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Guerra urbana
Se a aterradora bandidagem
no Brasil usa armamento de uso
exclusivo das Forças Armadas,
por que as Forças Armadas não
entram de vez na guerra contra a
bandidagem?
TÚLLIO MARCO S. CARVALHO (Belo Horizonte, MG)
Sabe quantas escolas públicas
existem no complexo do Alemão,
um lugar com mais de 80 mil
pessoas? Apenas duas.
O descaso e a omissão do poder público criaram os bandidos
de hoje e criam os de amanhã.
JUDSON CLAYTON MACIEL (Rio de Janeiro, RJ)
Água no NE
A reportagem "Água do Rio
São Francisco será a mais cara
do país" (Mercado, 22/11) está incorreta. Não se pode comparar a
cobrança pelo uso da água nas bacias hidrográficas com a tarifa do
serviço de adução de água em
obras de transposição.
O primeiro caso é um valor fixado a partir de um pacto entre
usuários, sociedade e poder público, no comitê de bacia, para estimular o uso racional da água e
gerar recursos para investir na recuperação e na preservação dos
mananciais.
O segundo caso se refere à tarifa
a ser paga pelos Estados receptores das águas para cobrir custos de
operação, manutenção e administração. Os valores da cobrança pelo uso da água no São Francisco
são semelhantes aos de outras bacias. Da transposição serão cobrados R$ 0,015 por m³, exatamente o
valor cobrado pela transposição
do sistema Cantareira.
Para concluir se o preço pela
operação das águas do São Francisco será ou não o mais alto, será
necessário compará-lo, depois de
fixado, aos preços dos serviços de
operação em outras obras de
transposição, e não com a cobrança pelo uso da água na bacia.
PATRICK THADEU THOMAS , gerente de Cobrança
pelo Uso de Recursos Hídricos da Agência Nacional
de Águas (Brasília, DF)
Juízes
Na reportagem "Entidade de
juízes é acusada de caixa 2 com
verba de patrocínio" (Poder, ontem), há informações e conotações que não correspondem à realidade dos fatos que são objeto de
investigação e sindicância.
A Ajufer -Associação dos Juízes Federais da 1ª Região- e seus
associados não são acusados, e
sim vítimas, de supostas irregularidades praticadas totalmente ao
arrepio de normalidade administrativa na gestão de convênios
com a Fundação Habitacional do
Exército (FHE).
Contra as supostas irregularidades, a Ajufer tomou medidas duras para apurar e punir quem
tenha praticado atos irregulares
em nome da entidade e de seus
associados.
Os recursos de patrocínio mencionados foram contraídos por
meios legais para custear evento
científico que efetivamente foi
realizado. A Ajufer desconhece
que tenha ocorrido desvio, como
sugere a reportagem.
A Ajufer pediu a abertura de inquérito judicial contra o ex-presidente responsável pela gestão do
convênio com a FHE e está apurando também os valores depositados em suas contas correntes,
inclusive verbas de patrocínios.
JOSÉ MAGNO LINHARES, presidente da Ajufer
(Brasília, DF)
Correios
Em relação ao texto "Correios
propõem mudar regra de contratação de empresas aéreas" (Mercado, 24/11), a ECT esclarece que,
ao contrário do divulgado, a nova
forma de contratação de transporte aéreo não permitirá o compartilhamento de carga (a prestação
do serviço será exclusiva). Também é incorreta a informação de
que haverá centralização de compra de combustível nos Correios.
MÁRIO RENATO BORGES DA SILVA , Departamento
de Relacionamento Institucional (Brasília, DF)
RESPOSTA DA JORNALISTA LEILA COIMBRA - O
texto diz que as mudanças ainda
são propostas em discussão e
que tudo passará por audiências
públicas e que só após esse processo haverá uma definição.
Prêmio Esso
Parabéns, de toda nossa equipe, ao premiado jornalista Leonardo Souza, à direção e aos colaboradores da Folha pela conquista de duas categorias do 55º
Prêmio Esso de Jornalismo, com
as reportagens "Dossiê traz dados
sigilosos da Receita sobre tucanos" e "Sem caixa, governo segura restituições", dois ótimos
exemplos de excelente esforço e
trabalho de reportagem.
MARIO ERNESTO HUMBERG , presidente da CL-A
Comunicações (São Paulo, SP)
SPFC
Em sua coluna de ontem ("Entregue-se"), o eminente jornalista Juca Kfouri afirma, em tom
que considerei desairoso: "E daí
vem o vice-presidente de futebol
do São Paulo, o Leco, e admite
que Richarlyson possa ter forçado sua expulsão diante do Fluminense, que poderá ser seu clube no ano que vem".
Como o colunista não se deu
ao trabalho de falar comigo antes de atribuir-me declaração
que não fiz, esclareço que a afirmação é incorreta. Nunca disse
que a expulsão foi provocada deliberadamente pelo atleta e nem
sequer acredito nessa hipótese.
CARLOS AUGUSTO DE BARROS E SILVA , vice-presidente de futebol do SPFC (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO COLUNISTA JUCA KFOURI - Não
escrevi que Leco tenha dito que a
expulsão tenha sido "provocada
deliberadamente", mas que "admite", como sua resposta com as
palavras "pode ser, pode ser" revela quando lhe foi perguntado,
pelo sítio globoesporte.com, se
o jogador teria forçado sua expulsão, coisa que não desmentiu. E
também nada há de desairoso no
que escrevi.
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