São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor



Voto facultativo
"Quando leio que existe a idéia de que o voto no Brasil possa ser facultativo, sinto até arrepios. Como todo mundo sabe -mas faz que não sabe-, ainda existe, nas cidades de médio e de pequeno porte, a compra (ou melhor, a venda) de voto por meio de favores ou de dinheiro vivo.
Imaginemos se o indivíduo não precisar ir até as urnas depositar o seu voto. Aí é que teremos a venda de voto em barraquinhas.
Precisamos ter cuidado com essas ideologias, pois o Brasil ainda não tem educação suficiente para isso. Infelizmente."
SILVIA MARIA DE ALMEIDA SÃO PEDRO (São Paulo, SP)

 

"O senhor Fernando Luiz Abrucio ("De volta à República Velha?", "Tendências/Debates", ontem) apela para o velho argumento de que a democracia das massas é temida em nosso país, misturando de forma confusa a crise econômica atual e fazendo-nos crer que a qualidade e a estratégia de marketing da atual disputa eleitoral nos EUA é o resultado do voto facultativo naquele país.
Em nenhum momento menciona efetivamente argumentos convincentes contra o voto facultativo no Brasil. Será porque estes realmente não existem?"
MARCELO BALLESTIERO (São Paulo, SP)

Crise
"Não sou economista, mas apenas um trabalhador. E não estou entendendo por que os governos estão jogando bilhões e bilhões de dinheiro público nos bancos, que hoje mais parecem poços sem fundo e não conseguem transferir dinheiro para que as pessoas possam continuar a ter crédito e a consumir, o que faria com que a produção não se desacelerasse, como está acontecendo.
Parece que o cassino (ou seria a agiotagem?) vai continuar, com apoio dos governos do mundo todo.
Mas os banqueiros, ao que parece, "vão bem, obrigado"."
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 

"Em sua excelente coluna de ontem, "A crise e a casa tomada", Clóvis Rossi, com sua genialidade, nos revela uma intrigante metáfora, que os sábios certamente não irão se dignar a responder."
CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP)

 

"Não tem um dia em que eu leia a coluna do senhor Clóvis Rossi e não me pergunte o que justifica essa reserva de espaço a uma pessoa cujos textos são freqüentemente desprovidos de essência jornalística e em nada contribuem em outros campos do conhecimento humano."
ISRAEL PINHEIRO (Brasília, DF)

Defensoria
"Quando a OAB decidiu não renovar o convênio com a Defensoria Pública, esta, por meio de força-tarefa, lutou para não deixar a população carente sem o serviço público. O governo (Estado) nem sequer apoiou a Defensoria Pública (Estado).
Agora que esta instituição pública, por meio de movimento constitucional, pleiteia melhores condições de trabalho para a prestação integral do serviço de assistência jurídica, o governo (Estado) toma partido e afirma que o convênio com a OAB (privado) deve ser mantido.
Ora, se o sistema de assistência jurídica ao pobre é público, por que o governo não está do lado do Estado (Defensoria), mas, sim, do particular (OAB)? Essa posição é inconstitucional e privatista, e o STF decidirá pelo modelo público, espero."
LEANDRO AUGUSTO M. SOUZA , advogado (São Paulo, SP)

Bienal
"É genial a idéia de ter um andar inteiro vazio na Bienal deste ano. De fato é tão brilhante a idéia que me inspirou a fazer um álbum de música sem som, um filme sem imagem, uma peça de teatro sem atores e a escrever um best-seller sem palavras.
Espero que minhas obras também alcancem o reconhecimento que o curador da bienal vem recebendo."
WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

Livro
"Gostaria de externar a minha indignação em relação às palavras do desconhecido crítico literário Alessandro Pinzani na crítica ao livro "O País dos Petralhas", de Reinaldo Azevedo (Ilustrada, ontem).
Esse senhor pode ter a opinião que quiser acerca do livro, mas é inadmissível que ele, um obscuro professor de filosofia política na UFSC, venha me tachar, sem me conhecer, de "parcela cuja atividade cultural se limita à leitura de livros de auto-ajuda e a assistir a novelas".
Sou professor universitário, pós-graduado, leitor e assinante da Folha, não vejo novelas e não tenho em minha vasta biblioteca livros de auto-ajuda. Mas leio o blog de Reinaldo Azevedo.
Isso, para o crítico, seria demonstração de pouca intelectualidade?
O maniqueísmo que o senhor Pinzani vê em Reinaldo Azevedo salta aos olhos em suas próprias palavras, pois vislumbra nos leitores do blog uma pouca intelectualidade. Conclui-se, então, que quem não o faz seria intelectual?
A generalização por ele feita revela o quão preconceituoso é em relação àqueles que lêem livros de auto-ajuda e vêem novelas. O senhor Pinzani que me desculpe, mas está a léguas de distância da razão a respeito do grau de cultura dos leitores de Reinaldo Azevedo."
ALDENIR FRANCISCO WICHER (Campinas, SP)

 

"Hipócrita a crítica de Alessandro Pinzani ao livro de Reinaldo Azevedo.
Logo depois de acusar Azevedo de "fazer polêmica substituindo por insulto pessoal os argumentos", ele recorre ao mesmo expediente, sugerindo, em uma generalização das mais grosseiras, que as atividades culturais dos leitores do livro se limitam a ler livros de auto-ajuda e a assistir a novelas, numa demonstração clara da arrogância e do elitismo de parte do meio acadêmico brasileiro."
THIAGO LEITÃO (São Paulo, SP)

Educação
"Excelente o artigo de Cláudio Guimarães dos Santos publicado em 24/10 na seção "Tendências/Debates" ("Ao mestre, com carinho").
O que mais lamento é acreditar que as pessoas não serão sensibilizadas pelo seu texto exatamente pelo acerto das teses que ele defende. Realmente não há muito o que festejar."
ITALO MAMMINI FILHO (Campos do Jordão, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Rebeca Grynspan: É preciso avançar no combate à pobreza

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.