São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"Concordo com Clóvis Rossi ("Fora Sarney é pouco", Opinião, ontem). Os descalabros no Senado já ultrapassaram todos os limites da moralidade e da ética. Gostaria de ver também a Polícia Federal apurando todos as obscenidades ali praticadas.
Se a saída é a elaboração de um abaixo-assinado para que se faça uma representação pública, gostaria de saber quando e onde posso assinar."
PAULO NOGUEIRA SAMPAIO
(São José dos Campos, SP)

"Como maranhense e filha de uma professora da Universidade Federal do Maranhão, revolta-me o fato de Sarney poder dispor de uma considerabilíssima quantia de dinheiro público para organizar a sua biblioteca ("Sarney gasta verba para organizar seu acervo de livros", Brasil, 23/6). Quantos professores têm a oportunidade de montar um acervo decente, fato com rebatimento imediato sobre a educação do nosso país? Quando conseguem fazê-lo, é tirando leite de pedra, pois têm um salário engessado.
Aqui, no mundo real, funcionário público compra e organiza livros com aquilo que ganha no fim do mês, e acontece da mesma forma com as passagens aéreas."
TAYANA FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

"A respeito do texto "Funcionária de Sarney mora em prédio restrito a senador" (Brasil, ontem), esclareço que a senhora Valéria Freire dos Santos é viúva do senhor Antoniel dos Santos, que foi zelador de um prédio de apartamentos do Senado e depois motorista do senador José Sarney. Ele foi brutalmente assassinado por assaltantes, a facadas, dentro de sua casa, na frente dos filhos e da própria mulher.
A viúva recebeu permissão para ficar no alojamento térreo do zelador enquanto procurava por nova casa, situação que perdura até hoje. Está, agora, de mudança. Seu abrigo no local deveu-se a razão exclusivamente humanitária."
FRANCISCO MENDONÇA FILHO, secretário de imprensa da presidência do Senado (Brasília, DF)

Pró-Lula
"Interessante o comportamento dos defensores de Lula. Sempre que o presidente demonstra estar ao lado de atos espúrios, em total discordância com suas bravatas de palanque, esses defensores se reportam ao governo de FHC (como fez a leitora Maria Bacellar em 23/6), como se uma canalhice justificasse outra.
O comportamento de Lula em defesa de atos criminosos, tanto internos como externos, não combina nada com seus discursos estridentes vociferados em todos cantos do país enquanto era oposição."
THEREZZA LIMA (São José dos Campos, SP)

Itália
"A Folha publicou, no texto "Sexismo" de italiano põe Lula em saia justa" (Mundo, 24/6), que, devido ao caso Battisti, o governo italiano atrasou a apresentação das credenciais do novo embaixador do Brasil na Itália. Não é exato.
Em Roma, como em Brasília e em muitas outras capitais, se dá andamento aos pedidos dos embaixadores com audiências para certo número de chefes de missão, e não individualmente. O embaixador José Viegas Filho apresentou suas credencias ao presidente Napolitano dentro do tempo normal para tanto."
MICHELE VALENSISE, embaixador da Itália no Brasil (Brasília, DF)

USP
"É o fanatismo ideológico que está provocando atos violentos e ilegítimos de grevistas profissionais e amadores na USP. Uma minoria barulhenta e raivosa, que destrói o patrimônio público e prejudica alunos e professores que desejam estudar e trabalhar, esconde-se atrás de discursos de liberdade e de democracia, que são desmentidos pelos próprios atos de vandalismo e de mobilização improdutiva.
Felizmente, uma parcela significativa das unidades da Universidade de São Paulo permanece ativa, expressando o desejo da maioria dos alunos, dos professores e dos funcionários."
MARCO MILANI, doutorando na Faculdade de Economia e Administração da USP (São Paulo, SP)

SPFC
"Por onde andou nos últimos quatro anos o repórter Rodrigo Mattos, que afirmou, na reportagem "Morumbi vira ameaça ao futebol do São Paulo" (Esporte, 24/6), que o São Paulo "entrou em crise" nos últimos anos? Se ele tivesse usado "entrava em crise", talvez tivesse sido mais coerente."
MARCOS NUNES FERNANDES (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Rodrigo Mattos - O São Paulo viveu crises internas nos últimos três anos nas ocasiões em que foi eliminado da Libertadores.

Gripe
"Em relação à reportagem "Hospital descumpre protocolo de gripe suína" (Cotidiano, ontem), o Hospital 9 de Julho esclarece o que segue.
A instituição orientou o seu corpo clínico a seguir as recomendações e os protocolos que definem o atendimento e a atenção relacionada a casos suspeitos da gripe A (H1N1).
Prova disso é que o próprio jornalista da Folha que passou pelo pronto-socorro observou na mesa do médico um encarte com as recomendações oficiais. Segundo o repórter da Folha, o jornal ouviu duas pessoas que teriam relatado a falta de atenção ao diagnóstico dessa gripe. Nesses dois casos, a suspeita foi descartada pela ausência de febre ou de febre referida (medida fora da instituição de saúde e relatada pelo paciente) acima de 37,5C, o que configura o principal sintoma dessa gripe segundo o Ministério da Saúde.
Vale ressaltar que os dois pacientes passaram por avaliação clínica que permitiu diagnosticar o quadro clínico de cada um e, consequentemente, a origem dos sintomas observados. Ambos foram medicados e orientados para o tratamento específico referente a cada um dos quadros.
Ou seja, por meio desses exames foi definida a patologia, e nenhum deles se encaixava nas premissas do protocolo do Ministério da Saúde."
REGINA TRANCHESI, médica infectologista, diretora técnica do Hospital 9 de Julho (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Márcio Pinho - Pelo protocolo do Ministério da Saúde, pacientes que relataram no atendimento sintomas característicos da gripe A, como febre, devem ser questionados sobre possível "histórico de exposição". Para infectologistas, o fato de o paciente não apresentar febre no ato do atendimento não é garantia de que não tenha sido contagiado pelo vírus.


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