São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2011 |
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Com um crescimento de 400% nas contratações no país, a política da Petrobras -de participação máxima do mercado nacional na aquisição de bens e serviços- elevou o conteúdo nacional mínimo de 57%, em 2003, para 77,34%, em 2010. A confiança da Petrobras no mercado supridor nacional e a capacidade de resposta desse mercado permitiram que a parcela nacional das contratações da companhia registrasse um crescimento constante e acima da meta ao longo dos últimos anos. Em relação à cessão onerosa, a empresa precisará contratar sondas no exterior para cumprir o prazo estabelecido por lei. Isso não significa, de forma alguma, deixar de cumprir as metas. LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da comunicação institucional da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ) A propósito do texto "Petrobras quer diminuir meta de conteúdo nacional", o Ministério de Minas e Energia esclarece: 1) Comprometido com o desenvolvimento da indústria nacional de bens e serviços do setor petrolífero, o governo está empenhado em possibilitar o aumento dos percentuais de conteúdo local nos projetos de exploração e de produção existentes no país. 2) Diferentemente do que afirma a reportagem, essa política tende a avançar, ampliando a contratação de projetos. 3) No momento, representantes desse ministério, da indústria nacional, da Petrobras e da ANP (Agência Nacional do Petróleo) analisam a possibilidade de aumentar o nível de conteúdo local para o setor, com foco nas próximas atividades exploratórias na região do pré-sal. 4) A Petrobras jamais procurou o governo com proposta de redução de conteúdo local em seus projetos. 5) O governo federal considera que os percentuais de conteúdo local estabelecidos em contrato serão cumpridos. ANTONIO CARLOS LIMA, assessor de comunicação social do Ministério de Minas e Energia (Brasília, DF) RESPOSTA DAS JORNALISTAS LEILA COIMBRA E SHEILA D'AMORIM - As informações publicadas estão mantidas. Como a própria Petrobras admite, na exploração do petróleo do pré-sal para pagar ao governo o dinheiro da capitalização (cessão onerosa), a empresa precisará contratar sondas no exterior para cumprir o prazo legal. A negativa da Petrobras sobre a discussão está registrada no texto. SP 457 anos Meus pêsames, São Paulo. Infelizmente, não há nada para ser comemorado hoje, dia de seu aniversário. A cidade se transformou em um amontoado de lixo e de imundície por todas as ruas e as calçadas. Alternam-se os prefeitos, mas a situação, se não exatamente a mesma, é ainda pior. Com a falta de obras para conter as enchentes, percebe-se o descaso. São Paulo tem ruas e avenidas escuras, entupidas e alagadas. É uma pena. DANIEL RAIMUNDO ANGEL (São Paulo, SP) Convenhamos que beleza não é o ponto forte da cidade. Mas não faltam motivos para que ela consiga atrair gente de todas as partes. Aqui há trabalho, cultura, criatividade e elegância. É uma das capitais mais sedutoras do mundo. Dá para entender por que sobram razões para a autoestima de São Paulo ser do tamanho do seu ego. Deixar de se admirar é um luxo que São Paulo jamais há de perder. JOSÉ MARIA CANCELLIERO (São Paulo, SP) Código Florestal O editorial "Lei ambiental" (Opinião, ontem) admite a necessidade de atualização do Código Florestal, mas a desinformação do editorialista não permitiu que ele fosse consequente no argumento. Foi a enxurrada de decretos, portarias, resoluções e medidas provisórias do Executivo, sem a apreciação do Congresso, que levou para ilegalidade quase 100% dos agricultores, dos quais 90% sitiantes e pequenos proprietários. ALDO REBELO, deputado federal pelo PC do B-SP (Brasília, DF) Mão de obra Engraçados esses países do Primeiro Mundo. Quando estavam por cima, humilhavam os brasileiros em seus aeroportos. Agora estão em crise e querem mandar seus desempregados para cá, pensando que o Brasil é uma imensa "casa de mãe chica", onde todo mundo chega e fica ("País rico oferece mão de obra ao Brasil", Mercado, 23/1). MARIO SILVA LIMA (São Paulo, SP) Educação Sobre o artigo de Ricardo Melo, "Nota zero" (Opinião, ontem), o MEC informa que, nos últimos cinco anos e meio -tempo em que o ministro Fernando Haddad está à frente da pasta-, os presidentes nomeados para o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) são professores titulares de universidades públicas brasileiras e especialistas na área da educação que montaram suas equipes com total autonomia e sem qualquer interferência ou indicação política. A presidente recém-nomeada, Malvina Tuttman, ex-reitora da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), terá a mesma autonomia. Portanto, é descabida a afirmação do autor de que a autarquia é "objeto de negociatas políticas e conveniências partidárias". RODRIGO DINDO, assessor de imprensa do Ministério da Educação (Brasília, DF) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Fausto Martin de Sanctis: "Sãão Pauulooo!" Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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