São Paulo, domingo, 23 de agosto de 2009 |
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CARLOS HEITOR CONY A caneta e a bala
RIO DE JANEIRO - As sucessivas
crises que a classe política atravessa, seja no Legislativo, no Executivo
e até mesmo no Judiciário, colocam
uma velha questão em debate: o poder, qualquer tipo de poder, é corrupto por natureza? Ou com outras
palavras: o poder corrompe? Leitor atento e exigente, cujo nome agora não me ocorre, corrigiu o cronista, que, em texto recente, confundiu as bolas bíblicas de Noé e Lot. O leitor insiste numa retratação, e gostosamente dou-a. Noé é um cara, Lot, outro. O primeiro foi salvo do dilúvio com sua arca ecológica, e o segundo livrou-se da destruição de Sodoma e Gomorra, menos sua mulher, que olhou para trás e foi transformada em estátua de sal. Corrijo o meu erro antes de também me transformar numa estátua de sal. Texto Anterior: Brasília - Eliane Cantanhêde: Casa de Zumbis Próximo Texto: Emílio Odebrecht: O aquífero Guarani Índice |
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