São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 2006 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Orçamento paulista "Em relação às notas "Choque tucano" e "Choque tucano 2", publicadas ontem na coluna de Mônica Bergamo (Ilustrada, pág. E2), o secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo esclarece o seguinte: 1 - A nota não condiz com a verdade. A administração Geraldo Alckmin não deixou nenhum "rombo" nas contas do Estado. Ao contrário, o então governador Alckmin assinou, em 16/3/06, um decreto de contingenciamento no valor de R$ 1,5 bilhão; 2 - Em São Paulo, a arrecadação e os gastos são acompanhados on-line. Adequar os investimentos à mesma velocidade das receitas significa controle do Orçamento. Essa é a prática cotidiana da administração pública paulista desde 1995; 3 - O envio de ofício a todos os secretários mostra responsabilidade do governo, e não, como quer mostrar a nota, total descontrole. O pedido foi de economia, uma ação normal em um país que não aproveita a onda do crescimento mundial; 4 - Desde 1995, esse governo age de forma "rigorosa e austera nos gastos públicos". Em nenhum momento deixamos de preservar e respeitar o dinheiro do contribuinte. O governo será entregue à administração futura com todas as contas zeradas dentro de um rigoroso cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal; 5 - Os orçamentos públicos são confeccionados estimando receitas e fixando despesas, sendo encaminhados ao Poder Legislativo para efeito de sua discussão e aprovação com anterioridade ao exercício fiscal a que se referem. O Orçamento estadual sempre é feito no nono mês do ano (setembro) e é executado no decorrer do ano seguinte. Baseia-se em premissas que dependem da política econômica, de responsabilidade do governo federal, tais como a evolução do PIB e o câmbio. Como conseqüência, o baixo crescimento da economia brasileira e a queda da moeda americana podem criar uma frustração na arrecadação, como de fato ocorreu ao longo do ano em curso." FERNANDO CARVALHO BRAGA, secretário estadual de Economia e Planejamento (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Mônica
Bergamo - Além de reduzir o ritmo de obras, o governo de São
Paulo, para honrar compromissos assumidos, perdoará multas
sobre dívidas dos contribuintes
para aumentar sua receita.
Brasil
"Magistral a charge de Angeli de
ontem ("O partido de todos os santos'). Como poderemos acreditar
que aqueles que outrora fizeram
coisas similares ao que faz o atual
governo queiram hoje parecer que
foram totalmente diferentes?
Dizem que brasileiro tem memória curta, mas também não chega a
tanto."
"Bons tempos aqueles em que se
fazia a transição democrática com
toda a calma e havia até equipes para orientar os novos ocupantes da
Presidência.
Bons tempos aqueles, há apenas
quatro anos, em que uma eleição
era um processo pacífico.
Bons tempos aqueles em que a alternância do Poder era considerada
democrática."
"Esse governo já provou que não
tem o menor escrúpulo e que fará
qualquer coisa para permanecer no
poder. Lula, espertamente, faz uso
de toda a bandidagem que o cerca
para continuar escapando ileso de
toda essa sujeira. E o pior: com o povo aplaudindo!
Isso só prova a velha e surrada
máxima: "Cada povo tem o governo
que merece". Infelizmente, não dá
para pensar em outra coisa.
Fosse este país habitado por pessoas sérias, o senhor Lula já estaria
preso por ter roubado nossa esperança."
Dossiê
Lorenzetti
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