São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 2006 |
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"Excelente a coluna de Otavio
Frias Filho ("O chefão", Brasil, 21/
9) sobre como uma máfia tomou
conta do Estado, sob a complacência de um presidente que se mostra
cada vez mais rudimentar e desorientado -com as repetidas declarações de ignorância do que se passa nas salas ao lado da dele. Além de
passar a mão na cabeça dos que
praticaram ações criminosas, ele
demonstra, mais uma vez, como lhe
falta discernimento, senso de proporção e experiência no manejo de
crises.
Estamos perdidos, se é que os
50% das intenções de voto comecem finalmente a cair em si...
Ainda há tempo."
Dossiê
"É lamentável e vergonhosa a
manipulação do governo no tratamento do escândalo da compra do
dossiê. Como pode, até o dia de hoje, não terem sido divulgados os nomes dos correntistas de onde o dinheiro foi sacado? O silêncio na Polícia Federal e no Coaf (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras), corroborado e incentivado pelo ministro da Justiça, certamente
esconde os nomes daqueles que já
deveriam estar entre as grades."
"Considero louvável a defesa feita pelo dr. Dalmo de Abreu Dallari
do colega Márcio Thomaz Bastos,
atual ministro da Justiça ("Operação mata-ministro", "Tendências/
Debates", 25/9).
No entanto, creio que o eminente
jurista não devia subestimar a inteligência dos leitores desta Folha.
Afirmar que o senhor ministro não
vem interferindo na ação da Polícia
Federal para proteger a campanha
de Lula, o PT e, supostamente, outras forças aliadas, no caso da desastrada operação da compra de
dossiê, não fica bem para detentor
de sofisticado saber jurídico e histórico em prol da democracia em
nosso país.
Os argumentos do dr. Dalmo não
se sustentam na realidade. Se assim
não fosse, por que o dinheiro
apreendido e o tal dossiê com 2.000
páginas não foram mostrados, até
agora, ao público?
Decididamente, não pode o PT e
sua tropa de choque transferir a
responsabilidade desta, digamos,
"imbecilidade de alguns companheiros" do lulismo/petismo a frações da elite brasileira."
"O entrevero em torno do dossiê
oscila entre a busca da verdade, em
defesa das instituições, e o oportunismo eleitoral. Aquela, requer investigação, procedimentos judiciais, prudência para não expor reputações antes de poder indiciá-las
com evidências. A poucos dias de
uma eleição em que poderosos interesses e ambições estão em jogo,
numa cultura tão pouco permeada
por valores republicanos, parece
prevalecer a disputa sem princípios
pela captura de consciências, através de expedientes similares aos
que se pretende condenar. Escolha
eleitoral se faz por referências ideológicas, programáticas, compromissos públicos e histórico dos concorrentes, não por escaramuças à
boca da urna."
Flagrantes
Polícia Federal
Traição
"Seria mais fácil Lula se comparar a Judas do que a Jesus Cristo,
pois, junto à mesa de milhões de
brasileiros, ele e seus apóstolos foi
quem nos traiu."
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