São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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TCU
A Folha trouxe ontem manchete informando que "Presidente do TCU recebe de órgãos que deve fiscalizar". Benjamin Zymler dá palestras e cursos que, segundo ele, são caracterizados como "atividades docentes". O ministro-presidente diz que "a atividade não traz conflito de interesses". As empresas que pagam por seu serviço disseram que a lei autoriza a dispensa de licitação em casos de notória especialização. As "atividades docentes" também precisam ser atividades decentes. Não se trata, ainda, de dispensa de licitação, mas de observância do princípio da moralidade, inserto no artigo 37 da Constituição. Se o presidente de um órgão encarregado de fiscalizar a lisura do trato da coisa pública (TCU) age assim, só cabe lamentar: pobre Brasil.
JOSÉ CARLOS T. VELLOSO (Campinas, SP)

SP 457 anos
Fiquei triste ao ler as reportagens sobre o aniversário de São Paulo no caderno especial de 25/1. É uma visão preconceituosa afirmar que os bandeirantes foram os "homens maus" e que em nada, ou muito pouco, contribuíram para o início da nossa civilização. Para quem leu vários livros sobre o tema, sabe-se que a visão sobre os bandeirantes pode ser bem diferente da exposta.
ANA HELENA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Quero cumprimentar a Folha pelo caderno especial SP 457 anos. As reportagens propiciam uma viagem no tempo e nos inspiram a refletir ainda mais a respeito da necessidade de planejar o futuro da cidade.
JOÃO CRESTANA, presidente do Secovi-SP -Sindicado da Habitação (São Paulo, SP)

Indignação
A leitura do jornal, em especial o artigo do senador João Capiberibe ("Tendências/Debates", ontem), traz, para quem foi criado dentro de rigorosas normas éticas e morais, imensa revolta e infindável agonia. Rouba-se descaradamente em todas as esferas. Quando morredouros resquícios morais ainda insistem em incomodar o que resta de vergonha nos poderosos, criam-se leis ou decretos para abrandar as poluídas consciências dos que mandam. Embora os brasileiros sejam extremamente pacíficos e acomodados, está chegando um momento em que a panela de pressão vai estourar e teremos nas ruas não só as avalanches, que borbotam como sinais dos tempos, mas também rios de indignados.
GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

Jovem infrator
Achei interessante o senhor Jorge Broide, psicanalista, chamar de "talento" os atos criminosos do garoto de 14 anos flagrado pela 17ª vez ao furtar carro ("Erro é não ver talento no garoto, diz psicanalista", Cotidiano, ontem). Só não consigo imaginar o psicanalista falando a mesma coisa se o carro roubado fosse o dele. Imaginem a cena: "Parabéns, seu ladrão, você é muito talentoso".
DAVI ALVES RAMIRO (Campinas, SP)

 

O adolescente apreendido 17 vezes pela polícia provoca uma reflexão: a criança depende do investimento dos adultos à sua volta para se desenvolver e amadurecer emocionalmente. Quando esse acolhimento familiar e social falha, aumenta o risco dessa criança buscar, por conta própria, e dentro do seu estado de compreensão, um jeito de chamar a atenção para as suas necessidades não atendidas. Ocorre o predomínio da reação ao ambiente falho e às perturbações subjetivas em detrimento da ação criativa e saudável. Nesse sentido, o divã psicanalítico precisa ser largo o suficiente para acolher não só o adolescente, mas a família, a comunidade, a cidade e o Estado. Ninguém adoece sozinho!
ELIANA BIANCO (São Paulo, SP)

Pensões
De acordo com os colunistas Hélio Schwartsman ("Tiradentes e as boquinhas") e Ruy Castro ("Benesses tardias") -Opinião, ontem-, tenho o direito de reivindicar uma pensão como legítimo descendente de Brás Cubas (14º neto), fundador da cidade de Santos (SP), além de ser filho de ex-pracinha da Revolução de 1932, pelos serviços prestados pelos meus antepassados.
RUBENS ANTONIO ALVES BARRETO (São Vicente, SP)

Litoral
Parabéns pelas denúncias de corrupção em São Sebastião ("Diretor de obras de São Sebastião cai após acusação", Cotidiano, ontem). Passei cinco dias de minhas férias na cidade e fiquei espantada ao ver placas à beira da praia com a inscrição: "Área particular. Permitida a entrada somente de pessoas autorizadas". O que é patrimônio de todos está virando área particular de ricos e famosos.
VIVIANE CARDOSO (São Paulo, SP)

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