São Paulo, quinta-feira, 24 de abril de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Cartões
"A respeito da reportagem "Notas fiscais expõem gastos miúdos e erros com cartão" (Brasil, 21/4), sobre uso de cartões corporativos, a assessoria de comunicação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres esclarece dois pontos.
1. Não foram transmitidas "versões" à repórter Andreza Matais. Ao contrário, foi-lhe oferecida a leitura do processo de prestação de contas do uso do cartão referente ao mês de agosto de 2006, mas ela não fez a leitura.
2. Foi transmitida à repórter a informação de que as despesas referentes à assessora da ministra não geraram nenhum ônus ao erário, tendo sido custeadas pela própria.
Tudo é comprovável pelo exame do processo supracitado."
GUTO PIRES, coordenador de comunicação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Andreza Matais - As versões apresentadas pela assessoria estão registradas em e-mail encaminhado à Folha e em conversas gravadas. O dado do processo citado foi contemplado no texto.

Incra
"Em relação à reportagem "TCU multa repasse irregular do Incra" (Brasil, 23/4), a assessoria de imprensa do Incra informa que seu presidente, Rolf Hackbart, foi notificado de decisão do Tribunal de Contas da União e apresentará recurso no prazo regulamentar.
O objeto pactuado no convênio em discussão foi cumprido, e o recurso foi aplicado dentro do Programa Nacional de Reforma Agrária."
MANOELA FRADE, assessora de imprensa do Incra (Brasília, DF)

Deus
"Em sabatina na Folha, o deputado federal Ciro Gomes disse agradecer a Deus por não ter sido eleito em 2002 para a Presidência da República.
O deputado pode ter a certeza de que eu também agradeço a Deus pelo mesmo motivo. E olha que não votei em Luiz Inácio."
ADILSON MINOSSI DE OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

Floresta
"Em relação à reportagem "Novo zoneamento amplia áreas protegidas em Mato Grosso" (Ciência, 21/ 4), informo que a proposta de zoneamento a ser enviada à Assembléia Legislativa do Estado incorpora princípios definidos pela Comissão Nacional do Zoneamento Econômico-Ecológico e diretrizes sociais do MT+20, um plano estratégico de longo prazo para Mato Grosso.
Erram aqueles que pensam ser a apresentação do zoneamento uma resposta do governo Maggi à recente divulgação dos dados sobre o desmatamento na Amazônia. Esta é uma proposta que vem sendo construída e discutida desde o final da década de 80, com investimentos expressivos não só de recursos financeiros, que são públicos, mas também de recursos técnicos, representados pela força de trabalho dos servidores que há anos se dedicam à sua elaboração."
FLÁVIA NOGUEIRA, Casa Civil do governo de Mato Grosso (Cuiabá, MT)

Resposta do jornalista Rodrigo Vargas - Em nenhum momento a reportagem afirmou, sugeriu ou inferiu que o zoneamento proposto seja uma resposta à divulgação dos dados de desmatamento do Inpe. Diz apenas que a discussão se arrasta por quase duas décadas, como aponta a missivista.

Unifesp
"Ao contrário do publicado no texto "TCU cobra R$ 140 mil do reitor da Unifesp" (Brasil, 23/4), a Unifesp esclarece que o Tribunal de Contas da União não está cobrando nenhum valor do reitor.
Como informado à editoria de Brasil e à jornalista Lilian Christofoletti, por meio de nota enviada em 17/4, a Unifesp reafirma que existe no TCU apenas um procedimento de fiscalização em fase preliminar de instrução. Os dados levantados até o momento não chegaram a ser analisados por ministro do TCU e não integram nenhum processo no tribunal.
A Unifesp informa que o TCU não enviou nenhuma notificação ao reitor ou a qualquer outro integrante do corpo docente."
LUIZ CARLOS LOPES, assessoria de imprensa da Unifesp (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Lilian Christofoletti - Ao contrário do que informa o missivista, os auditores do TCU enviaram comunicado a cada um dos 47 professores para que, em 15 dias, a contar da data da notificação, apresentem uma defesa ou recolham aos cofres da Unifesp a diferença entre o salário do regime de 40 horas e o de dedicação exclusiva, em valor atualizado e acrescido de encargos legais. O relatório foi remetido à Procuradoria da República, que apura eventual improbidade administrativa.

Isabella
"Gosto de livros históricos. Li "Pilares da Terra" e, no momento, entretenho-me com "World without End" (ainda não traduzido).
O livro descreve a vida lá pelos idos de 1.100 a 1.300 na Inglaterra, que, na falta de baladas, de internet e de TV, festa mesmo era assistir a linchamentos ou enforcamentos. Tempos passados.
Hoje vemos um Estado fraco, que permite que pessoas se amontoem em frente da casa dos pais e avós da criança assassinada e façam o linchamento. Pergunto: esse povo não tem o que fazer?"
PAULO REIMANN (Cotia, SP)

"Discordo do grande Clóvis Rossi ("Um certo gosto de sangue", Opinião, 22/4).
O povo está em cima do pai e da madrasta da menina porque a mídia está lá, fazendo a cobertura escandalosa do triste fato. Não estivesse a mídia lá, a maioria daqueles que estão à espreita nos locais dos fatos estaria em sua casa, descansando."
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

Saúde
"O SUS faz 20 anos -e 18 de regulamentação. E não merece homenagem. O Conselho Municipal de Saúde é formado por corriola de prefeito. O correto seria um Conselho Fiscal de Saúde, formado por um membro de cada classe representativa da sociedade, com tripla missão: um olho no prefeito, outro no que estabelecer ou eliminar para o progresso da saúde e um terceiro na medicina particular. Nesta, cria-se, automaticamente, um conflito sadio: de um lado, o Conselho Fiscal, o secretário municipal de Saúde, o prefeito, a chefia de serviços médicos públicos; de outro, a sociedade médica local (eufemismo para sindicato patronal).
Desde a década de 50 se sabe que hospital é a empresa mais difícil de ser gerida, exigindo especialistas em administração hospitalar. É preciso um corpo de assessores qualificados. Antes de 64 ainda se "fabricavam" especialistas em administração hospitalar. De lá para cá, nada.
A remuneração do médico tem que começar com seis salários mínimos por quatro horas diárias, com triênio, qüinqüênio."
LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA, médico, especialista em administração hospitalar (Rio de Janeiro, RJ)

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