São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 2008 |
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"Trabalhei com Thales Schoedl por cerca de três meses antes dos fatos havidos no litoral paulista. Nunca percebi nele qualquer desvio de caráter, muito pelo contrário. Quanto soube do ocorrido, procurei informar-me da forma que me pareceu mais sensata e correta: analisando os autos, sobretudo a prova oral. Convenci-me, após a serena leitura do processo -sem a interferência da imprensa-, de que estava diante de um inegável caso de legítima defesa. Durante todos esses anos, diversos setores da imprensa demonstraram absoluto desprezo pelas provas dos autos. O que importava era apenas e tão-somente o fato de que o acusado era detentor de um cargo público. O massacre levado a cabo contra Thales finalmente cessou anteontem, quando a cúpula do Judiciário paulista, por unanimidade, reconheceu a excludente de ilicitude da legítima defesa." RODRIGO CÉSAR COCCARO , promotor de Justiça (São Paulo, SP)
"O promotor Thales Schoedl foi absolvido por unanimidade das acusações de matar a tiros um jovem e ferir outro . Essa notícia causa revolta em cada brasileiro. Um promotor, no período probatório, absolvido de um crime praticado de forma grotesca. Como poderá um cidadão como este acusar alguém em nome do Ministério Público? Chega de corporativismo em todas as classes." GUILHERME CORRÊA (Peruíbe, SP)
"É simplesmente indecente a absolvição do promotor Thales Schoedl. O espírito de corpo do Judiciário chegou a um limite vergonhoso. Só faltou dizer que o culpado foi a vítima." SILVIA T. DE TOLEDO (São Paulo, SP)
Santa Catarina
"Eu ainda era adolescente quando li a propaganda em revista de circulação nacional que pedia ajuda aos desabrigados pela grande cheia em Blumenau. Passados mais de 20 anos e governos de todos os matizes -e com todo o avanço tecnológico-, a tragédia se repete, e em proporções mais colossais. O artigo de Janio de Freitas é visceral e fala por todos. A quem o povo deve recorrer num momento destes?" DIONYZIO ANTONIO MARTINS KLAVDIANOS (Brasília, DF)
Mais pior
Unaí
Saúde
Resposta da jornalista Renata
Lo Prete, editora do "Painel" -
Não há contradição entre o que
diz a carta e a nota publicada,
segundo a qual Ana Estela, mulher do ministro Fernando
Haddad (Educação), deixou o
cargo na Saúde porque decidiu
assumir a cadeira na USP. A nota ainda registrou que, de acordo com o ministério, a saída não
guarda relação com a súmula
antinepotismo do STF. |
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