São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Educação
A triste reportagem sobre o ensino pago na USP, por intermédio da FIA (Cotidiano, 23/11), mostra que a miséria educacional brasileira não está restrita ao ensino fundamental e médio do sistema público e a certos segmentos do ensino superior privado, como geralmente se pensa. Ela também se encontra nas universidades públicas mais conceituadas, que costumam ser vistas como centros de excelência.
Essa é uma visão equivocada, na qual se incorre devido ao hábito de confundir educação com ciência e tecnologia.
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

Meu tribunal
Os autores Jorge Zaverucha e Glaucio Soares fizeram uma exposição impecável do que se espera de um governo que se intitula democrático ("STM e fragilidade da democracia", "Tendências/Debates", ontem). Mas creio que bastaria ter sido apresentada a frase do presidente do Superior Tribunal Militar (STM): "Sempre fui muito independente e não quero que usem meu tribunal politicamente" (o grifo é meu). O fato de um ministro acreditar ser dele o tribunal já é motivo suficiente para concluir que outras atitudes suas sejam desprovidas de qualquer ponderação ética pertinente à sua função.
LUÍS FERNANDO DELBONI (São Paulo, SP)

Violência no Rio
Como um criminoso que está preso, segregado da sociedade, pode ter qualquer tipo de influência em uma estrutura criminosa externa? De nada adianta a sociedade cobrar segurança de um sistema que por si só se mostra falido. Diariamente confortamos nossa insegurança e medo com a sorte e a esperança.
CAROLINA SOUZA (São Paulo, SP)

Língua Portuguesa
Tenho me irritado com alguns textos em Mundo. Que história é essa de "planta nuclear"? Mais uma afetação na linha de "customização" e de "30% off"? Não sou um patriota, mas abdicar da língua portuguesa e criar ridículos neologismos com base em palavras inglesas quando existem equivalentes no nosso idioma é grotesco.
Andrea Murta concorda comigo e usou "usina nuclear" ontem, e seria bom que o exemplo pegasse.
PAULO VINICUS CERÁVOLO, tradutor (São Paulo, SP)

Ministros
Infeliz o país que, atendendo exigência do sistema financeiro, só se preocupa em anunciar nomes de ministros que cuidarão dos lucros desses apostadores.
Só seremos uma nação digna desse nome quando os primeiros nomes a serem anunciados forem das pastas da Educação, da Saúde, do Esporte e da Cultura.
CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

Folha
Gostaria de agradecer à Folha pelo complemento ao meu desenvolvimento pessoal. Tenho 31 anos, três filhas e moro no Triângulo Mineiro há seis anos. Mesmo não estando mais no Estado de São Paulo, mantemos a assinatura do jornal.
Meu agradecimento é pela informação que recebemos todos os dias pela Folha, jornal ao qual estou cada vez mais ligada. Há pouco tempo, quase não lia a primeira parte; ia direto para a Ilustrada ler os quadrinhos.
Hoje leio quase todos os cadernos, com um pouco mais de interesse pela coluna de Roseli Sayão -afinal, com três filhas pequenas (seis, cinco e três anos), é preciso manter-me atenta à educação e ao desenvolvimento familiar. Lendo a Folha, sinto-me bem por estar ciente do que está acontecendo na política e muito mais segura para dar opinião e votar no que acredito ser bom para o país.
TATIANA DE CARVALHO ANDRADE DOBNER (Uberlândia, MG)

Castelo de Areia
É desalentador, para não dizer revoltante, quando vemos a Justiça se apegar a filigranas jurídicas altamente questionáveis para trancar a ação mais devastadora que a PF já fez contra empreiteiras.
Já estava claro para nós, zé povinho, que a coisa não ia andar, devido à presença de altos figurões metidos no negócio.
DANIEL ROCHA (Caieiras, SP)

Aeroportos
Quando precisei da Anac, a agência reguladora da aviação, fiquei sabendo que a senhora Solange Vieira, sua presidente, havia fechado todos os escritórios nos aeroportos, deixando apenas os de Brasília e Guarulhos. Será que é somente nesses dois aeroportos que há problemas?
Vejo que a agência está se furtando do principal foco da sua criação: defender o consumidor junto às empresas.
O mínimo para um bom atendimento é um escritório com pessoal treinado para receber as solicitações na hora devida, e não fazer alarde na mídia dizendo que irá deslocar funcionários no final do ano para fazer fiscalização.
EULÁLIO RODRIGUES (Belo Horizonte, MG)

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