São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Charge
Aprecio a criatividade dos cartunistas que se revezam em traduzir para o desenho o cotidiano de nossas vidas. Lamentei, porém, a criação de Jean ao ilustrar a figura de uma enfermeira "furtando" um usuário do sistema de saúde (Opinião).
Sabemos bem que não é o enfermeiro quem faz mau uso do dinheiro público destinado à saúde. Não é o enfermeiro quem enriquece com contratos-fantasmas ou licitações fraudadas.
Será que não faltou ao cartunista a coragem de desenhar uma caricatura conhecida em sua charge? Ou será que é mais fácil aviltar profissionais que, de forma quase invisível, ainda fazem funcionar o pouco que resta dos nossos hospitais falidos?
Não, senhor Jean, definitivamente, roubar não é conosco!
MARIA MANOELA DUARTE RODRIGUES (Jundiaí, SP)

Criminalidade
O crime não é receita de bolo para ter "margem tolerável", como disse o delegado-geral de São Paulo, Marcos Carneiro Lima ("Para governo, alta de crimes está dentro do 'tolerável'", Cotidiano, ontem).
Caro delegado-geral, explique a um cidadão que teve um ente querido assassinado ou sequestrados que ele simplesmente está dentro da "margem tolerável" do índice de criminalidade.
Não pagamos altos impostos para simplesmente fazermos parte de uma margem de tolerância.
SERGIO TAKEO MIYABARA (São Carlos, SP)

Aviação
Em entrevista à Folha, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, sugeriu que, em vez da construção de um terceiro aeroporto na Grande São Paulo, seja feita a expansão das unidades já existentes ("São Paulo não precisa de um terceiro aeroporto", Entrevista da 2ª, 26/9).
Um dos terminais mencionados é o de Viracopos, que fica a mais de 90 km da capital paulista. Isso é um absurdo, pois precisamos, sim, de mais um aeroporto. Com essa distância, Viracopos não será viável como alternativa para os moradores da Grande de SP.
LEANDRO RAMOS (Jundiaí, SP)

Rock in Rio
A coisa mais bonita do Rock in Rio foi o Capital Inicial dedicar a música "Que País é Este" ao Sarney, demonstrando que a nossa classe artística não se encontra de todo anencéfala.
Corrupção sempre existiu, mas é impressionante como ela se firmou nos últimos dez anos, não nos dando outra opção a não ser ver nessa geração de político, salvo raríssimas exceções, a pior estirpe que já governou a nação. Sarney é só a cereja do bolo.
PETER GUIMARÃES STOIMENOF (Brasília, DF)

Bienal
O caderno especial da Folha sobre os 60 anos da Bienal de São Paulo, veiculado ontem, traz, além de imprecisões históricas, ofensa à minha pessoa.
No texto à página 6, além de confundir datas e eventos, há inverdades. Presidi a Bienal por cinco anos e realizei a 22ª (1994) e 23ª (1996) bienais, além da representação brasileira na Bienal de Veneza, em três ocasiões.
Deixei a presidência da Fundação Bienal para realizar a exposição Brasil 500 Anos com recursos totalmente independentes dos da Fundação Bienal.
Ressalto que os problemas financeiros que afetaram a Bienal ocorreram em 2007, 2008 e 2009, portanto nove anos depois de eu ter deixado a presidência da instituição.
Ao realizar a exposição Brasil 500 Anos, que ocupou todos os pavilhões do parque Ibirapuera e recebeu milhões de visitantes, e durante as minhas gestões nas Bienais, nos 500 anos (2000 e 2001) e nas 43 exposições que realizei no Brasil e no exterior de 2000 a 2004, nunca houve problemas decorrentes de falta de dinheiro ou patrocinadores. Sempre que houve necessidade de recursos, as despesas foram por mim custeadas.
A intervenção realizada no Banco Santos ocorreu em 2004. Os processos continuam até hoje sem que haja qualquer decisão definitiva ou trânsito em julgado, seja no campo cível, seja no criminal. Diga-se de passagem, fatos que nada têm a ver com a Fundação Bienal.
A própria Folha -no mesmo caderno- elege a 23ª Bienal, por mim presidida, uma das mais importantes nestes últimos 60 anos de sua existência.
EDEMAR CID FERREIRA, membro do Conselho de Honra e ex-presidente da Fundação Bienal de São Paulo (São Paulo, SP)

Educação
A Folha errou em sua chamada de Primeira Página "Colegial reduzirá aula de português e matemática", assim como no título da reportagem "SP corta aulas de português e matemática" (Cotidiano, ontem), que se referem a um documento que nem é norma, mas apenas proposta para discussão entre os profissionais da rede estadual de ensino.
Essas alegações, que não são amparadas nem mesmo no argumento de "licença jornalística", são contraditórias com afirmações da própria reportagem, que reconhecem o caráter de proposição do material enviado para as escolas estaduais. Em vez de elevar o nível da compreensão pública sobre o assunto, essa abordagem do jornal nada mais faz que confundir o leitor.
MAURÍCIO TUFFANI, assessor de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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