São Paulo, quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Irã
Sei do alto grau de dificuldade enfrentado pela imprensa mundial para obter reportagens com intelectuais iranianos. Assim, parabenizo a Folha e os jornalistas Flavio Rassekh e Aline Khoury pela ótima entrevista de ontem com o cineasta Jafar Panahi. Só quem conhece os filmes de Panahi notou a grande angústia oculta em suas palavras.
MARIA CAROLINA BIAZON DA CRUZ (São Paulo, SP)

Adoniran
Muito bom o artigo "Centenário sem torresmo", de Marcelo Coelho (Ilustrada, ontem), alusivo à música "Torresmo à Milanesa", do extraordinário compositor Adoniran Barbosa.
Vale lembrar que sua atuação discreta como ator e humorista foi amplamente compensada pela de letrista voltado a temas populares da São Paulo do momento, tendo sido tão fenomenal que até os cariocas o reconheceram como um grande sambista.
TARSIZO J. CERÂNTOLA (Ribeirão Preto, SP)

 

Na interessante resenha do livro "Trem das Onze - A Poética de Adoniran Barbosa", feita ontem por Marcelo Coelho, consta a frase do cantor e compositor de que "escrever errado é a coisa mais difícil que existe. Se não for do jeito certo, vira piada, vira deboche". E a frase se aplica a esse outro grande artista que é Lula.
Adoniran fez do vernáculo o que Lula fez do governo: uma paródia.
Saber fazer do jeito certo um governo errado não foi fácil.
PEDRO UBIRATAN MACHADO DE CAMPOS (Campinas, SP)

Corrupção
Tendencioso e ideológico o artigo do senhor Jorge Hage publicado em 14/12 ("Combate à corrupção no governo Lula").
Fala em transparência de gastos públicos, mas não explica como acessar os gastos com cartões corporativos do Executivo -que, com os aumentos expressivos no atual governo, virou uma caixa-preta das grandes.
Fala em punição a corruptos, mas nem comenta o mensalão.
Algum envolvido no mensalão está preso?
Fala em punição a empresas fraudadoras. E eu pergunto: Duda Mendonça, que afirmou ter recebido US$ 12 milhões de caixa dois do PT, teve rescindidos seus contratos com a Petrobras? E o PT, foi punido por fazer caixa dois? Também não.
Diz que 2,8 mil funcionários públicos foram demitidos, mas não comenta que outros 300 mil foram contratados.
O que se depreende do texto é que mudamos do "engavetador-geral" para um "controlador-geral do nada".
PEDRO MONTEIRO (Carapicuíba, SP)

Copa-2014
O caderno especial da Folha sobre as cidades-sedes da Copa-2014 foi muito feliz ao tratar do assunto com equilíbrio.
Passou longe da empolgação de políticos e interessados no evento, que estão dispostos a vender a alma para o diabo e levar o lucro sobre esse negócio.
Ficou longe também dos radicais que criticam a qualquer custo a realização da Copa no Brasil.
Como torcedor de futebol, fico muito feliz pelo fato de o Brasil sediar a Copa; como cidadão, fico muito preocupado; como brasileiro-torcedor-cidadão, chego à conclusão de que o mal maior dessa pátria amada está nos políticos, que, certos da impunidade, escoam nosso dinheiro pelo ralo e minam nossas esperanças de um país melhor.
EVERALDO VILELA DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

Lixo
O artigo "Sonífera ilha" ("Tendências/Debates", ontem) não esclarece como o bom paulistano deverá proceder para despejar o seu lixo. Terá de encaixotá-lo em caixas de papelão? Terá de ensacá-lo como se fosse entulho? Terá de ressuscitar as antigas latas (numa cidade onde se furtam tampas de bueiro) ou queimá-lo em via pública?
Vale lembrar que os americanos costumam triturar e escoar seu lixo com água potável, não podendo, portanto, servir de exemplo. E o saco de papel não dá nó nem resiste à água.
Aliás, os garis foram consultados sobre o método que consideram mais eficiente e higiênico? Enfim, todo cuidado é pouco para evitar bobagens públicas motivadas por indisfarçáveis interesses econômicos.
MARCIO CAMARGO FERREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)


Essa história de ateísmo já está ficando enervante. Afinal, quem quer ser ateu que o seja. E quem quer professar uma fé que a professe. Cada um é livre para crer ou descrer.
Mas esses ateístas que andam por aí, com seu fanatismo, na verdade professam também uma religião, ou a antirreligião, e em tudo se parecem com os crentes mais fanáticos.
Racionalmente falando, crer ou não crer em Deus é, antes de tudo, uma questão filosófica. E cada qual tem liberdade para exercer a sua própria "filosofia" bem como para ligá-la a uma religião qualquer -ou para não ligá-la a nenhuma...
JOARISTAVO DANTAS DE OLIVEIRA (São Carlos, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Ives Gandra da Silva Martins, Advocacia Gandra Martins (São Paulo, SP); Li Xiaoyu, conselheiro de imprensa da Embaixada da República Popular da China no Brasil (Brasília, DF); Alexandre Alfredo, GE Brasil (São Paulo, SP); Cosac Naify (São Paulo, SP); Pulsar Imagens (São Paulo, SP); Sonia Kessar Assessoria de Imprensa (São Paulo, SP).


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