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R$ 12 mil
"Um detalhe que chama a atenção é o salário do suposto mordomo
de Roseana Sarney: R$ 12 mil.
Sou engenheiro, formado há 30
anos pela Escola Politécnica da
USP, e acho que errei de profissão.
Quero ser motorista ou mordomo
pelo Senado. Basta olhar a bolsa de
salários publicada por esta Folha
para ver que um salário desses está
longe da realidade de um profissional de engenharia."
RICARDO ABRAHÃO (Ribeirão Preto, SP)
"Se José Sarney, família e asseclas estão envolvidos em todos os tipos de ilicitudes no Senado, imaginem no Estado do Maranhão, onde
são os donos."
OSWALDO BAPTISTA PEREIRA FILHO
(Campinas, SP)
Congresso
"A Folha deveria fazer um caderno de escândalos. Só seria retirado
o escândalo depois de apurado.
Faria concorrência aos classificados de domingo."
NELSON JAROSLAVSKY (São José do Rio Preto, SP)
Planos
"Até a alguns anos eu vivia com a
sensação de que o sistema tinha
planos de extinguir a classe média.
Planos de transformar, pelo arrocho, todos em pobres. E os que já
fossem pobres morreriam de fome.
Hoje tenho certeza de que o sistema alterou convenientemente os
planos, pois entendeu que é muito
mais sábio manter a pobreza em
seu lugar e a classe média operante,
porque, afinal, alguém tem de produzir, consumir e gerar recursos.
Assim, os pobres continuam integrando a base miserável de sustentação política da plutocracia, e a
classe média, que deveria passar a
ser conhecida como "classe do
meio", segue sendo o bufê onde as
oligarquias se servem."
NEREU AUGUSTO DE GANTER PEPLOW (Curitiba, PR)
Trabalhadores da cana
"Há muito se discute a condição
de trabalho dos cortadores de cana.
Mas, em 2005, foi aprovada a norma que impõe aos empregadores
rurais tudo o que foi acordado entre
o presidente da República e os usineiros: fornecer equipamento de
proteção individual, água potável e
áreas de vivência para alimentação,
entre outros direitos.
Não tem sentido fazer acordo para cumprir o que já é dever ("Usina
não será obrigada a dar comida a
cortadores de cana", Dinheiro,
19/ 6). Parece que o governo federal
não tem interesse em fazer cumprir as exigências e punir os usineiros, principalmente porque, em vez
de aplicar punição administrativa
(multa) mais rigorosa prevista na
lei dos trabalhadores rurais, opta
pela mais branda, prevista na CLT
(com entendimento ou justificativa
que assusta qualquer calouro do
curso de direito)."
PAULO PAUPITZ JÚNIOR (Araçatuba, SP)
Araguaia
"Em relação à reportagem "Pode
haver injustiças em indenizações
no Araguaia, diz União" (Brasil,
20/6), a Comissão de Anistia informa que todas as 44 indenizações
concedidas aos camponeses da região do Araguaia, no último dia 18,
são justas e adequadas à lei. Não há
falhas nesse processo, cujo trabalho levou dois anos e incluiu a tomada de 287 depoimentos, in loco,
de moradores e testemunhas do
episódio. Todos os processos administrativos estão à disposição da sociedade brasileira.
Os 40 indeferimentos são fruto
do trabalho rigoroso desta comissão em conceder indenizações apenas diante de alegações devidamente comprovadas.
Causou estranheza a cobertura
deste jornal no dia 19, com a reportagem "União indeniza 44 moradores do Araguaia, mas frustra 260",
que destoa da descrição dos fatos
realizada por todos os outros meios
de comunicação e agências internacionais presentes, pois deu ênfase
ao episódico, e não ao grande fato
histórico de o Brasil, pela primeira
vez, reconhecer os erros cometidos
contra camponeses do Araguaia,
pedindo-lhes desculpas oficiais."
PAULO ABRÃO PIRES JÚNIOR , presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça
(Brasília, DF)
Resposta do jornalista Sérgio
Torres - Em conversa com a Folha no dia 19, o missivista falou
na possibilidade de injustiça
diante da ausência de documentos por parte dos requerentes
-injustiça em relação a quem
estava sendo beneficiado e a
quem não foi concedida a indenização. A reportagem do dia 19
citou o pedido de desculpas do
ministro Tarso Genro.
Petrobras
"A Petrobras reitera que o ex-funcionário Geovane de Morais foi
demitido por justa causa devido às
evidências de quebra de confiança e
de desrespeito aos procedimentos
da companhia, e não por "suspeita
de desvio de recursos", como informado pela Folha no texto "Petrobras tira gerente que gastou R$151
mi" (Brasil, 22/6). A demissão foi
fruto de mecanismos internos de
controle, e não de denúncias.
O ex-empregado de carreira não
é ligado ao PT baiano ou ao sindicato dos petroleiros e químicos da Bahia. O Ministério Público e a CGU
já foram informados do caso.
Essa informação já foi repassada
a Folha e está expressa na íntegra
da resposta: "As irregularidades serão encaminhadas ao Ministério
Público e à CGU, que foram informados do caso pela Petrobras, das
medidas internas adotadas e da
análise sobre indícios de irregularidades, que deverá ser concluída em
180 dias".
A Folha não informou quando a
reportagem seria publicada, como
combinado, para que as perguntas e
respostas entrassem no blog Fatos
e Dados."
LUCIO PIMENTEL , gerente de imprensa da comunicação institucional da Petrobras
(Rio de Janeiro, RJ)
Resposta dos jornalistas Leonardo Souza e Hudson Corrêa -
Sindicância sobre a gestão do
ex-funcionário constatou "indícios de pagamentos sem a devida entrega dos serviços contratados" -um dos motivos de sua
demissão. Morais é ligado a sindicalistas petistas da Bahia, como o deputado federal Luiz Alberto, o assessor especial da
presidência da Petrobras Rosemberg Pinto e o vereador
Moisés Rocha (Salvador).
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