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Largo São Francisco
"O artigo do professor João Grandino Rodas ("Os fins não justificam
os meios", "Tendências/Debates",
26/8) analisa com clareza e rigor os
fatos ocorridos na Faculdade de Direito da USP no dia 21 de agosto.
Explica as medidas que tomou
como diretor para impedir a continuação de ilegalidades e mostra que
o que estava em jogo não era a sempre legítima abertura do território
livre de São Francisco ao debate e à
discussão de idéias.
A ação do professor Grandino Rodas merece o apoio e o reconhecimento dos que respeitam a faculdade e estão cientes do seu papel na
vida brasileira."
CELSO LAFER , professor titular da Faculdade de
Direito da USP (São Paulo, SP)
Saúde
"Foi com profunda tristeza que li
no domingo, no caderno especial
"Hospitais", a reportagem sobre a
melhor maternidade de São Paulo
na opinião dos médicos.
Uma maternidade que pratica
quase 70% de cesáreas não deveria
nem estar funcionando. É uma
ameaça à saúde pública.
No Brasil, mulheres saudáveis estão sendo submetidas a um procedimento cirúrgico sem indicação e
com riscos comprovados para a
mãe e para o bebê. A cesárea é uma
alternativa terapêutica para salvar
a vida da mãe e do bebê em casos
muito específicos. Sua banalização,
no Brasil, tem sido considerada um
problema de saúde pública.
Pena o jornal não ter problematizado essa questão."
MÔNICA BARA MAIA , mestranda em políticas públicas e direitos reprodutivos na PUC-MG
(Belo Horizonte, MG)
"Ótima a resposta do senhor secretário da Saúde de São Paulo, Luiz
Roberto Barradas, quando questionado sobre que nota daria à saúde
no Brasil ("Secretário de SP vê risco
de "apagão" na saúde do país", Cotidiano, pág. C5, 27/8). Disse: "Não
compete a mim dar nota à saúde.
Quem tem de dar nota são os usuários do sistema único".
Da resposta deduz-se que o senhor secretário realmente não pode avaliar a saúde, porque não é
usuário do sistema."
Sou professor da rede pública e só
vou acreditar que a educação estará
sendo levada a sério neste país
quando eu estiver dando aula ao filho de algum ministro, deputado
ou, quiçá, do próprio presidente. O
mesmo se aplica à saúde."
EDUARDO NASCIMENTO (São Paulo, SP)
STF
"A propósito do texto "Diálogos
expõem influência de Legislativo e
Executivo no STF" (Brasil, 25/8),
gostaria de esclarecer que a ministra Cármen Lúcia não é oriunda do
Ministério Público, mas da Advocacia Pública, tendo sido procuradora
do Estado de Minas Gerais, onde
foi procuradora-geral do Estado.
Atualmente, no STF, há apenas
um juiz de carreira, ou seja, que ingressou na magistratura por concurso público. Trata-se do ministro
Cezar Peluso, que é oriundo da magistratura do Estado de São Paulo.
Portanto, seria muito importante
para o STF que, desta vez, fosse indicado à vaga decorrente da aposentadoria do ministro Sepúlveda
Pertence alguém oriundo da magistratura de carreira, especialmente a
magistratura federal de primeiro
grau, que, com a saída do ministro
Carlos Velloso, perdeu seu último
representante."
NINO OLIVEIRA TOLDO , juiz federal, vice-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil
-Ajufe (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Leia abaixo a
seção "Erramos".
Propaganda alcoólica
"Gostaria de parabenizar o jornalista Ruy Castro por sua coluna de
ontem ("Ronda" às três da manhã",
Opinião, pág. A2).
Somos diariamente bombardeados com propagandas, sobretudo
na televisão, que estimulam o uso
de bebidas alcoólicas, especialmente as consideradas "inofensivas", como cerveja e vinho.
É hora de a sociedade como um
todo dizer "não" a esse tipo de estratégia, cujo amargo preço é pago, em
geral, pelos nossos jovens e por
aqueles que não conseguem perceber que tal atitude é movida apenas
por uma sede de lucros cada vez
maiores."
EVANDER MORAES BOTURA (Londrina, PR)
Notório saber
"Em adendo à nota "Notório saber" ("Painel", Brasil, pág. A4), a
Fundação Memorial acrescenta
que o professor José Goldemberg
foi contratado para dirigir o segundo módulo (tema: Meio Ambiente)
da cátedra "Memorial da América
Latina", da qual participam as três
universidades públicas paulistas e
que tem o objetivo de criar uma
matriz de conhecimento sobre os
problemas concretos da América
Latina atual."
FERNANDO LEÇA , presidente do Memorial da América Latina (São Paulo, SP)
Globo
"Sobre a nota "Editor da Globo é
parceiro de Bernardinho" ("Outro
Canal", Ilustrada, 27/8), o colunista mal informou o público ao dizer
que um projeto social de João Pedro Paes Leme recebe dinheiro de
uma ONG do técnico da seleção de
vôlei, Bernardinho. Na verdade, a
ONG de João Pedro, a Fábrica de
Integração de Talentos, e a ONG de
Bernardinho, a Compartilhar, são
entidades independentes, que
mantêm um projeto comum:
apoiar uma escola pública em Miguel Pereira. Tanto o jornalista
quanto o técnico doam quantias para serem aplicadas na escola.
É descabida e altamente ofensiva
a insinuação de que a parceria seria
eticamente condenável por João
Pedro ser jornalista esportivo, e
Bernardinho, objeto de muitas reportagens. O noticiário em torno de
Bernardinho comprova justamente
o contrário: na cobertura sobre o
corte do jogador Ricardinho, as críticas à decisão do técnico foram
mostradas com destaque.
O próprio Ricardinho teve sempre espaço na TV Globo para se defender e atacar o técnico."
LUIZ FERNANDO LIMA , diretor de esportes da TV
Globo (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do jornalista Daniel
Castro - As prestações de contas
do Instituto Compartilhar, de
Bernardinho, declaram a aplicação de R$ 29.127,44 (em
2005) e R$ 29.318,01 (em 2006)
no projeto Super Ação, desenvolvido e idealizado por João
Pedro Paes Leme.
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