São Paulo, segunda-feira, 24 de setembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Renan
"Não acreditei quando li na Folha artigo escrito pelo ainda senador Renan Calheiros ("Vozes isoladas", seção "Tendências/Debates'). Com coragem, comecei a ler o texto, mas interrompi no terceiro parágrafo, pois me senti nauseado. Esse rapaz, que nunca primou pela ética e pelos bons costumes, agora vem nos falar de cidadania, desigualdade e democracia. Justamente ele que, ao longo da vida, vem personificando o escárnio e a hipocrisia dos costumes quer agora nos dar lições de boa política? O cidadão brasileiro não merece tanto. É lamentável a Folha disponibilizar espaço a esse falastrão."
MOACIR ALVES BORGES (São José do Rio Preto, SP)
 

"Nada a censurar quanto à oportunidade proporcionada ao lamentável homem público de se manifestar. Todo bandido tem direito de defesa, e se o direito não for concedido, o processo pode ser anulado. Vozes isoladas, senador, são as que impediram sua cassação. Vozes coerentes, objetivas e predominantes são as que se fizeram e se fazem ouvir nas ruas. Tenha alguma dignidade, se é que isso lhe é possível, e permita que, nos outros processos que lhe estão reservados, a votação seja aberta. Queremos ver se, nas referidas votações, existirão outros 40 que darão a cara para bater. Com o voto aberto, Vossa Excelência pode preparar sua sepultura política. Voto secreto, no seu caso, é dar arma ao covarde que não se apresenta ao seu eleitorado e à população."
CLÁUDIO GILBERTO PATRÍCIO ARROYO (Monte Azul Paulista, SP)
 

"Renan Calheiros, triste mesmo é o país que sucumbe a apelos corporativistas e chantagens pessoais realizadas dentro do próprio Senado pelos senadores. É melhor o Senado deixar de existir do que passar a vergonha dos últimos dias."
VERA SIMONSEN (São Paulo, SP)
 

"Como assinante da Folha há quase 20 anos, venho discordar do espaço dado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que simplesmente vinha e vem achincalhando a imprensa, como se fosse esta a culpada por seus desvios de conduta. Além do que, o artigo não contribui em nada para estimular o debate dos problemas. O espaço da página A3 deve ser destinado em primeiro lugar às pessoas ilibadas, que possam fornecer conhecimentos confiáveis. Aos domingos, principalmente, precisamos de uma leitura digna."
BIBIANO RIBEIRO GONÇALVES JUNIOR (Votuporanga, SP)
 

"Na França, o processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com Luís 14, conhecido como "Rei Sol': a ele atribui-se a frase "o Estado sou eu". Renan é o "Rei Sol" do nosso Senado: "O Senado sou eu". E viva o rei!"
JOSÉ ROBERTO VIEIRA DE MORAES (Piracicaba, SP)

Ano eleitoral
Li a reportagem "Dilma promete canteiro de obras no ano eleitoral" (Brasil, 21/9). Tendo em vista que, pelo calendário eleitoral e de acordo com a legislação, de dois em dois anos há eleição no Brasil, o jornal acha que, de dois em dois anos, devem ser suspensas as obras públicas em andamento e nenhuma deve ser iniciada para não coincidir com as eleições? É isso mesmo?"
SUE SAPHIRA (São Paulo, SP)

Vitrine
"Adorei o caderno Vitrine e me encantei com as pechinchas de Danuza Leão. Por favor, continuem e não se esqueçam do interior."
ELIANE RATIER (Ribeirão Preto, SP)

Invasão da PUC
"Fiquei estarrecido com as declarações do coronel Erasmo Dias, afirmando que não faria nada diferente em relação à invasão da PUC (Brasil, pág. A11). Pela entrevista, deu para perceber que esse período triste da história brasileira é ainda visto por alguns como necessário para combater os "subversivos". O período militar deve ser revisto pela Justiça o mais rápido possível para punir os que ainda restam do aparato estatal que cometeu os crimes. O preconceito dos militares da época contra a esquerda está enraizado em muitos setores da sociedade, inclusive na imprensa. É só ver os adjetivos usados para descrever até hoje partidos, políticos e presidentes de outros países que se denominem de esquerda."
JOÃO HUMBERTO VENTURINI (Piracicaba, SP)

Cigarro
"Parabéns pela reportagem "83% dos fumantes dizem que gostariam de parar" (Cotidiano, 23/9). Esse assunto não deveria sair da pauta até que algum deputado federal tenha a coragem de enfrentar o lobby dos fabricantes dessa "droga" chamada cigarro e apresente um projeto para acabar, definitivamente, com o fumo em lugares fechados. Essa história de "área de fumante" de nada resolve. Em países desenvolvidos não é permitido fumar em lugares fechados. Lá, o fumante é literalmente "segregado", e assim temos que fazer. De nada adianta colocar fotografias nos maços de cigarro, pois o fumante já sabe os malefícios do fumo. O que surte efeito é dificultar cada vez mais."
MARIA HEBE PEREIRA DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

Refugiados
"Concordo plenamente com as palavras do sr. Luiz Nusbaum ("Painel do Leitor", 23/9), mas minha apreensão é maior que a esperança, haja visto o que sofreu a Jordânia e o que sofre, ainda hoje, o Líbano. São apenas 35 refugiados. Se esse número aumentar muito, minha apreensão certamente se transformará em pânico."
ARMANDO NAVARRO DE ANDRADE (Santos, SP)

Mureta do Masp
"Em resposta à carta do leitor Humberto Hansen publicada na última sexta-feira ("Painel do Leitor", 21/9), a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo esclarece que não procede a informação de que não pode ser realizada nenhuma readequação na mureta do Museu de Arte de São Paulo - Assis Chateaubriand pelo fato de o edifício ser tombado.
O tombamento não impede certas intervenções, desde que submetidas a prévia análise e aprovação dos órgãos de preservação. Os secretários municipais de Cultura, Carlos Augusto Calil, e de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, solicitaram estudo de proteção para a "mureta", que já está sendo realizado pelo Departamento do Patrimônio Histórico, a fim de evitar futuros acidentes.
O edifício do Masp foi tombado na esfera municipal pelo Conpresp, em 1991, e é protegido nas esferas federal e estadual pelo Iphan e Condephaat, respectivamente."
GIOVANNA LONGO , assessora de imprensa da Secretaria Municipal de Cultura (São Paulo, SP)

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