São Paulo, quinta-feira, 25 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Caso Isabella
"Antes da crucificação de Jesus Cristo, Pilatos perguntou ao povo: "Jesus Cristo ou Barrabás?".
O povo exclamou: "Barrabás!".
E Jesus foi crucificado. A voz do povo é a voz de Deus.
Ainda bem que hoje em dia existe o devido processo legal."
RODRIGO ALMEIDA DE AGUIAR (São Paulo, SP)

Metrô
"O título do texto "Metrô de SP atrasa e ameaça expansão" (Cotidiano, 23/3) erra ao afirmar que o plano de expansão está sob "ameaça". O fundamento do plano é entregar, em 2010, 240 km de vias com qualidade de metrô e reduzir os intervalos entre os trens. Esses objetivos estão dentro do cronograma e serão cumpridos.
Apesar do título, não há no texto menção a nenhuma obra parada que possa constituir "ameaça" à expansão. O que não contribui para o plano de expansão é o clima de negativismo da Folha, que "eleitoraliza" o assunto e produz distorções como a do título.
Oitenta e cinco por cento das ações do plano estão dentro dos prazos estimados. Os 15% restantes sofreram com fatores fora do controle do gestor público, como questionamentos na Justiça feitos por empresas que perderam licitações e atrasos de fornecedores. Entregaremos 26 novas estações até 2010 e mais quatro até abril de 2011. Além dessas, mais 18 reformadas. Treze estações novas foi o máximo que qualquer outro governo entregou.
O Plano de Expansão é uma realidade comprovada por pesquisas." MÁRCIA BORGES, assessora de imprensa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Alencar Izidoro - O atraso ameaça a expansão porque na linha 6-laranja, por exemplo, o governo prometia começar as obras até 2010. Como não foi nem licitada, a construção dependerá das prioridades da próxima gestão. Idem para a linha 17-ouro. Sobre as novas estações, a secretaria reconheceu no dia 12/3 que são só 16 realmente novas (as demais são reconstruções). Na lista de 26 novas citada pela secretaria estão estações de trem que existem há décadas, como a Cidade Universitária.

Pedofilia
"João Pereira Coutinho, no artigo "Padres e pedófilos" (Ilustrada, ontem), se esqueceu de um detalhe: a pedofilia pode não ser exclusividade da Igreja Católica, mas essa instituição tende a agir de forma corporativista em casos desse tipo.
É fato notório que padres pedófilos são apenas transferidos de paróquia (quando deveriam ser sumariamente afastados), o que, lamentavelmente, contribui para a ocorrência de novos casos."
JOSÉ BENEDITO RAMOS DOS SANTOS (Cravinhos, SP)

Delegados
"A respeito da nota "Na real" ("Painel", ontem), em que se informa que uma das reivindicações dos delegados de São Paulo é "inamobilidade, ou seja, que não possam ser retirados dos seus postos nem mesmo quando identificadas irregularidades de conduta", lembro que o motivo não é esse, mas, sim, para que os delegados não fiquem à mercê de políticos inescrupulosos e desonestos, que querem tê-los em suas mãos, usando o lema: "Contrariem-nos e serão transferidos"."
ITAGYBA MARTINS MIRANDA CHAVES (Juiz de Fora, MG)

Agrotóxicos
"Que os contumazes críticos dos "crimes" do MST se manifestem também agora quando as empresas líderes na produção e na comercialização de agrotóxicos no Brasil (Basf, Iharabras, Bayer, Syngenta, Nufam e Milenia) são flagradas em "blitz" da Anvisa ("Blitz flagra irregularidade em agrotóxicos", Dinheiro, 22/3) por cometerem irregularidades que põem em risco a saúde de trabalhadores rurais e de consumidores. Alguém vai ser preso pelos delegados? Os meios de comunicação vão mostrar os efeitos danosos do uso dos agrotóxicos irregulares e vencidos - o que configura crime?"
RICHARD DOMINGUES DULLEY, engenheiro agrônomo aposentado (Peruíbe, SP)

Pactual
"Diferentemente do informado no título do texto "Por R$ 1,3 mi, CVM encerra investigação contra Pactual" (Dinheiro, ontem), o ex-banco Pactual não assinou acordo com a Comissão de Valores Mobiliários no valor citado. A soma refere-se à totalidade dos acordos divulgados pela autarquia com 14 pessoas físicas e jurídicas -entre eles, ex-executivos do banco, que, segundo a própria CVM, firmaram compromisso para pagamento total da multa de R$ 250 mil.
Uma vez que não foi procurado previamente pela Folha, o BTG Pactual também esclarece que não realizou operações diretamente com o Centrus, mas com corretoras terceiras."
IURI RAPOPORT, diretor estatutário do BTG Pactual (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

Correios
"No texto "Direção dos Correios resistia a socorrer fundo de pensão" (Dinheiro, 20/03) há uma série de equívocos em relação às empresas Multiner, New Energy Options e Raesa e uma inverdade que confunde o leitor. É dito que as respectivas empresas "não comentariam o assunto". Na verdade, a assessoria de imprensa da Multiner explicou, por telefone e e-mail, que estava impedida de fazer comentários em razão do chamado "período de silêncio" -determinação da CVM para as empresas que estão em processo de oferta pública de ações.
O objetivo é evitar que uma declaração influencie na formação futura do preço da ação. No caso da Multiner, trata-se de uma oferta inicial. Portanto, a empresa não se esquivou de comentar as falsas denúncias.
Este prestigioso jornal já havia procurado a companhia em duas ocasiões para tratar de temas correlatos. Em ambas, foram fornecidos fartos esclarecimentos."
CORIOLANO GATTO, Insight Engenharia de Comunicação (São Paulo, SP)

Juízes
"A Associação dos Juízes Federais do Brasil esclarece que os fatos a que se referiu o ministro Gilmar Mendes em sua entrevista de 22/3 foram todos objeto de investigação, tendo sido indeferidas todas as propostas de abertura de procedimento administrativo disciplinar pelo Órgão Especial do TRF da 3ª região.
Está comprovado que nenhum juiz federal que atua em vara criminal de São Paulo agiu em desacordo com a lei ou desrespeitou qualquer órgão jurisdicional.
A Ajufe estranha a insistência do ministro nesse assunto e defende a independência da magistratura em todas as instâncias, base fundamental da democracia."
FERNANDO CESAR BAPTISTA DE MATTOS, presidente (São Paulo, SP)

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