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Eleições
Parabenizo o professor José Eli
da Veiga pelo artigo "Nem seis
nem meia dúzia" ("Tendências/
Debates", ontem), um chamado
à consciência, pois, das duas
candidaturas, nenhuma se sustenta -e aqui não há trocadilho.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
Extremamente pertinente a coluna de Fernando Rodrigues de
ontem ("Poligamias partidárias",
Opinião). Os grandes temas estão
esquecidos nesta campanha, uma
das de mais baixo nível que já vi.
Economia e política (reforma
tributária e política, papel do BC e
do Estado, política fiscal e monetária, combate à corrupção etc.)
não são sequer mencionadas.
Os candidatos, aproveitando-se
do baixo nível de informação da
maioria da população, distorcem
fatos, fazem promessas irreais e
optam por uma campanha mais destrutiva que propositiva.
HENRIQUE CÉSAR DE CONTI (Brasília, DF)
Chaui
Parabéns a Fernando de Barros e Silva ("A voz rouca de Chaui", Opinião, ontem) por
lembrar a época em que Marilena
Chaui não tinha voz "rouca", nem
louca, mas tinha a coragem, com
conteúdo, de questionar o poder e
pensar. E me fazer pensar e acreditar na democracia, questionar o
poder e tanta desigualdade social.
Como tão bem disse Fernando
de Barros: "É uma discussão que
requer honestidade intelectual e
disposição para o confronto". E
honestidade e disposição estão
em falta nos carreiristas políticos.
Viva a imprensa responsável,
uma das poucas fontes que temos
para conhecermos e reconhecermos as pessoas e nos sentirmos
ainda na democracia.
CRISTIANA ROMANÓ (Curitiba, PR)
É interessante a análise que
Fernando de Barros e Silva faz da atuação política da filósofa Marilena Chaui.
Para o colunista, Chaui "há
muito virou as costas à discussão
pública" e passou a falar para a
militância, segundo leitura que
ele fez da entrevista que a filósofa deu ao "Terra Magazine".
É bom esclarecer que a entrevista discute o que houve no
jornal "O Estado de S. Paulo" em
relação à demissão de Maria Rita Kehl.
Ao que consta, ao erguer sua
voz ao lado de poucos em defesa
da liberdade de expressão e do
direito à informação, Chaui mostra todo viço intelectual e coragem que são próprios do pensamento crítico.
Pergunto eu ao colunista: "Não é esse o papel de um(a) intelectual?".
HAROLDO SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)
Brasileirão
Fiquei surpreso ao perceber
que o caderno Esporte de ontem
não noticiou o jogo entre Atlético-PR e Fluminense, este o líder do
Campeonato Brasileiro. Nem uma
notinha, nada. Lamentável.
ALENCAR CELSO COZER (Curitiba, PR)
Dersa
A reportagem "Paulo Preto
deixou empreiteira mudar obra"
(Poder, 24/10) induz o leitor a
considerar que uma única pessoa
pode ter sido responsável por alterações no contrato do trecho Sul
do Rodoanel.
Como informado detalhadamente à reportagem, no início de
2007, o governo do Estado publicou o decreto nº 51.473, que estabeleceu a reavaliação e a renegociação de todos os contratos e licitações em curso no âmbito estadual. Portanto, obedecendo ao decreto, as alterações de contratos
do Rodoanel começaram a ser definidas em janeiro daquele ano pela diretoria e pela presidência da
Dersa, e não isolada e voluntariamente por um único diretor.
A reportagem deixa de considerar ainda as avaliações dos diversos órgãos fiscalizadores que julgaram a obra. O Rodoanel passou
pelo crivo do Ministério Público
Federal, do Tribunal de Contas da
União, do Tribunal de Contas do
Estado, do Ibama e da Cetesb, tendo todas as suas contas e licenças
aprovadas.
Portanto, também é descabida
a constatação da reportagem de
que as empreiteiras teriam obtido
vantagens irregulares com as alterações. Os relatórios finais desses
diversos órgãos, que a Folha
desprezou, são públicos e já foram
noticiados pelo jornal.
VERA RODRIGUES, assessora de imprensa da Dersa (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO JORNALISTA ALENCAR IZIDORO
A versão da Dersa já constava da reportagem. A alteração contratual foi assinada em 25 de maio
de 2007 por Paulo Vieira de Souza (ex-diretor de engenharia da
Dersa) e por Thomaz de Aquino Nogueira Neto (ex-presidente da estatal). O texto não cita "vantagens irregulares". O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) teve de ser firmado exatamente
por conta dos problemas provocados pelo aditivo contratual e apontados por órgãos fiscalizadores da obra.
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