|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Voto facultativo
"Quando leio que existe a idéia de
que o voto no Brasil possa ser facultativo, sinto até arrepios.
Como todo mundo sabe -mas faz
que não sabe-, ainda existe, nas cidades de médio e de pequeno porte,
a compra (ou melhor, a venda) de
voto por meio de favores ou de dinheiro vivo.
Imaginemos se o indivíduo não
precisar ir até as urnas depositar o
seu voto. Aí é que teremos a venda
de voto em barraquinhas.
Precisamos ter cuidado com essas ideologias, pois o Brasil ainda
não tem educação suficiente para
isso. Infelizmente."
SILVIA MARIA DE ALMEIDA SÃO PEDRO
(São Paulo, SP)
"O senhor Fernando Luiz Abrucio ("De volta à República Velha?",
"Tendências/Debates", ontem) apela para o velho argumento de que a
democracia das massas é temida
em nosso país, misturando de forma confusa a crise econômica atual
e fazendo-nos crer que a qualidade
e a estratégia de marketing da atual
disputa eleitoral nos EUA é o resultado do voto facultativo naquele
país.
Em nenhum momento menciona
efetivamente argumentos convincentes contra o voto facultativo no
Brasil. Será porque estes realmente
não existem?"
MARCELO BALLESTIERO (São Paulo, SP)
Crise
"Não sou economista, mas apenas um trabalhador.
E não estou entendendo por que
os governos estão jogando bilhões e
bilhões de dinheiro público nos
bancos, que hoje mais parecem poços sem fundo e não conseguem
transferir dinheiro para que as pessoas possam continuar a ter crédito
e a consumir, o que faria com que a
produção não se desacelerasse, como está acontecendo.
Parece que o cassino (ou seria a
agiotagem?) vai continuar, com
apoio dos governos do mundo todo.
Mas os banqueiros, ao que parece, "vão bem, obrigado"."
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
"Em sua excelente coluna de ontem, "A crise e a casa tomada", Clóvis
Rossi, com sua genialidade, nos revela uma intrigante metáfora, que
os sábios certamente não irão se
dignar a responder."
CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP)
"Não tem um dia em que eu leia a
coluna do senhor Clóvis Rossi e não
me pergunte o que justifica essa reserva de espaço a uma pessoa cujos
textos são freqüentemente desprovidos de essência jornalística e em
nada contribuem em outros campos do conhecimento humano."
ISRAEL PINHEIRO (Brasília, DF)
Defensoria
"Quando a OAB decidiu não renovar o convênio com a Defensoria
Pública, esta, por meio de força-tarefa, lutou para não deixar a população carente sem o serviço público.
O governo (Estado) nem sequer
apoiou a Defensoria Pública
(Estado).
Agora que esta instituição pública, por meio de movimento constitucional, pleiteia melhores condições de trabalho para a prestação
integral do serviço de assistência
jurídica, o governo (Estado) toma
partido e afirma que o convênio
com a OAB (privado) deve ser
mantido.
Ora, se o sistema de assistência
jurídica ao pobre é público, por que
o governo não está do lado do Estado (Defensoria), mas, sim, do particular (OAB)?
Essa posição é inconstitucional e
privatista, e o STF decidirá pelo
modelo público, espero."
LEANDRO AUGUSTO M. SOUZA , advogado
(São Paulo, SP)
Bienal
"É genial a idéia de ter um andar
inteiro vazio na Bienal deste ano.
De fato é tão brilhante a idéia que
me inspirou a fazer um álbum de
música sem som, um filme sem
imagem, uma peça de teatro sem
atores e a escrever um best-seller
sem palavras.
Espero que minhas obras também alcancem o reconhecimento
que o curador da bienal vem
recebendo."
WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)
Livro
"Gostaria de externar a minha indignação em relação às palavras do
desconhecido crítico literário Alessandro Pinzani na crítica ao livro "O
País dos Petralhas", de Reinaldo
Azevedo (Ilustrada, ontem).
Esse senhor pode ter a opinião
que quiser acerca do livro, mas é
inadmissível que ele, um obscuro
professor de filosofia política na
UFSC, venha me tachar, sem me
conhecer, de "parcela cuja atividade
cultural se limita à leitura de livros
de auto-ajuda e a assistir a novelas".
Sou professor universitário, pós-graduado, leitor e assinante da
Folha, não vejo novelas e não tenho em minha vasta biblioteca livros de auto-ajuda. Mas leio o blog
de Reinaldo Azevedo.
Isso, para o crítico, seria demonstração de pouca intelectualidade?
O maniqueísmo que o senhor
Pinzani vê em Reinaldo Azevedo
salta aos olhos em suas próprias palavras, pois vislumbra nos leitores
do blog uma pouca intelectualidade. Conclui-se, então, que quem
não o faz seria intelectual?
A generalização por ele feita revela o quão preconceituoso é em relação àqueles que lêem livros de auto-ajuda e vêem novelas.
O senhor Pinzani que me desculpe, mas está a léguas de distância da
razão a respeito do grau de cultura
dos leitores de Reinaldo Azevedo."
ALDENIR FRANCISCO WICHER (Campinas, SP)
"Hipócrita a crítica de Alessandro Pinzani ao livro de Reinaldo
Azevedo.
Logo depois de acusar Azevedo
de "fazer polêmica substituindo por
insulto pessoal os argumentos", ele
recorre ao mesmo expediente, sugerindo, em uma generalização das
mais grosseiras, que as atividades
culturais dos leitores do livro se limitam a ler livros de auto-ajuda e a
assistir a novelas, numa demonstração clara da arrogância e do elitismo de parte do meio acadêmico
brasileiro."
THIAGO LEITÃO (São Paulo, SP)
Educação
"Excelente o artigo de Cláudio
Guimarães dos Santos publicado
em 24/10 na seção "Tendências/Debates" ("Ao mestre, com carinho").
O que mais lamento é acreditar
que as pessoas não serão sensibilizadas pelo seu texto exatamente
pelo acerto das teses que ele defende. Realmente não há muito o que
festejar."
ITALO MAMMINI FILHO (Campos do Jordão, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Rebeca Grynspan: É preciso avançar no combate à pobreza
Próximo Texto: Erramos Índice
|