São Paulo, sábado, 26 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Vontades
Lula impõe quase que "a fórceps" as suas vontades ao partido, do qual é o único representante. E não podemos dizer que não acontece o mesmo com o sisudo e teimoso José Serra, que impõe suas vontades, seu jeito e suas manias. E, pelos resultados das recentes pesquisas, tem sido uma das mais desastradas táticas políticas dos últimos tempos.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

 

A análise do editorial "Conjunção negativa" (Opinião, ontem) não deveria estar centrada apenas no candidato oposicionista. Deveria, sim, elencar com imparcialidade as dificuldades enfrentadas por todos os demais candidatos diante do papel que vem sendo exercido por Lula em favor de sua candidata -muda e obediente. Como cidadã e eleitora, sinto-me envergonhada com as atitudes do presidente, que, no jargão sindical, vem "passando o rodo" em qualquer coisa que possa atrapalhar "suas pretensões".
ANA LÚCIA KONARZEWSKI (Belo Horizonte, MG)

 

Em relação ao texto "No Twitter, tucana insinua que Dilma não pode ser "babá'" (Poder, ontem), decidi responder pelo "Painel do Leitor" a pergunta feita pela vereadora Mara Gabrilli (PSDB-SP): "Você confiaria seus filhos para Dilma de babá?".
Como professora, já precisei muito de babás, mas uma realmente marcou a vida do meu filho. Como esquecê-la? Era uma mulher negra, de 1,90 m, educada, capacitada, firme em suas palavras, perfumada, elegante, linda, aparentemente brava, bem fora dos padrões normais de uma babá. O uniforme? Nunca usou, pois não havia do seu tamanho.
Foi a babá mais dócil que já tive.
Se eu tivesse sido preconceituosa, jamais teria conhecido uma pessoa tão especial. Assim, digo que devemos conhecer as pessoas, e não julgar pelas aparências. A vereadora deveria ter feito outra pergunta: "Quem quer ser vice do Serra?".
Como confiar o Brasil a um candidato do que ninguém quer ser vice? Será que não confiam nele?
Fica a minha pergunta: "Quem quer ser babá (vice) do Serra?".
SELMA ANTUNES (Caçapava, SP)

 

É fascinante observar a divulgação que a imprensa brasileira dá a absolutamente tudo o que Lula faz ou diz, até mesmo às coisas mais irrelevantes.
O "quarto poder" é grandemente responsável pelos seus altíssimos níveis de popularidade, bem como pela bem-sucedida transferência de votos à sua criatura, Dilma Rousseff.
Nenhum outro presidente foi tão exaltado e tão poupado de críticas como ele -nem mesmo na época dos militares.
Que Lula seja sempre grato à imprensa brasileira, a verdadeira responsável pelo seu sucesso.
MARIA CRISTINA DA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

Tragédias
Enquanto os desassistidos vão sendo engambelados por "Bolsa Isso", "Bolsa Aquilo", as soluções dos reais problemas de estrutura mofam nas gavetas dos políticos oportunistas. Parece uma roda sem fim.
CARLOS BRUNI FERNANDES (São Paulo, SP)

Garzón
O doutor Wadih Damous, presidente da OAB seccional Rio de Janeiro, abordou com propriedade o lamentável afastamento de suas funções do extraordinário juiz Baltasar Garzón, iniciador da derrocada do ditador Pinochet ("Baltasar Garzón e os direitos humanos", "Tendências/Debates", 24/ 6). Enquanto molestou autoridades chilenas e argentinas, nada sofreu. Mas bastou pôr em xeque os nefandos crimes da ditadura franquista para atrair a ira de seus superiores do Conselho Geral do Poder Judiciário da Espanha.
É uma grave derrota para a causa dos direitos humanos.
ANTONIO VISCONTI, procurador de Justiça aposentado do Ministério Público do Estado de São Paulo, integrante do Movimento do Ministério Público Democrático (São Paulo, SP)

Michael e políticos
O artigo do ministro Carlos Ayres Britto ("Michael Jackson e a pele do ar", "Tendências/Debates", ontem) reverencia a genialidade de Michael Jackson no aniversário de sua morte física. Mostra o dançarino, a dança, o cantor e o profissional integrados em maravilha e em encantamento. A obra de Michael Jackson permanecerá viva por sua força, sua grandeza e sua transcendência.
Fico a imaginar como o ministro, com sua refinada sensibilidade, contempla e percebe os movimentos ideológicos retorcidos, o descompasso das alianças escusas e as piruetas toscas de nossos políticos para se manterem no poder.
É um espetáculo grosseiro, torpe e sem nenhuma preocupação com a partitura dos interesses da sociedade que espoliam.
MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)

Telebrás
Já começou o polvo a lançar os seus tentáculos ("Telebrás pode ter subsidiária e ir ao exterior", Mercado, ontem).
Subsidiárias, representações no exterior, cargos, altos salários, negócios nebulosos...
Parece filme de faroeste.
JOSÉ CARLOS PRADO ALVES (Ituiutaba, MG)

Copa
Nesta Copa do Mundo, que está sendo realizada na África do Sul, os jogos têm sido realizados, pelos horários da África, às 13h30, 16h e 20h30.
Será que na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, a Fifa vai peitar a todo-poderosa Rede Globo e colocar os jogos em horários como os da África do Sul?
Ou seremos obrigados a continuar assistindo aos jogos da noite às 22h?
SYLVIO LUIZ VERSSUTI (Caraguatatuba, SP)

Cinema
Em relação à reportagem "Guilherme Fontes diz que acabou "Chatô" só em DVD" (Ilustrada, 23/6), gostaria de reiterar que não participei do projeto "Minas Peito de Ferro, Coração de Ouro".
Na verdade, jamais havia ouvido falar de tal projeto até ter sido procurado pela reportagem da Folha. A informação incorreta estava no site da Ancine, onde, de fato, meu nome constava como diretor, roteirista e produtor. O erro no site já foi corrigido."
FERNANDO MEIRELLES, diretor de cinema (São Paulo, SP)

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