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PAINEL DO LEITOR
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Brasil
"Como esperar honestidade do
cidadão num país onde a impunidade, a frieza e o desprezo dos políticos pelos princípios éticos e morais
são manchete diária na imprensa?"
WILSON GORDON PARKER (Nova Friburgo, RJ)
"De fato, há certo excesso de divulgação no que toca às operações
da PF, o que acaba por gerar pré-condenação pública e não se afigura
correto ante o estado de inocência.
Todavia discordo da alegação de
que a PF aplica método fascista,
uma vez que todas as prisões são determinadas pela Justiça e têm fundamento: preservar as provas e impedir a prévia combinação de versões. Método fascista haveria se a
polícia não pudesse investigar autoridades do alto escalão e se efetivasse prisões sem ordem judicial.
De resto, se essas são ou não cabíveis, é questão de interpretação jurídica. Uma coisa é certa: o Brasil
está rompendo com o estigma de
que apenas o "ladrão de galinha" vai
preso, o que é um extremo avanço."
MARCOS SALATI, procurador da República (Jaú,
SP)
Lamento
"A coluna de Fernando Gabeira
de ontem (Opinião) é um lamento
só, a tristeza de um cidadão público
decepcionado com a corrupção
existente dentro do lugar onde ele
trabalha e que atenta contra o
país."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
Álcool
"A Folha abordou com propriedade, no editorial "Restrição ao álcool" (Opinião, 23/5), a oportunidade da recém-lançada Política Nacional sobre o Álcool (PNA).
De fato, trata-se de um terreno
em que as medidas têm de ser rigorosas, especialmente pelo efeito devastador na saúde pública. Porém é
fundamental destacar a coragem
do ministro José Temporão de enfrentar um lobby tão poderoso, briga que muitos outros evitaram.
Creio que os gastos diretos e indiretos do Sistema Único de Saúde com
às vítimas do álcool são infinitamente maiores do que os R$ 40 milhões de que se tem falado."
JORGE CARLOS MACHADO CURI, presidente da Associação Paulista de Medicina (São Paulo, SP)
"Há muitos anos, os publicitários
vêm sendo acusados de serem responsáveis por esse vício maldito.
Aliás, agora está na moda os políticos pisotearem a classe publicitária
proibindo, com todo tipo de pretexto, anúncios com mulheres seminuas, crianças em produtos de adultos, desenho animado para propaganda dirigida aos adultos. Já proibiram a propaganda de cigarros e
agora é a vez das bebidas alcoólicas.
Alguns anos atrás, participei de
um debate no Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo a
convite do meu grande amigo doutor Paulo Vaz Arruda. No debate,
além dos jovens psiquiatras, estavam presentes vários alcoólatras e
familiares, todos eles unânimes bebedores de pinga da mais barata
que existe, produzida pelos milhares de alambiques clandestinos que
existem nos arredores de São Paulo
e no resto do Brasil.
Nas minhas palestras aos doutores, mostrei que a propaganda não
induz ninguém a consumir produtos que façam mal à saúde, pois as
bebidas alcoólicas que aparecem na
televisão e na mídia impressa são
produzidas com todos os cuidados e
feitas por especialistas com renome
internacional.
É só lembrar o debate sobre alcoolismo no Congresso da União
Européia, onde não consideravam o
vinho uma bebida alcoólica, pois é
comprovado que, consumido com
moderação, é um santo remédio. É
óbvio também que é para proteger
um setor importantíssimo para os
países produtores de vinho, que
tanto prestígio traz para França,
Itália, Espanha, entre outros."
FRANCESC PETIT, publicitário (São Paulo, SP)
USP
"Em carta publicada nesta seção
em 24/5, a professora Eunice Durham questiona uma "minoria de
alunos que, sem mandato de ninguém, se autoconsideram representantes dos interesses da universidade".
Pergunto à emérita professora se
também podemos classificar da
mesma forma uma outra minoria
-os professores titulares- que diz
defender os "interesses da universidade", excluindo a grande maioria
da comunidade acadêmica (e a própria categoria dos docentes) de, por
exemplo, escolher o reitor.
A USP tem a estrutura de poder
mais antidemocrática entre as universidades públicas brasileiras, o
que parece não ser um problema
para aqueles que querem a Tropa de
Choque reprimindo um movimento que, não por acaso, ocupa a reitoria para ser ouvido.
Seria igualmente pertinente se o
governador Serra, ao chamar o movimento estudantil de mentiroso,
explicasse se a sua acusação se estende aos mais de 300 professores
-entre eles alguns dos mais importantes e respeitados intelectuais
brasileiros- que também condenam seus decretos."
HENRIQUE COSTA, estudante de ciências sociais
da USP (São Paulo, SP)
Octavio Frias de Oliveira
"A Folha agradece as manifestações de pesar pela morte de Octavio
Frias de Oliveira recebidas de: Karl
Klokler, Solna do Brasil Ltda. (São
Paulo, SP); José Juan Sanchez,
CMA - Consultoria Métodos Assessoria e Mercantil S.A. (São Paulo,
SP); Tercio Sampaio Ferraz Jr.,
Magalhães, Ferraz e Nery - Advocacia (São Paulo, SP); Marcos Montes, deputado federal pelo DEM-MG (Brasília, DF); Antonio Carlos
Rodrigues, presidente da Câmara
Municipal de São Paulo (São Paulo,
SP); Attila Russomanno, vereador
pelo PP (São Paulo, SP); Aspásia
Camargo, vereadora pelo PV (Rio
de Janeiro, RJ); José Roberto
Berti, presidente da Câmara Municipal de Morro Agudo (Morro Agudo, SP); Ercias Muniz de Lima, vereador pelo PSB (Juquiá, SP); Lucinha Styecca, Stecca Consbem (São
Paulo, SP); Carlos Calado (São
Paulo, SP); Afiz Sadi (São Paulo,
SP); Luis Antonio Fleury Guedes
(Nuporanga, SP); Roberto Abucham (São Paulo, SP); Cristina Vilela (São Paulo, SP); João Sá (Salvador, BA); José Carlos de Salles
Neto (São Paulo, SP); Luiz Felipe
Campos (São Paulo, SP); Roberto
de Moraes Dantas e família (São
Paulo, SP); Nelson Eizirik (Rio de
Janeiro, RJ); Casa da Imprensa
(São Paulo, SP).
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