São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

R$ 12 mil
"Um detalhe que chama a atenção é o salário do suposto mordomo de Roseana Sarney: R$ 12 mil. Sou engenheiro, formado há 30 anos pela Escola Politécnica da USP, e acho que errei de profissão.
Quero ser motorista ou mordomo pelo Senado. Basta olhar a bolsa de salários publicada por esta Folha para ver que um salário desses está longe da realidade de um profissional de engenharia."
RICARDO ABRAHÃO (Ribeirão Preto, SP)

 

"Se José Sarney, família e asseclas estão envolvidos em todos os tipos de ilicitudes no Senado, imaginem no Estado do Maranhão, onde são os donos."
OSWALDO BAPTISTA PEREIRA FILHO (Campinas, SP)

Congresso
"A Folha deveria fazer um caderno de escândalos. Só seria retirado o escândalo depois de apurado.
Faria concorrência aos classificados de domingo."
NELSON JAROSLAVSKY (São José do Rio Preto, SP)

Planos
"Até a alguns anos eu vivia com a sensação de que o sistema tinha planos de extinguir a classe média.
Planos de transformar, pelo arrocho, todos em pobres. E os que já fossem pobres morreriam de fome.
Hoje tenho certeza de que o sistema alterou convenientemente os planos, pois entendeu que é muito mais sábio manter a pobreza em seu lugar e a classe média operante, porque, afinal, alguém tem de produzir, consumir e gerar recursos.
Assim, os pobres continuam integrando a base miserável de sustentação política da plutocracia, e a classe média, que deveria passar a ser conhecida como "classe do meio", segue sendo o bufê onde as oligarquias se servem."
NEREU AUGUSTO DE GANTER PEPLOW (Curitiba, PR)

Trabalhadores da cana
"Há muito se discute a condição de trabalho dos cortadores de cana.
Mas, em 2005, foi aprovada a norma que impõe aos empregadores rurais tudo o que foi acordado entre o presidente da República e os usineiros: fornecer equipamento de proteção individual, água potável e áreas de vivência para alimentação, entre outros direitos.
Não tem sentido fazer acordo para cumprir o que já é dever ("Usina não será obrigada a dar comida a cortadores de cana", Dinheiro, 19/ 6). Parece que o governo federal não tem interesse em fazer cumprir as exigências e punir os usineiros, principalmente porque, em vez de aplicar punição administrativa (multa) mais rigorosa prevista na lei dos trabalhadores rurais, opta pela mais branda, prevista na CLT (com entendimento ou justificativa que assusta qualquer calouro do curso de direito)."
PAULO PAUPITZ JÚNIOR (Araçatuba, SP)

Araguaia
"Em relação à reportagem "Pode haver injustiças em indenizações no Araguaia, diz União" (Brasil, 20/6), a Comissão de Anistia informa que todas as 44 indenizações concedidas aos camponeses da região do Araguaia, no último dia 18, são justas e adequadas à lei. Não há falhas nesse processo, cujo trabalho levou dois anos e incluiu a tomada de 287 depoimentos, in loco, de moradores e testemunhas do episódio. Todos os processos administrativos estão à disposição da sociedade brasileira.
Os 40 indeferimentos são fruto do trabalho rigoroso desta comissão em conceder indenizações apenas diante de alegações devidamente comprovadas.
Causou estranheza a cobertura deste jornal no dia 19, com a reportagem "União indeniza 44 moradores do Araguaia, mas frustra 260", que destoa da descrição dos fatos realizada por todos os outros meios de comunicação e agências internacionais presentes, pois deu ênfase ao episódico, e não ao grande fato histórico de o Brasil, pela primeira vez, reconhecer os erros cometidos contra camponeses do Araguaia, pedindo-lhes desculpas oficiais."
PAULO ABRÃO PIRES JÚNIOR , presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Sérgio Torres - Em conversa com a Folha no dia 19, o missivista falou na possibilidade de injustiça diante da ausência de documentos por parte dos requerentes -injustiça em relação a quem estava sendo beneficiado e a quem não foi concedida a indenização. A reportagem do dia 19 citou o pedido de desculpas do ministro Tarso Genro.

Petrobras
"A Petrobras reitera que o ex-funcionário Geovane de Morais foi demitido por justa causa devido às evidências de quebra de confiança e de desrespeito aos procedimentos da companhia, e não por "suspeita de desvio de recursos", como informado pela Folha no texto "Petrobras tira gerente que gastou R$151 mi" (Brasil, 22/6). A demissão foi fruto de mecanismos internos de controle, e não de denúncias.
O ex-empregado de carreira não é ligado ao PT baiano ou ao sindicato dos petroleiros e químicos da Bahia. O Ministério Público e a CGU já foram informados do caso.
Essa informação já foi repassada a Folha e está expressa na íntegra da resposta: "As irregularidades serão encaminhadas ao Ministério Público e à CGU, que foram informados do caso pela Petrobras, das medidas internas adotadas e da análise sobre indícios de irregularidades, que deverá ser concluída em 180 dias".
A Folha não informou quando a reportagem seria publicada, como combinado, para que as perguntas e respostas entrassem no blog Fatos e Dados."
LUCIO PIMENTEL , gerente de imprensa da comunicação institucional da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta dos jornalistas Leonardo Souza e Hudson Corrêa - Sindicância sobre a gestão do ex-funcionário constatou "indícios de pagamentos sem a devida entrega dos serviços contratados" -um dos motivos de sua demissão. Morais é ligado a sindicalistas petistas da Bahia, como o deputado federal Luiz Alberto, o assessor especial da presidência da Petrobras Rosemberg Pinto e o vereador Moisés Rocha (Salvador).

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: José Aníbal: A invenção dos programas sociais

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.