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PAINEL DO LEITOR
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Cartões
"A respeito da reportagem "Notas
fiscais expõem gastos miúdos e erros com cartão" (Brasil, 21/4), sobre uso de cartões corporativos, a
assessoria de comunicação da Secretaria Especial de Políticas para
as Mulheres esclarece dois pontos.
1. Não foram transmitidas "versões" à repórter Andreza Matais. Ao
contrário, foi-lhe oferecida a leitura
do processo de prestação de contas
do uso do cartão referente ao mês
de agosto de 2006, mas ela não fez a
leitura.
2. Foi transmitida à repórter a informação de que as despesas referentes à assessora da ministra não
geraram nenhum ônus ao erário,
tendo sido custeadas pela própria.
Tudo é comprovável pelo exame
do processo supracitado."
GUTO PIRES, coordenador de comunicação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres
da Presidência da República (Brasília, DF)
Resposta da jornalista Andreza
Matais - As versões apresentadas
pela assessoria estão registradas em e-mail encaminhado à
Folha e em conversas gravadas.
O dado do processo citado foi
contemplado no texto.
Incra
"Em relação à reportagem "TCU
multa repasse irregular do Incra"
(Brasil, 23/4), a assessoria de imprensa do Incra informa que seu
presidente, Rolf Hackbart, foi notificado de decisão do Tribunal de
Contas da União e apresentará recurso no prazo regulamentar.
O objeto pactuado no convênio
em discussão foi cumprido, e o recurso foi aplicado dentro do Programa Nacional de Reforma Agrária."
MANOELA FRADE, assessora de imprensa do Incra
(Brasília, DF)
Deus
"Em sabatina na Folha, o deputado federal Ciro Gomes disse agradecer a Deus por não ter sido eleito
em 2002 para a Presidência da República.
O deputado pode ter a certeza de
que eu também agradeço a Deus
pelo mesmo motivo. E olha que não
votei em Luiz Inácio."
ADILSON MINOSSI DE OLIVEIRA (Florianópolis, SC)
Floresta
"Em relação à reportagem "Novo
zoneamento amplia áreas protegidas em Mato Grosso" (Ciência, 21/
4), informo que a proposta de zoneamento a ser enviada à Assembléia Legislativa do Estado incorpora princípios definidos pela Comissão Nacional do Zoneamento
Econômico-Ecológico e diretrizes
sociais do MT+20, um plano estratégico de longo prazo para Mato
Grosso.
Erram aqueles que pensam ser a
apresentação do zoneamento uma
resposta do governo Maggi à recente divulgação dos dados sobre o
desmatamento na Amazônia.
Esta é uma proposta que vem
sendo construída e discutida desde
o final da década de 80, com investimentos expressivos não só de recursos financeiros, que são públicos, mas também de recursos técnicos, representados pela força de
trabalho dos servidores que há anos
se dedicam à sua elaboração."
FLÁVIA NOGUEIRA, Casa Civil do governo de Mato
Grosso (Cuiabá, MT)
Resposta do jornalista Rodrigo
Vargas - Em nenhum momento
a reportagem afirmou, sugeriu
ou inferiu que o zoneamento
proposto seja uma resposta à
divulgação dos dados de desmatamento do Inpe. Diz apenas
que a discussão se arrasta por
quase duas décadas, como
aponta a missivista.
Unifesp
"Ao contrário do publicado no
texto "TCU cobra R$ 140 mil do reitor da Unifesp" (Brasil, 23/4), a
Unifesp esclarece que o Tribunal de
Contas da União não está cobrando
nenhum valor do reitor.
Como informado à editoria de
Brasil e à jornalista Lilian Christofoletti, por meio de nota enviada
em 17/4, a Unifesp reafirma que
existe no TCU apenas um procedimento de fiscalização em fase preliminar de instrução. Os dados levantados até o momento não chegaram a ser analisados por ministro
do TCU e não integram nenhum
processo no tribunal.
A Unifesp informa que o TCU
não enviou nenhuma notificação
ao reitor ou a qualquer outro integrante do corpo docente."
LUIZ CARLOS LOPES, assessoria de imprensa da
Unifesp (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Lilian
Christofoletti - Ao contrário do
que informa o missivista, os auditores do TCU enviaram comunicado a cada um dos 47
professores para que, em 15
dias, a contar da data da notificação, apresentem uma defesa
ou recolham aos cofres da Unifesp a diferença entre o salário
do regime de 40 horas e o de dedicação exclusiva, em valor
atualizado e acrescido de encargos legais. O relatório foi remetido à Procuradoria da República, que apura eventual improbidade administrativa.
Isabella
"Gosto de livros históricos. Li "Pilares da Terra" e, no momento, entretenho-me com "World without
End" (ainda não traduzido).
O livro descreve a vida lá pelos
idos de 1.100 a 1.300 na Inglaterra,
que, na falta de baladas, de internet
e de TV, festa mesmo era assistir a
linchamentos ou enforcamentos.
Tempos passados.
Hoje vemos um Estado fraco, que
permite que pessoas se amontoem
em frente da casa dos pais e avós da
criança assassinada e façam o linchamento.
Pergunto: esse povo não tem o
que fazer?"
PAULO REIMANN (Cotia, SP)
"Discordo do grande Clóvis Rossi
("Um certo gosto de sangue", Opinião, 22/4).
O povo está em cima do pai e da
madrasta da menina porque a mídia está lá, fazendo a cobertura escandalosa do triste fato. Não estivesse a mídia lá, a maioria daqueles
que estão à espreita nos locais dos
fatos estaria em sua casa, descansando."
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)
Saúde
"O SUS faz 20 anos -e 18 de regulamentação. E não merece homenagem.
O Conselho Municipal de Saúde é
formado por corriola de prefeito. O
correto seria um Conselho Fiscal de
Saúde, formado por um membro de
cada classe representativa da sociedade, com tripla missão: um olho no
prefeito, outro no que estabelecer
ou eliminar para o progresso da
saúde e um terceiro na medicina
particular. Nesta, cria-se, automaticamente, um conflito sadio: de um
lado, o Conselho Fiscal, o secretário
municipal de Saúde, o prefeito, a
chefia de serviços médicos públicos; de outro, a sociedade médica
local (eufemismo para sindicato patronal).
Desde a década de 50 se sabe que
hospital é a empresa mais difícil de
ser gerida, exigindo especialistas
em administração hospitalar. É
preciso um corpo de assessores
qualificados. Antes de 64 ainda se
"fabricavam" especialistas em administração hospitalar. De lá para cá,
nada.
A remuneração do médico tem
que começar com seis salários mínimos por quatro horas diárias,
com triênio, qüinqüênio."
LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA, médico, especialista em
administração hospitalar (Rio de Janeiro, RJ)
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