São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Dilma na ONU
O discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia-Geral da ONU reflete o pensamento de um país identificado com a democracia e os direitos humanos, com projeção cada vez maior no cenário internacional, até em virtude de seu crescimento econômico. A criação do Estado palestino, a crítica aos países desenvolvidos e a necessidade de uma reforma na ONU -que permita maior representatividade dos seus países-membros, incluindo o Brasil- foram pontos altos de seu pronunciamento, evidenciando incontestável liderança.
ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

 


O governo brasileiro anseia há muito tempo por um assento de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o que não vai ser fácil.
Para que possamos conseguir essa cadeira, temos de nos definir como país sério, escolher entre apoiar e não apoiar ditadores, olhar para os direitos humanos, minimizar a miséria no país, ser mais firmes nas questões da democracia, deixar que a imprensa seja livre. Somente assim, quem sabe, chegaremos ao alcance de uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
ANGELA ALMEIDA SEGUNDO (Vitória, ES)

 

Parabéns à presidente Dilma Rousseff pela coragem de defender, em seu discurso na ONU, a criação do Estado da Palestina, necessidade urgente para a paz naquela região. Já o parcialíssimo presidente dos EUA, Barack Obama, diz que não se pode criar um Estado através de resolução da ONU, esquecendo-se de que Israel passou a existir assim, por meio de uma resolução. Tudo, portanto, não passa de sórdida manobra israelense e norte-americana para que os palestinos jamais tenham a sua pátria livre.
FERNANDO FARUK HAMZA (Rio de Janeiro, RJ)

Israel e Palestina
De explícita má-fé as tentativas de Israel de bloquear na ONU a criação do legítimo Estado palestino. E isso perdura há mais de 60 anos!
ELIA ALVES (Belo Horizonte, MG)

 


Em 1948, a ONU dividiu as terras da então Palestina, à época sob mandato britânico: uma parte seria Israel, e a outra, a Palestina. Israel estabeleceu-se, consolidou-se e é hoje um Estado moderno, única democracia efetiva no Oriente Médio.
Os árabes da época não aceitaram a divisão (e é por isso que hoje não existe um Estado palestino ao lado de Israel) e levantaram-se em armas (com o Egito, a Síria, a Jordânia e o Líbano) para jogar os judeus ao mar.
Mais de meio século depois, as motivações continuam as mesmas: uma parte dos palestinos (Hamas, em Gaza) quer acabar com Israel pelas armas, enquanto a outra (Fatah, na Cisjordânia) procura a mesma coisa, mas pela via político-diplomática. Impossível chegar a um acordo entre as partes nessa conjuntura. Será inútil forçar a criação (via ONU) de um Estado palestino que não declare explícita e sinceramente que aceitará conviver em paz com o vizinho Israel.
JAIME FREJLICH (Campinas, SP)

Justiça
A propósito do texto "CNJ e faxina da Justiça", de Fernando de Barros e Silva (Opinião, 18/9), é estarrecedora a manobra do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, de esvaziar e enfraquecer a atuação do Conselho Nacional de Justiça. Calcada em sofisma, a ideia de desestabilizar os pioneiros propósitos do CNJ é a constatação de um retrocesso piorado de protecionismo reacionário.
Criado para servir de amparo e anteparo ao jurisdicionado e à sociedade atados pelas mazelas do Poder Judiciário, o CNJ, com sua atuação e fiscalização, passou a incomodar os que, porventura, fomentam o corporativismo e o labirinto de suas nefastas consequências.
Ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, ao Ministério Público e à sociedade impõe-se refutar a despropositada manobra em comento, de modo a coibir que seja debilitada a saúde institucional e originária do CNJ.
ANTÔNIO CARLOS COSTA DE ALENCAR MARINHO, advogado (Salvador, BA)

Mídia
Não concordo com as palavras do secretário nacional de comunicação do PT, André Vargas ("O PT e a democratização da comunicação", "Tendências/Debates", ontem). Antes e acima de qualquer tentativa de interpretar a palavra "democratização" ou mesmo tentar mudar o seu sentido, é preciso riscar a palavra "corrupção" do dicionário da política brasileira, ora não mencionada no referido artigo.
Não há controle algum por "meia dúzia de famílias". Elas seguem, ao pé da letra, o mandamento constitucional da livre circulação de informação e, graças à iniciativa delas, é possível desvendar o que não deve ficar escondido. Doa a quem doer.
THAIS DE ABREU FERREIRA (Catanduva, SP)

Nova CPMF
Estamos todos estarrecidos com a qualidade da saúde pública no país, indigente de recursos que os governos dizem não ter de onde tirar. Por isso, defendo o retorno da CPMF, mas com duas novidades: a troca do nome do imposto e do contribuinte.
Proponho como nome "Contribuição Permanente sobre Montanhas Financeiras" e como contribuintes os bancos públicos e privados do Brasil. Basta 1% dos lucros destas instituições para resolvermos o problema. Talvez a única barreira seja a estranha gratidão que alguns políticos têm com a banca.
CLARILTON RIBAS (Florianópolis, SC)

 


Deixa-nos preocupados a ameaça da volta da CPMF. Segundo Valdo Cruz ("Embora não admita em público, governo tentará ressuscitar contribuição em 2012", Poder, ontem), é só questão de tempo para dar fôlego à presidente Dilma. A população brasileira deve ficar atenta.
JOAQUIM CARLOS DAS EIRAS (São Paulo, SP)

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