São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Nossas vítimas
"No artigo "O relatório do apocalipse" (Opinião, pág. A2, 27/12) Clóvis Rossi diz : "O que choca, mais até que os dados alarmantes, é a passividade da comunidade internacional". A humanidade, ao longo da história, acumulou um longo registro de feitos vergonhosos. Nesse currículo infame, alguns marcos conseguem destaque: os navios negreiros, com sua carga humana agonizando amontoada em porões imundos; o Holocausto, com milhões de seres humanos indefesos sendo assassinados com frieza insana. Como foi possível que tais coisas acontecessem? Como se permitiu isso? Pois estou certo de que o que estamos fazendo com o planeta se somará a esses crimes. Nossos descendentes pensarão em nós com o mesmo horror e vergonha. Com a circunstância agravante e terrível de que serão eles as nossas vítimas."
JOSÉ ALBERTO MARCONDES MACHADO (Carapicuíba, SP)

Brasil
"A Folha de ontem valeu pelos artigos de Vinicius Torres Freire ("A mistificação antiestatal", Dinheiro) e Elio Gaspari ("As liqüidações dos formiguinhas", Brasil). Vinicius, com muita classe, põe a nu a posição cínica de muitos órgãos da mídia ao quererem imputar ao Estado toda a culpa pela desordem no transporte aéreo brasileiro. Quanto a Elio Gaspari, que belo conselho ele deu ao PSDB! Conselho, ao que parece, difícil de ser aceito por esses "príncipes" da política brasileira."
ÉDERSON BUSTAMANTE (Belo Horizonte, MG)

"Revolução no transporte público feita por Marta Suplicy? Será que eu, que sofro todos os dias nos ônibus da prefeitura, não entendi a ironia ou foi Elio Gaspari, sempre tão sensato, que perdeu o juízo?"
FÁBIO BORGES DE AQUINO (São Paulo, SP)

Lula e o país
"Ou a informação é falsa ou eu ando lendo outro jornal. Este Sérgio Malbergier ("O bem que Lula faz ao país", Opinião, pág. A2, 27/12) não pode ser editor do caderno Dinheiro. Nunca li nada que pudesse me fazer pensar que, por trás daquela editoria, houvesse uma figura como essa. O caos econômico, instalado às vésperas das eleições, afora todos os problemas do final do governo FHC, que trouxe no seu rastro as inúmeras crises enfrentadas, foi fruto do discurso petista do começo de campanha, atenuado por volta do mês de junho, se não me engano, com a famosa carta aos brasileiros, na qual Lula e os seus fizeram o "acordão" que desaguou nesta festa que foram os ganhos do grande capital no governo que ora se encerra. Ficar cantando as migalhas que são entregues aos pobres a troco de fidelidade nas urnas não me parece uma atividade meritória. Esse projeto de destruição da classe média, ou da elite branca, como gosta demagogicamente de nos chamar o presidente de vocês, vai custar caro ao país. Aguardem." VICENTE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG) Braguinha
"O texto de ontem de Carlos Heitor Cony ("Cadê Braguinha?", Opinião), homenageando Braguinha, é sensacional. É digno de ser enquadrado e colocado na parede."
LUÍS FERNANDO AGA (São José do Rio Pardo, SP)

Teto salarial
"A Câmara de São Paulo aprovou na terça-feira projeto de lei da prefeitura que aumenta em pelo menos 20 mil o número de famílias beneficiadas com o programa Renda Mínima (das atuais 110 mil para 130 mil famílias) e dobra o rendimento pago mensalmente a metade dos atuais beneficiários. A medida, aprovada pelo Legislativo, foi criticada pelo partido de oposição, PT, que afirmou que ela "reduz o teto do programa". Trata-se de um factóide, pois refere-se a um "teto" de R$ 385 pago a apenas 318 famílias. O PT cumpre seu estilo tradicional de oposição irresponsável quando manipula dados para turvar a compreensão das medidas dos governos a que se opõe. O estranho é a Folha noticiar a medida com título que reproduz a versão do PT ("Câmara aprova a redução do teto do Renda Mínima'). Para ser jornalisticamente justa, a Folha teria de destacar a seus leitores que 318 famílias terão ganhos reduzidos, 55 mil famílias terão ganho dobrado e 20 mil famílias passarão a receber o Renda Mínima."
FLORIANO PESARO , secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (São Paulo, SP)



Resposta do repórter Gilmar Penteado - Não são apenas as 318 famílias que recebem R$ 385 por mês que vão perder com o novo teto. Segundo dados oficiais, 22.292 famílias recebem hoje acima de R$ 200 (o novo teto) e vão ter os valores reduzidos. Sobre o enfoque da reportagem, não foi só a oposição que apontou a redução do teto. O próprio líder do governo, Gilson Barreto (PSDB), afirmou que houve redução no valor máximo.

Campanha
"Não podemos deixar sem registro referências ao Itaú no texto "São Paulo pagou R$ 456 mi a 45 doadores de Alckmin" (Brasil, 2/12). É importante deixar claro que a política do banco Itaú de apoio a candidatos e partidos nas eleições é feita sempre com total transparência. Todos os valores doados são contabilizados pelo banco e ficam registrados nos tribunais eleitorais, seguindo rigorosamente a legislação que regulamenta as doações para campanhas eleitorais. Jamais, o Itaú solicita qualquer vantagem como compensação às contribuições que faz. Quanto ao valor creditado ao Itaú na reportagem, este refere-se a contrato de prestação de serviços que o Itaú, assim como os demais bancos, tem com os órgãos públicos para arrecadação de tributos. Todos são regidos por legislação pertinente e feitos com total transparência, beneficiando as administrações públicas e suas gestões em prol das comunidades."
RICARDO TERENZI , diretor de relações institucionais do banco Itaú (São Paulo, SP)

Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Andréia da Silva Sayed, gerente do Bradesco (São Paulo, SP); René Gomes de Sousa, Viação Capital do Vale Ltda. (São José dos Campos, SP); Agnelo Pacheco Comunicação (São Paulo, SP); Arquitetura Julio Neves Ltda. (São Paulo, SP); Fundação Estudar (São Paulo, SP); Paulo Kuczynski Escritório de Arte (São Paulo, SP); MAN Roland Druckmaschinen AG (Plauen, Alemanha); Tatini Restaurante (São Paulo, SP).

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