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Governo Lula
Há quem diga, com propriedade, que o governo petista dá ao
pobre o Bolsa Família enquanto
fornece aos ricos, sem muita
transparência e com juros baixíssimos, os milhões do BNDES.
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)
Eleições
De que adianta o TSE aplicar
multas de R$ 5.000, R$ 3.000 ou
R$ 2.000 aos presidenciáveis por
propaganda política ilegal? Esses valores podem ser chamados
de "dinheiro de pinga", pago pelos "infratores" sem dor alguma.
DAVI CASALE ARAGON (Ribeirão Preto, SP)
Pensei que o candidato Serra
houvesse atingido o fundo do
poço ao declarar apoio às sandices proferidas pelo seu vice.
Agora, leio ele dizendo que a
escolha do vice -Indio- foi
"ideológica" ("Vice de Dilma é
"mercadoria", diz Serra", Poder,
ontem). E a tal chapa puro-sangue, o que era então?
Espero que o desespero não o
leve a afundar ainda mais. Afinal,
e apesar de tudo, ele "ainda" tem
um nome a zelar.
LUIZ ANTONIO ESCANFERLA (Monte Aprazível, SP)
O editorial "Educação e democracia" (ontem) erra em muito ao
defender o voto de analfabetos.
Como mesário e presidente de
seção, em todas as eleições desde 2000, aprendi que, além de os
analfabetos serem pessoas facilmente manipuláveis, muitas vezes decidindo o voto minutos antes de adentrar a seção, têm
grandes dificuldades em operar
a urna eletrônica, e não raro acabam votando em candidato diverso daquele que desejavam.
A única solução é atacar o
analfabetismo, aí sim garantindo
a todos os cidadãos o exercício
do direito de votar.
Além disso, a qualidade de
nossos representantes só irá melhorar quando cair a obrigação
do voto. Assim, somente os mais
conscientes e mais bem-informados irão às urnas.
LUCIANO N. MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)
Caso Bruno
Faço minhas as palavras de
Ruy Castro ("Pressa em condenar", Opinião, ontem).
O episódio é lamentável e triste,
por isso mesmo deve ser tratado
no estrito cumprimento da lei.
Não podemos querer ser investigadores e juízes ao mesmo tempo,
sob pena de voltarmos ao tempo
das cavernas.
GUILLERMO RAFAEL D. IBAÑEZ (São Paulo, SP)
Educação
Cada vez mais vemos "crianças" de 25 anos ou mais envolvidas em delitos, como o que resultou na morte do filho da atriz Cissa Guimarães. Dirigindo um carro com várias multas por excesso
de velocidade, atropelou, deixou
o local sem socorrer a vítima. E
foi o papai que levou o carro ao
mecânico na manhã seguinte
("Carro foi para oficina antes da
perícia", Cotidiano, ontem), tentando um conserto rápido do carro dirigido pelo filhinho que havia matado uma pessoa. É uma geração de bebês que não crescem e
têm seus "deslizes" acobertados
por papais zelosos. Faz pensar:
que educação as famílias estão
dando aos seus filhos? Houve um
tempo, acreditem, em que um homem de 25 anos era um adulto.
RENATA CORTE MARTINHO (Jundiaí, SP)
Juro
Os leitores da Folha já podiam
concluir antecipadamente -nos
dias que antecederam a reunião
do Comitê de Política Monetária
(Copom)-, com as informações
trazidas pelo jornal, o que apenas
três analistas previram para o aumento da taxa em 0,5 ponto percentual ("Surpresa no mercado",
"Toda Mídia", ontem). Parabéns
ao brilhantismo e à independência de seu jornalismo econômico.
LUIZ G. DE ALMEIDA MELLO (São Paulo, SP)
Copa-2014
Em relação à reportagem "Fiscalização da Copa-14 tem atraso"
(Esporte, 21/7), a Infraero discorda da afirmação de que "nenhum
projeto de aeroporto ou transporte
urbano foi iniciado no prazo". De
acordo com o planejamento, os investimentos na reforma do Terminal 1 e na finalização do Terminal
2 do Aeroporto do Galeão foram
iniciados em setembro de 2008.
Outra obra em execução é a do sistema de pistas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, retomada
em maio.
LÉA CAVALLERO , superintendente de marketing e
comunicação social da Infraero (Brasília, DF)
RESPOSTA DO JORNALISTA DIMMI AMORA - O
texto citava obras que deveriam
ser iniciadas até junho deste ano
e excluía os aeroportos do Galeão e de Natal, cujos trabalhos
já haviam começado. Sobre Guarulhos, leia "Erramos".
Pacaembu
Na reportagem "Corinthians já
põe Pacaembu no passado" (Esporte, 21/7), o repórter Eduardo
Ohata afirma: "A associação Viva
Pacaembu tem se manifestado
contra a maneira que o futebol no
Pacaembu influi no dia a dia dos
moradores da região. Reclamam
do barulho por conta dos fogos de
artifício e do trânsito pesado".
A Associação Viva Pacaembu
por São Paulo jamais se manifestou contra a realização dos jogos
de futebol no Estádio do Pacaembu. Suas reivindicações aos órgãos públicos são para que cumpram e façam cumprir as leis no
que diz respeito à preservação do
patrimônio histórico, presença de
"flanelinhas", horário noturno
avançado dos jogos, o que contraria os interesses dos torcedores,
excesso de barulho após as 22h,
estacionamento irregular, vandalismo e outras irregularidades.
SERGIO LIVOVSCHI , diretor jurídico da Associação
Viva Pacaembu por São Paulo (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO JORNALISTA EDUARDO OHATA - A
informação de que a associação
se manifesta contra o barulho
excessivo por conta dos fogos de
artifício e trânsito pesado foi colhida pela reportagem com autoridades do município. A reportagem não diz que a associação é
contra os jogos no Pacaembu.
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