São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Pelo amor de Deus
Que bom que finalmente algumas vozes (Tendências/Debates, "Pelo amor de Deus, não copiem os EUA!", ontem) se levantam para se insurgir contra a lamentável, perigosa e retrógrada ditadura da "moral" que as igrejas católica e protestante estão praticando contra nós.
Mas o pior de tudo é ver os dois candidatos à Presidência da República se curvando feito lacaios a essa ditadura.
INGRID WAHNFRIED (São Paulo, SP)

 

Sobre o artigo de Benjamin Moser (Tendências/Debates, ontem), gostaria de lembrar que, como nação democrática que somos, é imperativo que temas de interesse nacional -polêmicos ou não- sejam debatidos.
Mas não é assim que pensam os ativistas GLBT, que querem incriminar os que pensam diferente deles. Nós os heterossexuais conservadores estamos sendo atacados em nossa liberdade de cidadão, quando somos acusados de moralistas. Não deixaria de ser amigo de alguém se descobrir que é homossexual, mas é meu direito aceitar ou não sua escolha.
Quanto ao aborto, é sabido que o feto não é extensão do corpo da mulher, portanto impedi-lo de ser gerado, salvo por perigo à vida da gestante, é crime.
SIDNEY SILVA PRADO (Ipatinga, MG)

 

Quero manifestar meu inteiro
apoio ao brilhante artigo de Benjamin Moser (Tendências/Debates, ontem). Entre o que podemos usufruir da experiência dos Estados Unidos não estão o moralismo fundamentalista nem a homofobia.
É lamentável que ambos os candidatos à Presidência da República se tenham omitido ou tergiversado nesses assuntos, por amor à possível vitória. Como seria novo e surpreendente se, algum dia, algum candidato dissesse apenas o que de fato pensa.
RENATA PALLOTTINI (São Paulo, SP)

Eleições
A única explicação para Serra não mencionar o mensalão até agora só pode ser um acordo que deve ter feito com Dilma, por terem ambos o rabo preso.
CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

 

De maneira rápida e eficaz, a articulista Fernanda Torres ("Decrimocracia", Eleições, ontem) comenta os escândalos e falcatruas dos políticos brasileiros. Parece que todos convergem para o mesmo caminho -a corrupção-, que em período eleitoral aflora.
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

 

No dia 28 de outubro, comemora-se o dia do Servidor Público. Tradicionalmente, decreta-se ponto facultativo em data diversa, transferindo-a para dia próximo ao fim de semana, seja segunda ou sexta-feira.
Neste ano, o governador decretou ponto facultativo hoje (25/10), quando poderia tê-lo feito no dia 1º/11, a fim de possibilitar aos servidores que quisessem emendar o feriado.
É sabido que se espera um aumento na abstenção no segundo turno em função do feriado. Portanto, fica aqui minha indignação: votar é um direito/dever, mas a escolha é do cidadão.
MÁRIO HENRIQUE AVELAR DE MOURA (Belo Horizonte, MG)

Frei Betto
O admirável Frei Betto (Eleições, ontem) é um raro exemplar de religioso que jamais perdeu-se nas dimensões transcendentais e abstratas; desprezando a realidade concreta da vida das pessoas. Como filósofo, realizou uma perfeita síntese entre as polarizações dialéticas sobre o aborto, resultando a favor da descriminalização como meio de acolhimento daquelas mulheres em situação de insegurança, medo, solidão e abandono.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

 

É interessante notar que o Frei Betto não ache correto que alguns bispos da Igreja Católica façam campanha para o PSDB, porém, quando outros bispos faziam campanha para o PT, ele nunca se opôs. Pelo contrário.
RENÉ G. SANTANA (Jandira, SP)

Ilustríssima
Como é bom e proveitoso ler os artigos do cientista brasileiro Marcelo Gleiser ("À procura do fim da trilha", Ilustríssima, ontem), cujo sobrenome lembra até denominações dadas às novas estrelas descobertas.
Com linguagem simples para temas tão complexos, Gleiser ainda faz poesia com os mistérios do Universo, como a frase que encerra o seu artigo.
Precisamos de pessoas como ele, que nos tirem do chão, desta escravidão que é a vida voltada para a banalidade.
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

 

É lamentável, mas a cada domingo sinto mais saudade do caderno Mais!. A Ilustríssima substituiu mas não conseguiu, até o momento, ser melhor. Em nenhum aspecto.
Percebo que esta avaliação é comum a muitos leitores.
ANA MARIA LUCIO DE SOUSA (Osasco, SP)

Cidade de São Paulo
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) lamenta a forma como foi conduzida a reportagem "CET espalha rush em bairro residencial" (Cotidiano, 22/10). O título induz o leitor a ter uma interpretação equivocada a respeito do trabalho feito pela CET, que é o de organizar e regulamentar o trânsito da cidade, garantindo a fluidez e a segurança de motoristas e pedestres.
As medidas adotadas pela Prefeitura de São Paulo desde 2008 produziram resultados significativos no trânsito da capital. A média da lentidão nos horários de pico da manhã e da tarde ficou abaixo dos 100 km, registrando 99,2 km entre janeiro e setembro de 2010. É importante destacar que esse resultado foi obtido mesmo com o ingresso de 992.932 veículos na frota da capital durante o período.
ADELE NABHAN, departamento de imprensa da CET (São Paulo, SP)

 

A cidade de São Paulo precisa desinchar, mas antes disso, precisa parar de demolir seus patrimônios arquitetônicos. Chegou a hora de os órgãos de preservação serem cobrados com veemência, para endurecerem frente a essa promiscuidade com que é tratada nossa memória. Logo não haverá mais nenhum registro de nossa história urbana do começo do século 20, o que será mais do que lamentável, será catastrófico.
EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)


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