São Paulo, segunda-feira, 23 de novembro de 2009 |
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Battisti
"O destino de Cesare Battisti deve ser mesmo a permanência no Brasil. O jogo de empurra-empurra entre Judiciário e Executivo acena para isso, e o presidente Lula deverá prestigiar ainda uma decisão precipitada do ministro Tarso Genro. Quer ele seja criminoso comum, quer seja criminoso político, vamos ter mais um fora-da-lei em nosso país. Deveria haver, pelo menos, uma compensação: se ele é criminoso comum, poderiam as autoridades mandar para a Itália o "Marcola", do PCC, ou o Fernandinho Beira-Mar, do CV. Se ele é criminoso por motivos políticos, seria trocado por... bom, aí tem de ser alguém já do governo." SEBASTIÃO DE SOUZA PINTO (Jacareí, SP)
Celso Pitta
Armas
Notas fiscais
"A brilhante reportagem de Alan Gripp e Ranier Bragon é uma pequena mostra da podridão que impera no Legislativo brasileiro. Em qualquer país medianamente decente grande parte de nossos deputados estaria na cadeia. Aqui, ao contrário, eles inventam desculpas absolutamente inverossímeis para justificar o injustificável e, protegidos por leis que eles próprios criam, ficam imunes a punições e cada vez mais incentivados a fazer mais e mais e se "lixarem" para a opinião pública. Aqui é mesmo o reino da corrupção." ANTONIO CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FRANCO (São Paulo, SP)
É incorreta a afirmação de que o então presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves, "ïnventou um benefício quase secreto e indireto". A verba indenizatória não foi criada por ele. Já existia -e continua existindo- como prática administrativa em diversos parlamentos da Europa e dos Estados Unidos. A criação da verba indenizatória teve a finalidade de ordenar e dar transparência às despesas da atividade parlamentar, diferenciando salário dos gastos do exercício da função. A medida determinava que esses recursos fossem aplicados apenas em atividades diretamente relacionadas ao exercício parlamentar e previa rigoroso controle do uso dos mesmos, inclusive por meio de auditoria. O valor pago à época era de R$ 7.000, e não de R$ 15 mil, como publicado. Na gestão Aécio Neves, a Câmara criou o Código de Ética e Decoro Parlamentar, o Conselho de Ética, a Ouvidoria e a comissão por meio da qual podem ser apresentados projetos de iniciativa popular. E ainda pôs fim ao benefício da imunidade parlamentar para crimes comuns." HUGO TEIXEIRA, superintendente de imprensa do governo de MG (Belo Horizonte, MG)
Resposta dos jornalistas Fernando Rodrigues, Alan Gripp e
Ranier Bragon - A reportagem
trata do benefício criado por
Aécio Neves para a Câmara dos
Deputados, no Brasil. Não está
escrito que o governador mineiro tenha sido o autor da invenção em nível mundial. |
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