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PAINEL DO LEITOR
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STF
"O ministro Gilmar Mendes afirmou que seu colega Joaquim Barbosa não tem condições de lhe dar
lição de moral; Barbosa revidou, dizendo o mesmo de Mendes.
Supondo que ambos digam a verdade, pois devem ter alguma razão
para tal, pergunto: Como ficamos
nós, brasileiros, que temos de nos
submeter às decisões desses
senhores?"
FLÁVIO SUÉLIO A. SANTOS (João Pessoa, PB)
"Parabéns ao ministro Joaquim
Barbosa. Ao menos temos um homem digno, que não vive de arremedo público e não se curva diante
do que é injusto.
Ele não está sozinho. De uma forma ou de outra, a
população o apoia e sofre por sua
digna solidão naquele plenário.
O ministro está certo quando
afirma que Gilmar Mendes está
ajudando a destruir a imagem do
Judiciário."
MAURO DANTAS (São Paulo, SP)
"É decepcionante a fala do ministro Joaquim Barbosa.
Seu discurso é incompatível com
os princípios do STF, com a democracia e com o Estado de Direito.
Um ministro do Supremo Tribunal
Federal não pode fazer acusações
sem provas.
Barbosa acusou Mendes de estar
destruindo o Judiciário, de não ouvir as ruas e de ter capangas. Estará
o ministro Barbosa com os olhos e
os ouvidos mais voltados para as
ruas do que para as leis?"
MURILO AUGUSTO DE MEDEIROS (Guará, DF)
Congresso
"É surrealista o debate sobre o fechamento do Congresso Nacional.
O Congresso já está fechado... para a maioria da população brasileira, para a defesa dos direitos de cidadania, para a promulgação de leis
de interesses nacionais etc.
A Casa só está aberta para a defesa dos interesses particulares e patrimoniais dos congressistas."
EDNÉIA MARIA MACHADO (Londrina, PR)
"Interessantes as respostas dos
parlamentares diante das falcatruas. Há os que negam na maior cara-de-pau, os que recorrem às lágrimas, os que confessam regeneração, os que negam enquanto não estiverem na lista e, agora, há o que, verdadeiro chafariz de filósofo e poeta -sem nenhum desmerecimento aos dois-, apela a Brecht e sai em defesa do amadurecimento da democracia("Aos que estão por vir", Opinião, ontem).
Aos que estão por vir, que sejam complacentes!"
CARLOS ALBERTO PESSOA ROSA (Atibaia, SP)
"Nas faculdades de direito, os eminentes docentes nos ensinam
que o termo "Limpe" significa: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
Nos últimos 509 anos, a administração pública exerceu algum desses princípios em prol do cidadão?"
MARCOS ANTONIO DE LUCENA (São Paulo, SP)
"Todo mês, o governo leva cerca
de R$ 300 do meu salário -com o
que eu poderia pagar a prestação da
sonhada casa própria.
Em vez disso, fico pensando em
quanto o meu dinheiro ajuda a pagar a passagem aérea de namorado
de filha de congressista.
Parabéns à Folha pela cobertura
que tem feito dessa que é uma das
mais vergonhosas relações de abuso de poder."
ISRAEL DE CASTRO (Porto Alegre, RS)
"O editorial "Era só o que faltava"
(Opinião, 23/4) erra ao atribuir a
mim, líder do PT na Câmara, apoio
a proposta de incorporação aos salários de verbas destinadas ao exercício do mandato parlamentar. Na
mesma edição, a coluna "Painel" publica corretamente: sou contra a
incorporação.
Quanto à equiparação salarial
dos congressistas com os ministros
do STF, manifestei-me favoravelmente, desde que cumpridos requisitos como o fim da vinculação dos
salários dos deputados federais aos
vencimentos dos deputados estaduais e vereadores, assim como entre o Poder Judiciário e o Ministério Público."
CÂNDIDO VACCAREZZA, deputado federal -PT-SP
(Brasília, DF)
Nota da Redação - De fato, o editorial expressou mal a proposta
do deputado. Ela agride ainda
mais a opinião pública: defende
tanto o aumento de salário como a manutenção da verba
indenizatória.
"Em relação à nota "Imagem é tudo" ("Painel", Brasil, 23/4), esclareço que somente agora tomei conhecimento de que o deputado Ciro
Nogueira (PP-PI) utilizou passagens de sua cota parlamentar em
viagem que fizemos com nossas famílias, no Carnaval de 2008.
Fui convidado por ele em caráter
eminentemente pessoal, devido à
nossa longa amizade, e aceitei convencido de que o referido convite
estava absolutamente dentro dos
parâmetros éticos e legais pertinentes.
Já recebi do deputado carta
esclarecendo o episódio e se desculpando pelo incidente."
MÁRIO ROSA, consultor (Nova York, EUA)
ProUni
"Em relação à reportagem "Faculdades sonegam 10 mil bolsas, diz
MEC" (Cotidiano, ontem), esclarecemos o que segue.
1) A seleção dos alunos do ProUni
é feita pelo MEC. As escolas recebem esses alunos selecionados e
verificam a veracidade dos dados
que o aluno forneceu ao MEC. Nessa verificação, muitos alunos são
rejeitados por não atenderem às
normas do programa. A escola informa ao MEC a relação dos alunos
que se matricularam, o MEC envia
uma segunda lista e o processo se
repete.
2) Depois da terceira lista, encerram-se as chamadas e, se houver
vagas remanescentes, estas são
oferecidas no próximo processo
seletivo.
3) Em instituições menores, o
número de vagas remanescentes é
maior. As nossas instituições citadas na reportagem são novas, com
reduzido número de vagas e grande
número de vagas remanescentes no
ProUni. As vagas são oferecidas,
não são preenchidas e o MEC é
imediatamente informado.
4) O processo, pois, é absolutamente transparente e, assim, não
há que se falar em sonegação ("falta
deliberada e fraudulenta", dicionário "Houaiss'), como, erroneamente, se expressa na reportagem a jornalista Marta Salomon, atribuindo
ao MEC o termo acusatório."
JOÃO CARLOS DI GENIO, Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Marta
Salomon - A entidade do grupo
do empresário foi procurada na
quinta-feira para se manifestar
e não o fez. É o MEC que cobra
explicações sobre bolsas não
preenchidas.
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