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PAINEL DO LEITOR
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Nossas vítimas
"No artigo "O relatório do apocalipse" (Opinião, pág. A2, 27/12)
Clóvis Rossi diz : "O que choca, mais
até que os dados alarmantes, é a
passividade da comunidade internacional".
A humanidade, ao longo da história, acumulou um longo registro de
feitos vergonhosos.
Nesse currículo infame, alguns
marcos conseguem destaque: os
navios negreiros, com sua carga humana agonizando amontoada em
porões imundos; o Holocausto,
com milhões de seres humanos indefesos sendo assassinados com
frieza insana.
Como foi possível que tais coisas
acontecessem? Como se permitiu
isso? Pois estou certo de que o que
estamos fazendo com o planeta se
somará a esses crimes.
Nossos descendentes pensarão
em nós com o mesmo horror e vergonha. Com a circunstância agravante e terrível de que serão eles as
nossas vítimas."
JOSÉ ALBERTO MARCONDES MACHADO
(Carapicuíba, SP)
Brasil
"A Folha de ontem valeu pelos
artigos de Vinicius Torres Freire
("A mistificação antiestatal", Dinheiro) e Elio Gaspari ("As liqüidações dos formiguinhas", Brasil).
Vinicius, com muita classe, põe a
nu a posição cínica de muitos órgãos da mídia ao quererem imputar
ao Estado toda a culpa pela desordem no transporte aéreo brasileiro.
Quanto a Elio Gaspari, que belo
conselho ele deu ao PSDB! Conselho, ao que parece, difícil de ser
aceito por esses "príncipes" da política brasileira."
ÉDERSON BUSTAMANTE (Belo Horizonte, MG)
"Revolução no transporte público feita por Marta Suplicy? Será que
eu, que sofro todos os dias nos ônibus da prefeitura, não entendi a ironia ou foi Elio Gaspari, sempre tão
sensato, que perdeu o juízo?"
FÁBIO BORGES DE AQUINO (São Paulo, SP)
Lula e o país
"Ou a informação é falsa ou eu
ando lendo outro jornal.
Este Sérgio Malbergier ("O bem
que Lula faz ao país", Opinião, pág.
A2, 27/12) não pode ser editor do
caderno Dinheiro. Nunca li nada
que pudesse me fazer pensar que,
por trás daquela editoria, houvesse
uma figura como essa.
O caos econômico, instalado às
vésperas das eleições, afora todos
os problemas do final do governo
FHC, que trouxe no seu rastro as
inúmeras crises enfrentadas, foi
fruto do discurso petista do começo
de campanha, atenuado por volta
do mês de junho, se não me engano,
com a famosa carta aos brasileiros,
na qual Lula e os seus fizeram o
"acordão" que desaguou nesta festa
que foram os ganhos do grande capital no governo que ora se encerra.
Ficar cantando as migalhas que
são entregues aos pobres a troco de
fidelidade nas urnas não me parece
uma atividade meritória.
Esse projeto de destruição da
classe média, ou da elite branca, como gosta demagogicamente de nos
chamar o presidente de vocês, vai
custar caro ao país.
Aguardem."
VICENTE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)
Braguinha
"O texto de ontem de Carlos Heitor Cony ("Cadê Braguinha?", Opinião), homenageando Braguinha, é
sensacional.
É digno de ser enquadrado e colocado na parede."
LUÍS FERNANDO AGA (São José do Rio Pardo, SP)
Teto salarial
"A Câmara de São Paulo aprovou
na terça-feira projeto de lei da prefeitura que aumenta em pelo menos 20 mil o número de famílias beneficiadas com o programa Renda
Mínima (das atuais 110 mil para 130
mil famílias) e dobra o rendimento
pago mensalmente a metade dos
atuais beneficiários. A medida,
aprovada pelo Legislativo, foi criticada pelo partido de oposição, PT,
que afirmou que ela "reduz o teto do
programa". Trata-se de um factóide,
pois refere-se a um "teto" de R$ 385
pago a apenas 318 famílias.
O PT cumpre seu estilo tradicional de oposição irresponsável quando manipula dados para turvar a
compreensão das medidas dos governos a que se opõe. O estranho é a
Folha noticiar a medida com título
que reproduz a versão do PT ("Câmara aprova a redução do teto do
Renda Mínima').
Para ser jornalisticamente justa,
a Folha teria de destacar a seus leitores que 318 famílias terão ganhos
reduzidos, 55 mil famílias terão ganho dobrado e 20 mil famílias passarão a receber o Renda Mínima."
FLORIANO PESARO , secretário municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social (São Paulo, SP)
Resposta do repórter Gilmar
Penteado - Não são apenas as
318 famílias que recebem R$
385 por mês que vão perder
com o novo teto. Segundo dados oficiais, 22.292 famílias recebem hoje acima de R$ 200 (o
novo teto) e vão ter os valores
reduzidos. Sobre o enfoque da
reportagem, não foi só a oposição que apontou a redução do
teto. O próprio líder do governo, Gilson Barreto (PSDB), afirmou que houve redução no valor máximo.
Campanha
"Não podemos deixar sem registro referências ao Itaú no texto "São
Paulo pagou R$ 456 mi a 45 doadores de Alckmin" (Brasil, 2/12).
É importante deixar claro que a
política do banco Itaú de apoio a
candidatos e partidos nas eleições é
feita sempre com total transparência. Todos os valores doados são
contabilizados pelo banco e ficam
registrados nos tribunais eleitorais,
seguindo rigorosamente a legislação que regulamenta as doações para campanhas eleitorais.
Jamais, o Itaú solicita qualquer
vantagem como compensação às
contribuições que faz.
Quanto ao valor creditado ao Itaú
na reportagem, este refere-se a
contrato de prestação de serviços
que o Itaú, assim como os demais
bancos, tem com os órgãos públicos
para arrecadação de tributos. Todos são regidos por legislação pertinente e feitos com total transparência, beneficiando as administrações públicas e suas gestões em
prol das comunidades."
RICARDO TERENZI , diretor de relações
institucionais do banco Itaú (São Paulo, SP)
Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Andréia da Silva Sayed, gerente
do Bradesco (São Paulo, SP); René
Gomes de Sousa, Viação Capital
do Vale Ltda. (São José dos Campos, SP); Agnelo Pacheco Comunicação (São Paulo, SP); Arquitetura Julio Neves Ltda. (São Paulo, SP); Fundação Estudar (São
Paulo, SP); Paulo Kuczynski Escritório de Arte (São Paulo, SP);
MAN Roland Druckmaschinen
AG (Plauen, Alemanha); Tatini
Restaurante (São Paulo, SP).
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