São Paulo, terça-feira, 26 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Parabenizo o professor José Eli da Veiga pelo artigo "Nem seis nem meia dúzia" ("Tendências/ Debates", ontem), um chamado à consciência, pois, das duas candidaturas, nenhuma se sustenta -e aqui não há trocadilho.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

 

Extremamente pertinente a coluna de Fernando Rodrigues de ontem ("Poligamias partidárias", Opinião). Os grandes temas estão esquecidos nesta campanha, uma das de mais baixo nível que já vi.
Economia e política (reforma tributária e política, papel do BC e do Estado, política fiscal e monetária, combate à corrupção etc.) não são sequer mencionadas.
Os candidatos, aproveitando-se do baixo nível de informação da maioria da população, distorcem fatos, fazem promessas irreais e optam por uma campanha mais destrutiva que propositiva.
HENRIQUE CÉSAR DE CONTI (Brasília, DF)

Chaui
Parabéns a Fernando de Barros e Silva ("A voz rouca de Chaui", Opinião, ontem) por lembrar a época em que Marilena Chaui não tinha voz "rouca", nem louca, mas tinha a coragem, com conteúdo, de questionar o poder e pensar. E me fazer pensar e acreditar na democracia, questionar o poder e tanta desigualdade social.
Como tão bem disse Fernando de Barros: "É uma discussão que requer honestidade intelectual e disposição para o confronto". E honestidade e disposição estão em falta nos carreiristas políticos.
Viva a imprensa responsável, uma das poucas fontes que temos para conhecermos e reconhecermos as pessoas e nos sentirmos ainda na democracia.
CRISTIANA ROMANÓ (Curitiba, PR)

 

É interessante a análise que Fernando de Barros e Silva faz da atuação política da filósofa Marilena Chaui.
Para o colunista, Chaui "há muito virou as costas à discussão pública" e passou a falar para a militância, segundo leitura que ele fez da entrevista que a filósofa deu ao "Terra Magazine".
É bom esclarecer que a entrevista discute o que houve no jornal "O Estado de S. Paulo" em relação à demissão de Maria Rita Kehl.
Ao que consta, ao erguer sua voz ao lado de poucos em defesa da liberdade de expressão e do direito à informação, Chaui mostra todo viço intelectual e coragem que são próprios do pensamento crítico.
Pergunto eu ao colunista: "Não é esse o papel de um(a) intelectual?".
HAROLDO SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)

Brasileirão
Fiquei surpreso ao perceber que o caderno Esporte de ontem não noticiou o jogo entre Atlético-PR e Fluminense, este o líder do Campeonato Brasileiro. Nem uma notinha, nada. Lamentável.
ALENCAR CELSO COZER (Curitiba, PR)

Dersa
A reportagem "Paulo Preto deixou empreiteira mudar obra" (Poder, 24/10) induz o leitor a considerar que uma única pessoa pode ter sido responsável por alterações no contrato do trecho Sul do Rodoanel.
Como informado detalhadamente à reportagem, no início de 2007, o governo do Estado publicou o decreto nº 51.473, que estabeleceu a reavaliação e a renegociação de todos os contratos e licitações em curso no âmbito estadual. Portanto, obedecendo ao decreto, as alterações de contratos do Rodoanel começaram a ser definidas em janeiro daquele ano pela diretoria e pela presidência da Dersa, e não isolada e voluntariamente por um único diretor.
A reportagem deixa de considerar ainda as avaliações dos diversos órgãos fiscalizadores que julgaram a obra. O Rodoanel passou pelo crivo do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União, do Tribunal de Contas do Estado, do Ibama e da Cetesb, tendo todas as suas contas e licenças aprovadas.
Portanto, também é descabida a constatação da reportagem de que as empreiteiras teriam obtido vantagens irregulares com as alterações. Os relatórios finais desses diversos órgãos, que a Folha desprezou, são públicos e já foram noticiados pelo jornal.
VERA RODRIGUES, assessora de imprensa da Dersa (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA ALENCAR IZIDORO
A versão da Dersa já constava da reportagem. A alteração contratual foi assinada em 25 de maio de 2007 por Paulo Vieira de Souza (ex-diretor de engenharia da Dersa) e por Thomaz de Aquino Nogueira Neto (ex-presidente da estatal). O texto não cita "vantagens irregulares". O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) teve de ser firmado exatamente por conta dos problemas provocados pelo aditivo contratual e apontados por órgãos fiscalizadores da obra.

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