São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Maurren Maggi
"O vídeo da cena de Maurren Maggi sendo premiada em Pequim poderia ser o ponto de partida de todas as aulas de civismo nas escolas do nosso país. Ela por si só já é quase suficiente para incutir nas crianças e nos jovens a atitude de respeito à grandeza de um país."
RUY ROCHA CUNHA (São Paulo, SP)

Algemas
"Parabenizo o delegado federal Jorge Barbosa Pontes pelo excelente artigo sobre a (não)utilização de algemas ("Algemas, "London cabs", súmula vinculante", ontem). Os argumentos são irrefutáveis.
Todos os dias são presas milhares de pessoas por este Brasil afora. Recebem algemas incontáveis presos anônimos, sem holofotes da TV, sem "espetacularização". Por que ninguém os defende? Sempre foi assim.
Apenas quando se percebeu que os ricos também estavam sendo presos é que surgiu a preocupação com a "dignidade" dos acusados.
Doutor Pontes, o senhor está de parabéns. Não permita que nossa esperança seja vencida pelo medo."
BEROALDO VALERIANO JUSTINO (Aracaju, SE)

Eleição
"Duas reportagens da Folha nesta semana. Com dois pesos e duas medidas.
A primeira foi o alto da página A8 (Brasil) de quinta-feira (21/8): "Alckmin deixou rombo de R$ 98 mi em SP". Tinha dois subtítulos: "Em 2001, Estado parou de pagar contribuição para o Pasep, mas STF obrigou governo a retomar pagamentos em 2003" e "Em maio de 2003, governo parcelou dívida de R$ 556,2 milhões até 2013; só em 2007 o Estado pagou uma parcela de R$ 90,7 milhões".
Em meia página, ela tem 621 cm2, uma infografia e uma foto do candidato, além de uma chamada na pág. A4, com outra foto dele, com a legenda "Geraldo Alckmin faz campanha na zona sul; tucano deixou rombo de R$ 98 mi em SP". Mais 157,5 cm2.
A segunda reportagem, "Petista deu prejuízo de R$ 23 mi à prefeitura por não pagar Pasep" (pág. A9 de ontem), não está no alto da página, não contém subtítulo nem foto ou infografia. Está abaixo da dobra do jornal, em duas colunas, com 234 cm2. A de Alckmin é quase quatro vezes maior, com 824,5 cm2.
Enquanto a primeira reportagem diz "Alckmin deixou rombo...", a segunda diz "Petista deu prejuízo...", sem citar o nome da ex-prefeita Marta Suplicy, candidata do PT hoje. Quem só ler o título da segunda reportagem, não saberá de quem se trata. E só quem ler o texto saberá da dívida de R$ 107,9 milhões da atual candidata do PT.
É lamentável o tratamento incorreto, do ponto de vista da técnica jornalística; desigual, no que tange à precisão da informação ao leitor; e estranho, quando se pensa na idoneidade de um dos maiores jornais do país."
EDSON APARECIDO, deputado federal (PSDB-SP), coordenador da campanha do partido à Prefeitura (São Paulo, SP)

 

"Em relação ao texto "TCE vê fraudes em convênios no Maranhão" (Brasil, 18/8), esclareço que não há nos autos do processo em trâmite no TSE nenhuma decisão que reconheça ter havido desvio de recursos públicos do Estado, mediante a celebração de convênios no ano de 2006, para serem utilizados na campanha eleitoral de Jackson Lago.
Os relatórios do TCE nunca poderiam afirmar que houve abuso eleitoral de quem quer que seja, haja vista que essa tarefa é confiada à Justiça Eleitoral.
Informo ainda que o TCE aprovou as contas do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) atinentes ao exercício de 2006.
Esclareço que o governador do Estado à época -José Reinaldo Tavares- foi oponente nas eleições majoritárias de 2002 do atual governador e que, nas eleições de 2006, seu partido tinha candidato próprio no primeiro turno da disputa -Edson Vidigal, ministro do STJ aposentado. De sorte que não subsiste nenhuma razão plausível para movimentação da máquina estatal em favor de Jackson Lago no referido pleito."
DANIEL LEITE, advogado de Jackson Kepler Lago, governador do Maranhão (São Luís, MA)

Resposta da jornalista Fernanda Odilla - O texto não diz que há decisão judicial. As auditorias do TCE foram anexadas ao processo do TSE por reforçarem as acusações. Quanto à afirmação de que Lago era adversário de Tavares, há imagens de vídeo anexadas ao processo com ambos dividindo palanque.

Educação
"Em relação ao editorial "Educação loteada" (Opinião, ontem), a Secretaria de Estado da Educação esclarece que, diferentemente do afirmado, de maneira nenhuma confirmou indicação política para os cargos de dirigentes de ensino.
Isso porque as escolhas são baseadas em critérios técnicos.
Há cerca de um mês, o governo do Estado anunciou certificação destes profissionais, fato não divulgado à época pela Folha.
Sobre os "péssimos resultados", na mesma edição deste editorial a Folha tem reportagem sobre a correção no Ideb, que coloca São Paulo como o melhor Estado na 4ª série.
Na 8ª série, está também em primeiro lugar. No ensino médio, é o quarto do Brasil."
DANILO VICENTE, coordenador de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (São Paulo, SP)

Opportunity "Em relação ao quadro publicado ao lado da reportagem "Acusado de suborno se contradiz em depoimento" (Brasil, ontem), Daniel Dantas e as empresas do Opportunity esclarecem que nunca efetuaram nenhum pagamento ilegal a quem quer que seja, e tampouco contrataram emissário para qualquer atividade ilícita."
CORIOLANO GATTO, assessoria de imprensa do Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)

Licença-maternidade
"Lula aprovará -a contragosto, devido aos gastos adicionais que implicará- a licença maior para as mães. Aprovará de olho na popularidade fácil.
O que não dá popularidade fácil é executar políticas sérias e eficientes de saúde, educação e segurança, por serem de longo prazo -além de exigirem competência.
Assim, por falta de competência e de ética e por sobra de imediatismo e de hipocrisia, vai-se levando a política oportunista e sem rumo, deixando intocadas as deficiências históricas que emperram o desenvolvimento da sociedade."
OTTFRIED KELBERT (Capão Bonito, SP)

Violência
"Depois de cinco horas de negociação da Polícia Militar com o senhor Roger Duarte Pinto ("Assaltante faz reféns e é morto com tiro na cabeça", Cotidiano, 21/), um foragido que efetuou disparos contra os PMs e ameaçou matar a refém, vem a Câmara do DF, por meio do deputado Rogério Ulysses (PSB), da Comissão de Direitos Humanos, investigar a ação da polícia.
Tenham paciência!"
EDIVELTON TADEU MENDES (São Paulo, SP)

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