São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 2006

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br


Queda de um império
"Por incrível que pareça, um simples brasileiro, Francenildo Costa, conseguiu dar aos brasileiros a alegria de ver a quebra de um império de corrupção e cinismo. As CPIs, que nos custam milhões, só conseguem dar espetáculos grotescos de conchavos e cinismo, tornando-nos os artistas principais desse Dia Internacional do Circo: palhaços."
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)

Vergonha
"É uma vergonha!" ("Tendências/Debates", 28/3) é um artigo brilhantemente escrito por Boris Casoy, que está fazendo muito falta ao jornalismo televisivo brasileiro. Volte logo, Boris!"
Maria José Americano (São Paulo, SP)

 

"Como assinante do jornal há mais de dez anos, sinto-me no direito de dizer que o senhor Boris Casoy não deveria ter abandonado as catacumbas a que estava recluso para desfiar o rosário de suas conhecidas e raivosas "opiniões". Não tenho estômago para ler."
Carlos Morales (Salvador, BA)

 

"A indignação cívica de Boris Casoy em "É uma vergonha!" deveria ser a indignação cívica de todos nós. Certamente é a minha. Vamos manifestar nossa indignação para dar um fim a esse momento ímpar que estamos vivendo."
Zeev Calmanovici (São Paulo, SP)

Assassinato
"O Código Penal deveria prever um crime ainda não tipificado: o de assassinato da esperança. E, dada a relevância de tal assassinato, deveria imputar aos criminosos que o praticassem uma pena severíssima. O PT usou a esperança como bandeira na última eleição presidencial para depois, fria e calculadamente, "assassiná-la". Eu e os demais eleitores de Lula o elegemos, juntamente com o seu "staff", para que esse projeto de esperança se tornasse real. Esperançosos estávamos quando, em 2002, digitamos 13 na urna eletrônica. Triste engano. O PT, ao maquinar corrupção, caixa dois, cuecas dolarizadas, quebra de sigilo bancário e outras ilegalidades, "assassinou a esperança"."
Túllio Marco Soares Carvalho (São Paulo, SP)

Publicidade
"A respeito do texto "Alckmin não vai apurar se banco ajudou seus aliados" (Brasil, 27/3), sobre o uso indevido da Nossa Caixa para favorecer aliados do governo do Estado, cabe ressaltar que, se a Delegacia de Crimes Funcionais, cuja atribuição era exatamente a de investigar funcionários públicos suspeitos, não tivesse sido extinta, exatamente no governo Alckmin, talvez o senhor governador visse dispensada a exagerada singeleza de afirmar categoricamente que não vai apurar a denúncia desse prestigioso jornal sobre favorecimentos com verbas públicas".
André Di Rissio, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

 

"O Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã, responsável pela Rede Vida, reunido no dia 27/3, esclarece a população sobre declarações publicadas na reportagem "Em e-mails, anúncios são chamados de "lixão" (Brasil, 26/3). O texto refere-se a verbas recebidas pela entidade em prol da Rede Vida. Trata-se não de doação ou de benefícios concedidos, nem de resultado de influências políticas, mas de contratação de serviços de publicidade, habitualmente distribuídos pelo governo às redes de TV. Os serviços são de conhecimento público e foram devidamente cumpridos nos horários previstos. Aliás, coube à Rede Vida uma parcela reduzida de publicidade se comparada às parcelas concedidas a outras redes." Dom Antonio Mucciolo , arcebispo emérito de Botucatu e presidente do Consup-Inbrac, e
João Monteiro de Barros Filho, vice-presidente do Consup-Inbrac (São Paulo, SP)

IPVA em São Paulo
"O governo diz que vai identificar motoristas para averiguar o motivo de veículos que aqui circulam serem emplacados no Paraná -e, realmente, deve ser muito difícil adivinhar o resultado da enquete. Não seria por que o Paraná cobra metade do valor de IPVA cobrado em São Paulo? Mais interessante foi o que vi nesta semana: um veículo Fiorino, da Sabesp, placas AMG-4948, de Curitiba, rodando em São Bernardo do Campo. Que papagaiada é essa? Veículos a serviço do governo são os primeiros a ficar fora da lei?"
Ricardo Teixeira Piolla (São Bernardo do Campo, SP)

Sala de aula
"Declaro ter sido contatado, por telefone, pela jornalista Luisa Brito, às 17 horas do dia 20/3, e instado a opinar sobre a situação de alunos em São Paulo que estavam precariamente instalados e tendo aulas com duração de 30 minutos. Afirmando desconhecer a real situação da escola em questão, não me furtei em declarar que tal prática, se confirmada, era irregular, por contrariar a legislação, e contraditória em relação à política educacional atual, que busca a educação de qualidade. Incursionei por comentários sobre a inviabilidade pedagógica de que se apreenda algum conteúdo curricular em períodos tão curtos (aulas) e nas precárias condições físicas relatadas pela repórter. Foi nesse contexto que mencionei que tal situação, se confirmada, constituir-se-ia num simulacro de atuação docente, equivocado e preocupante. Deploro o "pinçamento", que pode ter distorcido a compreensão do meu pensamento, mas mantenho a convicção de o secretário Pinotti comunga do compromisso de não aceitar irregularidades na rede. Faço esse esclarecimento pelo respeito e apreço que nutro pelo secretário e pela senhora coordenadora de educação da região, professora Bete Manastarla."
Ismael Nery Palhares Júnior, presidente da Aprofem (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Luisa Brito - As declarações estão gravadas.

Bombril
"Lamentavelmente, a reportagem "Conselho da Bombril é acusado de nepotismo" (Dinheiro, pág. B6, 27/3) não mereceu a atenção devida, principalmente no tocante a um assunto importante que ganhou até chamada na Primeira Página. É inaceitável que em nenhum momento a reportagem tenha informado que há uma nova administração judicial há 15 dias, que nem sequer foi ouvida pelo jornal, e que isso representa uma nova mentalidade e, conseqüentemente, novas ações administrativas. Todo o teor da reportagem afeta a empresa de várias formas, mas o texto não informa que os acontecimentos lá descritos se referem a fatos passados -e sem a necessária ressalva de que hoje, repita-se, há uma nova administração judicial, o que muda -e muito- as notícias veiculadas."
Marcelo Nobre, administrador judicial da Bombril (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Veja abaixo a seção "Erramos".


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