São Paulo, sábado, 25 de abril de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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STF
"O ministro Gilmar Mendes afirmou que seu colega Joaquim Barbosa não tem condições de lhe dar lição de moral; Barbosa revidou, dizendo o mesmo de Mendes.
Supondo que ambos digam a verdade, pois devem ter alguma razão para tal, pergunto: Como ficamos nós, brasileiros, que temos de nos submeter às decisões desses senhores?"
FLÁVIO SUÉLIO A. SANTOS (João Pessoa, PB)

"Parabéns ao ministro Joaquim Barbosa. Ao menos temos um homem digno, que não vive de arremedo público e não se curva diante do que é injusto.
Ele não está sozinho. De uma forma ou de outra, a população o apoia e sofre por sua digna solidão naquele plenário.
O ministro está certo quando afirma que Gilmar Mendes está ajudando a destruir a imagem do Judiciário."
MAURO DANTAS (São Paulo, SP)

"É decepcionante a fala do ministro Joaquim Barbosa. Seu discurso é incompatível com os princípios do STF, com a democracia e com o Estado de Direito.
Um ministro do Supremo Tribunal Federal não pode fazer acusações sem provas.
Barbosa acusou Mendes de estar destruindo o Judiciário, de não ouvir as ruas e de ter capangas. Estará o ministro Barbosa com os olhos e os ouvidos mais voltados para as ruas do que para as leis?"
MURILO AUGUSTO DE MEDEIROS (Guará, DF)

Congresso
"É surrealista o debate sobre o fechamento do Congresso Nacional. O Congresso já está fechado... para a maioria da população brasileira, para a defesa dos direitos de cidadania, para a promulgação de leis de interesses nacionais etc.
A Casa só está aberta para a defesa dos interesses particulares e patrimoniais dos congressistas."
EDNÉIA MARIA MACHADO (Londrina, PR)

"Interessantes as respostas dos parlamentares diante das falcatruas. Há os que negam na maior cara-de-pau, os que recorrem às lágrimas, os que confessam regeneração, os que negam enquanto não estiverem na lista e, agora, há o que, verdadeiro chafariz de filósofo e poeta -sem nenhum desmerecimento aos dois-, apela a Brecht e sai em defesa do amadurecimento da democracia("Aos que estão por vir", Opinião, ontem). Aos que estão por vir, que sejam complacentes!"
CARLOS ALBERTO PESSOA ROSA (Atibaia, SP)

"Nas faculdades de direito, os eminentes docentes nos ensinam que o termo "Limpe" significa: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Nos últimos 509 anos, a administração pública exerceu algum desses princípios em prol do cidadão?"
MARCOS ANTONIO DE LUCENA (São Paulo, SP)

"Todo mês, o governo leva cerca de R$ 300 do meu salário -com o que eu poderia pagar a prestação da sonhada casa própria.
Em vez disso, fico pensando em quanto o meu dinheiro ajuda a pagar a passagem aérea de namorado de filha de congressista.
Parabéns à Folha pela cobertura que tem feito dessa que é uma das mais vergonhosas relações de abuso de poder."
ISRAEL DE CASTRO (Porto Alegre, RS)

"O editorial "Era só o que faltava" (Opinião, 23/4) erra ao atribuir a mim, líder do PT na Câmara, apoio a proposta de incorporação aos salários de verbas destinadas ao exercício do mandato parlamentar. Na mesma edição, a coluna "Painel" publica corretamente: sou contra a incorporação.
Quanto à equiparação salarial dos congressistas com os ministros do STF, manifestei-me favoravelmente, desde que cumpridos requisitos como o fim da vinculação dos salários dos deputados federais aos vencimentos dos deputados estaduais e vereadores, assim como entre o Poder Judiciário e o Ministério Público."
CÂNDIDO VACCAREZZA, deputado federal -PT-SP (Brasília, DF)

Nota da Redação - De fato, o editorial expressou mal a proposta do deputado. Ela agride ainda mais a opinião pública: defende tanto o aumento de salário como a manutenção da verba indenizatória.

"Em relação à nota "Imagem é tudo" ("Painel", Brasil, 23/4), esclareço que somente agora tomei conhecimento de que o deputado Ciro Nogueira (PP-PI) utilizou passagens de sua cota parlamentar em viagem que fizemos com nossas famílias, no Carnaval de 2008.
Fui convidado por ele em caráter eminentemente pessoal, devido à nossa longa amizade, e aceitei convencido de que o referido convite estava absolutamente dentro dos parâmetros éticos e legais pertinentes.
Já recebi do deputado carta esclarecendo o episódio e se desculpando pelo incidente."
MÁRIO ROSA, consultor (Nova York, EUA) ProUni
"Em relação à reportagem "Faculdades sonegam 10 mil bolsas, diz MEC" (Cotidiano, ontem), esclarecemos o que segue.
1) A seleção dos alunos do ProUni é feita pelo MEC. As escolas recebem esses alunos selecionados e verificam a veracidade dos dados que o aluno forneceu ao MEC. Nessa verificação, muitos alunos são rejeitados por não atenderem às normas do programa. A escola informa ao MEC a relação dos alunos que se matricularam, o MEC envia uma segunda lista e o processo se repete.
2) Depois da terceira lista, encerram-se as chamadas e, se houver vagas remanescentes, estas são oferecidas no próximo processo seletivo.
3) Em instituições menores, o número de vagas remanescentes é maior. As nossas instituições citadas na reportagem são novas, com reduzido número de vagas e grande número de vagas remanescentes no ProUni. As vagas são oferecidas, não são preenchidas e o MEC é imediatamente informado.
4) O processo, pois, é absolutamente transparente e, assim, não há que se falar em sonegação ("falta deliberada e fraudulenta", dicionário "Houaiss'), como, erroneamente, se expressa na reportagem a jornalista Marta Salomon, atribuindo ao MEC o termo acusatório."
JOÃO CARLOS DI GENIO, Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Marta Salomon - A entidade do grupo do empresário foi procurada na quinta-feira para se manifestar e não o fez. É o MEC que cobra explicações sobre bolsas não preenchidas.

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