"Aceitem meus pêsames pela morte de dona Dagmar Frias de Oliveira. Que Deus conforte a todos neste momento difícil."
VAZ DE LIMA, deputado estadual pelo PSDB, presidente da Assembléia Legislativa do Estado (São Paulo, SP)

Lista suja
"A decisão do TSE de divulgar os nomes dos candidatos com problemas na Justiça é uma vitória do povo brasileiro e vai ajudar muito o eleitor na hora de escolher o seu candidato. Mas só isso não basta.
É preciso, além de divulgar na internet, divulgar a lista na seção eleitoral no dia da eleição, pois muitos eleitores não têm acesso à internet.
Vamos, todos nós brasileiros, aplaudir essa decisão como também exigir a impugnação de candidatos que não tenham o seu atestado de antecedentes em ordem. Todos os candidatos a cargos públicos têm o dever de estarem limpos com Justiça."
RICARDO L. CARMO (São Paulo, SP)

"Em respeito aos leitores desta Folha, e em razão de carta publicada neste "Painel do Leitor" em 22/6, esclareço que, ao ser questionado pela imprensa sobre a intenção do Tribunal Superior Eleitoral de divulgar as "fichas sujas" de eventuais candidatos nas eleições municipais, declarei o seguinte: 1) que não conhecia a proposta; 2. que sou favorável a que a população tenha todas as informações; 3) que melhor do que divulgar listas de processos em andamento seria se a Justiça (como o próprio TSE) julgasse todos os casos pendentes; 4) manifestei ainda a preocupação de que, diante da facilidade de ação combinada entre atores da política e de outras instituições (polícia, Ministério Público, imprensa etc.), poderia haver um rebaixamento ainda maior nas disputas."
ARLINDO CHINAGLIA, presidente da Câmara dos Deputados (Brasília, DF)

Clima
"Discordo dos leitores Mark Kennedy Lund (22/6) e Helga Szmuk (23/6), que contestam o IPCC com base na descoberta de que há 10.000 anos a temperatura dos pólos variou 10C em um ano.
Primeiro, porque as conclusões do IPCC que apontam o homem como responsável pela mudança climática se baseiam principalmente no aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera -que atualmente atinge os maiores níveis dos últimos 650.000 anos.
Segundo, porque o atual aumento de temperatura havia sido previsto há 20 anos, e as chances de que esse aumento seja uma coincidência devida a um fenômeno natural que ocorre a cada 10.000 anos são, obviamente, pequenas."
ARTHUR OMAR DE ANDRADE LAZARTE (Berlim, Alemanha)

Ruth Cardoso
"Naomi Munakata, regente da Osesp, no último adeus a Ruth, suavizou o momento e expressou o sentimento de todos nós: "perda irreparável de uma "Mulher" que cumpriu sua tarefa com dignidade e solidariedade e que parte em paz"."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI, deputado federal -DEM-SP (São Paulo, SP)

"Não posso deixar de registrar meu pesar diante da morte de Ruth Cardoso, professora que esta universidade teve a honra de ter no seu quadro de doutores honoris causa.
A Unicsul se sente extremamente honrada por ter tido o privilégio de compartilhar um momento de sua história com este exemplo de cidadã brasileira."
FÁBIO FIGUEIREDO, diretor da Universidade Cruzeiro do Sul (São Paulo, SP)

Projeto Guri
"Em resposta à entrevista do maestro John Neschling na Ilustrada de 25/76 (""Deixarei a Osesp nos píncaros da glória", diz maestro'), a Associação Amigos do Projeto Guri informa que, diferentemente do divulgado pelo entrevistado, o orçamento da organização para 2008 é de R$ 37,4 milhões.
Esclareço também que a missão do Projeto Guri é "promover a inserção sociocultural de crianças e adolescentes por meio do ensino coletivo da música", isto é, a utilização da música e de todos os valores que a permeiam como meio para o desenvolvimento social e cultural da população infanto-juvenil.
Não é objetivo do projeto, portanto, a formação de músicos. Ainda assim, ao longo de mais de 12 anos de atuação, muitos de nossos alunos têm prosseguido carreira na música, e muitos deles já atuam em orquestras internacionais."
ALESSANDRA COSTA, diretora-executiva do Projeto Guri (São Paulo, SP)

"O ministro das Cidades, senhor Márcio Fortes, no contexto das ações decorrentes da Operação João de Barro, aparentemente procurou desviar o foco do seu ministério para a Caixa Econômica Federal. Mais especificamente para seus funcionários.
Ao lançar suspeita sobre estes profissionais, o ministro tenta macular os mais de 70 mil empregados da Caixa, gente que ingressa no serviço público por meio de concurso e que trabalha em um dos mais transparentes órgãos do governo federal.
O simples ingresso da Caixa, há 13 anos, na operacionalização e acompanhamento de obras já reduziu drasticamente o percentual de fraudes no processo. Obras fantasmas e superfaturamentos de obras, que eram rotina, passaram a ser exceção, principalmente depois da imposição de tabelas de custos transparentes (Sinapi). Essas afirmações não são apenas nossas, são manifestações processuais de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União.
Ao lançar suspeita sobre os profissionais da Caixa, o ministro deveria, no mínimo, apresentar indícios concretos."
ALEXANDRE KIST BACHER, presidente da Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal (Maceió, AL)

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