São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Impostos
Postos de combustíveis, em sinal de protesto, estão fazendo promoções e tirando os impostos, que chegam a 53%, vendendo álcool e gasolina por menos de metade do preço habitual.
É a carga "impostora".
O Fisco arrecada muito, mas torra tudo na emperrada máquina pública e em desvios e investe pouquíssimo, menos de 2% do que arrecada. Nem a cesta básica escapa.
Por que as empresas não mostram essa carga nas embalagens, se possível indicando x% em impostos federais, y% em estaduais e z% em municipais?
MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

Aborto
É revoltante um jornal como a Folha tomar partido numa questão tão sensível ao povo brasileiro como a do aborto ("O dilema do aborto", Opinião, ontem). Todos dizem que deve haver liberdade de expressão, então por que será que quem é totalmente contrário ao aborto não parece ter essa liberdade?
Grandes jornais têm o dever de manter a neutralidade perante questões desse porte. Isso é que é o verdadeiro jornalismo.
Não é porque mais e mais países aprovam a lei que favorece esse genocídio de inocentes que o Brasil, só para manter as aparências, deva fazer o mesmo.
ELISA SIEBERT (São Paulo, SP)

 

Discordo do editorial da Folha que defende a realização de plebiscito para discutir a descriminação do aborto. Num país onde predominam analfabetos funcionais, que imaginam que um embrião seja um bebezinho em miniatura, o resultado certamente seria desfavorável às mulheres. O aborto é assunto de saúde e, como tal, deve ser discutido em âmbito apropriado: por técnicos de saúde, sobretudo médicos.
SILVIA LAKATOS, jornalista (São Paulo, SP)

Novíssima
A revolução visual do jornal acontece acompanhada da estreia de uma coluna que fala das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência ("Deixa que eu te empurro!", Cotidiano, ontem). Melhor ainda é o fato de ser escrita por um jornalista cadeirante. Parabéns ao jornal por esta iniciativa.
ELISABETE ARAKI (São Paulo, SP)

Marina Silva
Entendo que a Folha preze por excelência e por diversidade de opiniões, mas, ao ler segunda-feira a coluna de Marina Silva ("Ao amado dom Moacyr"), senti-me incomodado.
Não me incomoda nem um pouco o fato de a pré-candidata do PV ter uma coluna no jornal, mas o que li foi estranho.
Penso que a coluna da qual dispõe não deva ser usada para rebater comentários em relação à sua candidatura. Ela é um espaço que deve ser usado para tratar de temas diversos e úteis à sociedade, não para promover sua campanha ou a sua imagem pessoal.
Comparar a si mesma com Davi pode facilmente ser visto como um meio de se autopromover.
LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA (Curitiba, PR)

Educação
Parabenizo a Folha pela reportagem "A cada dia um professor se licencia por dois anos" (Cotidiano, 23/5).
Além de presentear o leitor com inovação de diagramação, traz assuntos relevantes sobre o cotidiano das escolas públicas de São Paulo, mostrando essa triste realidade, que necessita de uma importante intervenção e inovação em sua filosofia política, que continua arcaica para os dias atuais.
ANTONIO CARLOS GARCIA (Batatais, SP)

Enem para políticos
Achei muito interessante a ideia do governo de criar Enem para professores ("MEC cria prova para contratar professores", Cotidiano, ontem). Mas, como o exemplo sempre deve começar em casa, gostaria de saber quando este governo vai criar algo parecido para avaliar a qualidade dos políticos?
É preciso um exame prático -pois teoricamente eles sabem de cor e salteado- sobre comportamento ético, moral e honestidade. Tenho certeza de que mais de 90% destes que aí estão serão reprovados em tais quesitos, por isso tanta enrolação no projeto Ficha Limpa.
WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

Argentina, 200
Em relação à reportagem sobre os 200 anos de independência da Argentina (Mundo, ontem), vejo que ela procurou diminuir o entusiasmo da população com o acontecimento, o que pude constatar lendo a cobertura de jornais de outros países.
A verdade é que nossos "hermanos" vivem uma recuperação da autoestima depois da grande crise de 2001. Em relação aos dados econômicos publicados, lembro que, pelo critério de paridade de poder de compra, o PIB daquele país, conforme dados da ONU, é de aproximadamente US$ 700 bilhões, o maior da América Latina.
JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

Nacional x São Paulo
A edição nacional da Folha, que circula em todo o país, informou-me anteontem, em sua manchete, que a Prefeitura de São Paulo proibirá o estacionamento em ruas do centro expandido.
Creio ser uma ótima manchete.
Mas para São Paulo.
Aqui, a exatos 462 quilômetros da capital paulista, tanto faz onde a Prefeitura de São Paulo deixa ou não estacionar.
FLÁVIO ROBERTO PINTO, jornalista (Formiga, MG)

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