São Paulo, quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Caso Sean
"Prevaleceu o bom senso do ministro Gilmar Mendes, mantendo a decisão do TRF de entregar a guarda da criança ao pai, suspendendo a liminar dada pelo ministro Marco Aurélio Mello. Numa disputa de guarda, todos falam em preservar a criança. Cabe à Justiça, neste momento, evitar que a decisão seja descumprida sob o artifício de fazer uma "transição menos traumática", estendendo uma situação traumática que já dura vários anos."
FRANCISCO CARLOS RUIZ (Indaiatuba, SP)

 

"Novamente o ministro Gilmar Mendes erra ao colocar as relações com os EUA acima da relação afetiva do garoto Sean com a família brasileira. Era de esperar essa atitude de quem apoia a censura ao "Estadão" e manda soltar Daniel Dantas da prisão. Se o ministro adotasse essa celeridade do processo do garoto Sean a outros processos engavetados no STF, a nação agradeceria."
LAURO FUJIHARA (Carapicuíba, SP)

 

"A decisão acertada do ministro Gilmar Mendes finalmente põe fim à continuidade de uma evidente situação de alienação parental, em que o pai fica relegado ao papel de mero pagador de contas e pensão, enquanto os avós -que se acham os pais- fazem de tudo para afastar a criança do genitor. É necessária e urgente a punição dos alienadores, talvez neste como em outros casos."
ROGERIO ZARATTINI CHEBABI (São Paulo, SP)

Pedágios
"Discordo quando o sr. Devanir Benetti ("Painel do Leitor", 22/12) diz que os pedágios são pagos por quem os usa. Quem não usa também paga, pois os preços abusivos dos pedágios incidem diretamente nos produtos das prateleiras de lojas, supermercados etc. Mas concordo plenamente quando diz que as cidades estão ficando ilhadas pelas praças de pedágios, pois, principalmente no Estado de São Paulo, por mais próximas que estejam as cidades, os altíssimos preços dos pedágios e do combustível tornam as viagens desmotivantes e caras."
OTTO MACK JUNQUEIRA SEGUNDO (Jaboticabal, SP)

 

"Pagar pedágio é pagar imposto duas vezes. Além disso, quem mais paga é quem não usa. O custo está embutido em tudo o que se compra, e quem não tem carro não tem opção. O pedágio não funcionou. Foi criado para melhorar as estradas não pedagiadas, mas isso não ocorreu. Se pedágio é uma boa ideia, então vamos criar um pedágio para a saúde e para termos hospitais, outro para a educação para termos escolas e outro para a segurança para resolver esse problema também...
Será que não estamos falando de impostos?"
JOSÉ EDUARDO O. DE LIMA (São João da Boa Vista, SP)

 

"A reportagem "Pedágio para cruzar o país é menor que em SP" compara coisas incomparáveis: conta que a estrada paulista que liga a capital a Ribeirão Preto está em excelentes condições, com manutenção e investimento constantes em seus 313 km, enquanto a BR-101 é uma lástima de 4.500 km. Ocorre que, aqui, a estrada está sob concessão, o que acontece em apenas 15% da estrada federal, em trechos descontinuados. A Folha deveria ter comparado o que é comparável: o valor do pedágio de uma das dez melhores estradas do país (todas as dez estão em São Paulo, sob concessão) com o de 675 km da estrada federal.
A diferença de menos de R$ 8 o motorista sente no bolso, é verdade: com buracos de até três metros, sinalização precária e sem socorro mecânico, a estrada federal transforma a viagem em uma aventura arriscada (e cara) para qualquer veículo. O caderno Cotidiano parece não entender o óbvio: o barato sempre sai caro. E, no caso, pode custar a vida."
JULIANO NÓBREGA , coordenador de Imprensa da Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Justiça
"Ao ver a marcação cerrada feita pela Justiça sobre o juiz Fausto de Sanctis, pergunto: quem é o criminoso, quem desviou dinheiro, quem participou de todas as "mamatas" da área de telecomunicações, o juiz ou o banqueiro Daniel Dantas? Tudo isso é feito para desviar a atenção? Grande Justiça brasileira. Pobre de nós que dependemos dela."
MÁRCIO FALABELLO (Curitiba, PR)

Lula
"O artigo do professor Marco Antonio Villa ("O poder e a glória", "Tendências/Debates", 20/12) não faz justiça à sua intelectualidade, tampouco à história. Atribuir o sucesso de Lula a uma conspiração de intelectuais e militantes de esquerda é o mesmo que dizer que o povo brasileiro, que dá ao presidente 72% de aprovação, é ingênuo e incapaz de conduzir os seus próprios destinos. O pior é a conclusão a que nos leva o articulista, ou seja, "se perder a eleição de 2010, terá que descer do Olimpo".
Professor, perder faz parte do jogo democrático. Como o senhor bem sabe, como intelectual competente que é, a justiça de nossos julgamentos é atestada pela história. A mesma história que condena algumas medidas da era FHC. No resto, seu artigo dá mostras de um dualismo inexistente -entre o bem e o mal- que, segundo sua análise, coloca o presidente Lula do lado do mal. Pena, mas são impressões de um mundo que não mais existe."
PAULO ROBERTO PEDROZO ROCHA , professor universitário (Osasco, SP)

Yeda
"A reportagem sobre intenções de voto para as eleições no Rio Grande do Sul ("Fogaça e Tarso lideram no RS; governadora só chega a 5%", Brasil, 23/12) comete erro grave ao dizer que a governadora do Estado, Yeda Crusius, esteve "envolvida em um escândalo com acusações de corrupção". O correto seria dizer que ela foi acusada de envolvimento, como aconteceu em quatro processos, dois políticos e dois judiciais, todos arquivados por falta de provas.
Não está em questão se o noticiário desses fatos resultou na intenção de votos apurada. Cada pesquisa segue metodologia própria. Se o Datafolha identificou 5% de intenção de voto para a governadora, o Instituto Methodus apontou 11,2% para ela, que nem sequer é candidata declarada. Segundo o Ibope, no início de 2006, a então candidata do PSDB ao governo estadual tinha 3% nas pesquisas eleitorais. Em julho, tinha 11% e chegou ao segundo turno, em outubro, com 68%. O Datafolha não fez simulação de votos no RS em 2006."
ANTONIO MATIELLO , coordenador de Comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Jorge Elias Francisco, delegado de polícia (São Paulo, SP); Izabel Avallone (São Paulo, SP); Guilherme Loureiro, comunicação Global, Gaia E Gaudi (São Paulo, SP); Promocat (São Paulo, SP); Paulo Maceta (Jundiaí, SP); Hamilton Tenório da Silva (São Paulo, SP); Paulo Hirano (Curitiba, PR); Luiz Guilherme Brom, superintendente institucional da Fecap -Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (São Paulo, SP).

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