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Bolsa Família
"Em relação à reportagem "Bolsa
Família acelera em regiões com
mais eleitores" (Brasil, 24/3), o Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome (MDS) esclarece que a expansão do Programa
Bolsa Família ocorrida entre 2004
e 2007 atendeu à estimativa de famílias pobres (até R$ 120 per capita) por município, e não a critérios
eleitorais, como afirma o jornal.
O MDS adota a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios
(Pnad) de 2004, divulgada pelo IBGE, como indicador para atendimento pelo programa de transferência de renda, e não o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH),
conforme menciona o jornal.
As metas anuais de inclusão no
Bolsa Família foram definidas em
2003, quando o programa foi criado, e cumpridas em todos os anos
seguintes.
Até o cumprimento da meta (11
milhões de famílias), atingida em
2006, o ministério atendeu igualitariamente o conjunto de municípios brasileiros com famílias pobres incluídas no Cadastro Único.
Conseqüentemente, as cidades onde havia uma cobertura mais baixa
do programa, em 2004, tiveram um
maior acréscimo de famílias beneficiárias. E isso aconteceu em várias
localidades, independentemente
da coloração partidária.
Auditoria do TCU em 2006 concluiu que o Bolsa Família não foi
utilizado com fins eleitoreiros. A
auditoria apontou que a seleção de
beneficiários atende a uma ordem
de procedimentos universais predefinidos, nos quais não se constatou viés político partidário."
JOÃO LUIZ MENDES, assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (Brasília, DF)
Record
"Em resposta ao publicado na coluna "Outro Canal" de 21/3 (Ilustrada), a Record esclarece que a vice-presidência comercial não pratica o
desconto sugerido pelo colunista e
considera a insinuação como leviana e sem fundamento.
Uma emissora que ocupa a segunda colocação no ranking de audiência da TV aberta, com previsão
de faturamento de R$ 1,7 bilhão em
2008, jamais pode apresentar uma
conduta predatória na aplicação de
descontos na negociação de mídia."
RICARDO FROTA, gerente nacional de comunicação
da Rede Record (São Paulo, SP)
Resposta do colunista Daniel
Castro - A informação foi apurada com anunciantes da
Record.
Tributos
"Em relação ao texto "Estado de
São Paulo faz convênio contestado
por fiscais" (Dinheiro, 22/3), sem
entrar no mérito da ideologia política que permeia a administração
do PSDB no Estado de São Paulo, é
no mínimo incompatível que uma
entidade como a INDG, patrocinada por grandes empresas, possa fixar diretrizes para a fiscalização tributária no Estado, tendo acesso a
todos os tipos de informações que,
de modo legal, são protegidas, posto que envolvem interesses econômicos significativos.
E isso é feito por meio de um convênio pouco conhecido dos cidadãos, o que torna essa relação perigosa ao interesse público.
Isso sem dizer do caráter ilegal e
inconstitucional de uma entidade
privada adentrar o campo público.
Se há poucos dias a Folha achou
incompatível uma festa de final de
ano de servidores da Receita Federal ter sido patrocinada por empresas privadas ("Unibanco dá R$ 30
mil para festa de servidor da Receita", 5/3), o que dizer então de empresas, de modo indireto, patrocinarem as decisões estratégicas da
fiscalização tributária?"
GIL APARECIDO NARDELLI
(São José do Rio Preto, SP)
Educação
"Sobre a excelente reportagem
"Alunos de Sete Barras têm provas
todo mês, reforço e apostilas de rede privada" (Cotidiano de ontem),
gostaria de acrescentar que o material didático do Sistema Objetivo
que tem sido utilizado com notável
êxito pela rede escolar municipal
de Sete Barras é composto de cadernos de atividades, também designados livros integrados.
A formação humanística e o livre
desenvolvimento de potencialidades do estudante são preocupações
que estão no centro do nosso projeto didático-pedagógico, presentes
seja nas aulas com nossos cadernos
de atividades, seja nas tarefas programadas para casa, seja nas propostas de leitura, seja nos temas para elaboração escrita.
O Sistema Objetivo sente-se honrado em participar desse projeto
municipal que tanto sucesso tem
alcançado."
JOÃO CARLOS DI GENIO, diretor-presidente do Centro Educacional Objetivo (São Paulo, SP)
Nova direita
"Lúcidas e oportunas as crônicas
de Fernando de Barros e Silva sobre
o avanço da "nova direita". A de 24/3
("A direita e o lulismo') acerta em
cheio ao observar que cresce a presença midiática dessa "direita ruidosa e cínica, festiva e catastrofista"
em jornais, revistas, blogs e TV.
Barros e Silva, contudo, deixou de
identificar a plumagem político-ideológica dessa direita. A meu ver,
na sua extensa maioria, ela é constituída de acadêmicos simpatizantes
do tucanato ou de jornalistas que
ainda hoje choram a morte do seu
guru, o jornalista Paulo Francis, paradigma insuperável da esquerda
arrependida."
CAIO TOLEDO, professor de ciência política da
Unicamp (São Paulo, SP)
"A posição de Fernando de Barros e Silva se assemelha à do militante que sobe numa cadeira num
bar e lança todo um repertório de
generalidades cheio de som e fúria.
O esforço do colunista visa alertar-nos sobre o perigo da disseminação na mídia brasileira de uma
direita emergente e organizada.
Mas, no aranzel de adjetivos, não
encontramos nenhuma referência
precisa, nenhum autor. Como é
usual no exercício irresponsável da
diletância e nos discursos conspiratórios, a direita de Fernando se eleva quase como uma entidade metafísica. Afinal, quem são eles?"
DAVID A. MAGALHÃES (São Paulo, SP)
C, D e E
"Quem poderia imaginar que um
dia algum jornal iria estampar reportagem como "Consumo da baixa
renda pressiona grandes empresas"
(Dinheiro, 24/3)?
Quem imaginaria que as companhias teriam que criar produtos para as classes C, D e E, que já são 50%
do mercado?
Esse é o verdadeiro Brasil, e não
aquele que privilegia somente os
bem-nascidos."
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)
Cafetina
"Não consigo entender a importância que está sendo dada a essa
mulher, acusada de ser cafetina e
traficante -e expulsa dos EUA. Ela
é uma vergonha para o Brasil e para
os brasileiros honestos. Deveria ser
esquecida, mas a mídia a transforma numa celebridade.
Logo estará posando para a "Playboy" e vendendo entrevistas à Hebe,
à Luciana Gimenez e ao Faustão."
JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)
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