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Maurren Maggi
"O vídeo da cena de Maurren
Maggi sendo premiada em Pequim
poderia ser o ponto de partida de
todas as aulas de civismo nas escolas do nosso país. Ela por si só já é
quase suficiente para incutir nas
crianças e nos jovens a atitude de
respeito à grandeza de um país."
RUY ROCHA CUNHA (São Paulo, SP)
Algemas
"Parabenizo o delegado federal
Jorge Barbosa Pontes pelo excelente artigo sobre a (não)utilização de
algemas ("Algemas, "London cabs",
súmula vinculante", ontem). Os argumentos são irrefutáveis.
Todos os dias são presas milhares
de pessoas por este Brasil afora. Recebem algemas incontáveis presos
anônimos, sem holofotes da TV,
sem "espetacularização". Por que
ninguém os defende? Sempre foi
assim.
Apenas quando se percebeu que
os ricos também estavam sendo
presos é que surgiu a preocupação
com a "dignidade" dos acusados.
Doutor Pontes, o senhor está de
parabéns. Não permita que nossa
esperança seja vencida pelo medo."
BEROALDO VALERIANO JUSTINO (Aracaju, SE)
Eleição
"Duas reportagens da Folha nesta semana. Com dois pesos e duas
medidas.
A primeira foi o alto da página A8
(Brasil) de quinta-feira (21/8):
"Alckmin deixou rombo de R$ 98
mi em SP". Tinha dois subtítulos:
"Em 2001, Estado parou de pagar
contribuição para o Pasep, mas
STF obrigou governo a retomar pagamentos em 2003" e "Em maio de
2003, governo parcelou dívida de
R$ 556,2 milhões até 2013; só em
2007 o Estado pagou uma parcela
de R$ 90,7 milhões".
Em meia página, ela tem 621 cm2,
uma infografia e uma foto do candidato, além de uma chamada na pág.
A4, com outra foto dele, com a legenda "Geraldo Alckmin faz campanha na zona sul; tucano deixou
rombo de R$ 98 mi em SP". Mais
157,5 cm2.
A segunda reportagem, "Petista
deu prejuízo de R$ 23 mi à prefeitura por não pagar Pasep" (pág. A9
de ontem), não está no alto da página, não contém subtítulo nem foto
ou infografia. Está abaixo da dobra
do jornal, em duas colunas, com
234 cm2. A de Alckmin é quase quatro vezes maior, com 824,5 cm2.
Enquanto a primeira reportagem
diz "Alckmin deixou rombo...", a segunda diz "Petista deu prejuízo...",
sem citar o nome da ex-prefeita
Marta Suplicy, candidata do PT hoje. Quem só ler o título da segunda
reportagem, não saberá de quem se
trata. E só quem ler o texto saberá
da dívida de R$ 107,9 milhões da
atual candidata do PT.
É lamentável o tratamento incorreto, do ponto de vista da técnica
jornalística; desigual, no que tange
à precisão da informação ao leitor;
e estranho, quando se pensa na idoneidade de um dos maiores jornais
do país."
EDSON APARECIDO, deputado federal (PSDB-SP),
coordenador da campanha do partido à Prefeitura
(São Paulo, SP)
"Em relação ao texto "TCE vê
fraudes em convênios no Maranhão" (Brasil, 18/8), esclareço que
não há nos autos do processo em
trâmite no TSE nenhuma decisão
que reconheça ter havido desvio de
recursos públicos do Estado, mediante a celebração de convênios
no ano de 2006, para serem utilizados na campanha eleitoral de Jackson Lago.
Os relatórios do TCE nunca poderiam afirmar que houve abuso
eleitoral de quem quer que seja, haja vista que essa tarefa é confiada à
Justiça Eleitoral.
Informo ainda que o TCE aprovou as contas do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) atinentes ao exercício de 2006.
Esclareço que o governador do
Estado à época -José Reinaldo Tavares- foi oponente nas eleições
majoritárias de 2002 do atual governador e que, nas eleições de
2006, seu partido tinha candidato
próprio no primeiro turno da disputa -Edson Vidigal, ministro do
STJ aposentado. De sorte que não
subsiste nenhuma razão plausível
para movimentação da máquina estatal em favor de Jackson Lago no
referido pleito."
DANIEL LEITE, advogado de Jackson Kepler Lago,
governador do Maranhão (São Luís, MA)
Resposta da jornalista Fernanda Odilla - O texto não diz que há
decisão judicial. As auditorias
do TCE foram anexadas ao processo do TSE por reforçarem as
acusações. Quanto à afirmação
de que Lago era adversário de
Tavares, há imagens de vídeo
anexadas ao processo com ambos dividindo palanque.
Educação
"Em relação ao editorial "Educação loteada" (Opinião, ontem), a
Secretaria de Estado da Educação
esclarece que, diferentemente do
afirmado, de maneira nenhuma
confirmou indicação política para
os cargos de dirigentes de ensino.
Isso porque as escolhas são baseadas em critérios técnicos.
Há cerca de um mês, o governo
do Estado anunciou certificação
destes profissionais, fato não divulgado à época pela Folha.
Sobre os "péssimos resultados",
na mesma edição deste editorial a
Folha tem reportagem sobre a correção no Ideb, que coloca São Paulo
como o melhor Estado na 4ª série.
Na 8ª série, está também em primeiro lugar. No ensino médio, é o
quarto do Brasil."
DANILO VICENTE, coordenador de comunicação da
Secretaria de Estado da Educação
(São Paulo, SP)
Opportunity
"Em relação ao quadro publicado
ao lado da reportagem "Acusado de
suborno se contradiz em depoimento" (Brasil, ontem), Daniel
Dantas e as empresas do Opportunity esclarecem que nunca efetuaram nenhum pagamento ilegal a
quem quer que seja, e tampouco
contrataram emissário para qualquer atividade ilícita."
CORIOLANO GATTO, assessoria de imprensa do Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)
Licença-maternidade
"Lula aprovará -a contragosto,
devido aos gastos adicionais que
implicará- a licença maior para as
mães. Aprovará de olho na popularidade fácil.
O que não dá popularidade fácil é
executar políticas sérias e eficientes
de saúde, educação e segurança, por
serem de longo prazo -além de exigirem competência.
Assim, por falta de competência e
de ética e por sobra de imediatismo
e de hipocrisia, vai-se levando a política oportunista e sem rumo, deixando intocadas as deficiências históricas que emperram o desenvolvimento da sociedade."
OTTFRIED KELBERT (Capão Bonito, SP)
Violência
"Depois de cinco horas de negociação da Polícia Militar com o senhor Roger Duarte Pinto ("Assaltante faz reféns e é morto com tiro
na cabeça", Cotidiano, 21/), um foragido que efetuou disparos contra
os PMs e ameaçou matar a refém,
vem a Câmara do DF, por meio do
deputado Rogério Ulysses (PSB),
da Comissão de Direitos Humanos,
investigar a ação da polícia.
Tenham paciência!"
EDIVELTON TADEU MENDES (São Paulo, SP)
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