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PAINEL DO LEITOR
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Congresso
"Perfeito o neologismo de Fernando de Barros e Silva em sua coluna de segunda-feira ("Sala vip",
Opinião).
O Congresso avança mesmo a
passos largos para a mais completa
severinização. Armações, maracutaias, delinquência e cinismo imperam. O recuo do presidente da Câmara foi a última gota. Os poucos
que ainda tinham alguma possibilidade de grandeza parece que estão
para sempre presos à mediocridade. Lamentável."
NINA DRAKE (São Paulo, SP)
Saúde pública
"Qual é a chance de um cidadão
comum, desses que ovaciona o presidente Lula, por exemplo, ter um
linfoma diagnosticado precocemente? Desses prováveis traços
percentuais de bem-aventurados,
quantos terão a possibilidade de obter tratamento do padrão do hospital Sírio-Libanês?
O senador Cristovam Buarque
apresentou projeto de lei propondo
que todo político eleito seja obrigado a colocar os filhos na escola
pública.
Uma emenda viria a calhar: que
políticos e servidores públicos, incluindo aí os ministros, fossem
obrigados a tratar de sua saúde pelo
SUS.
A gente ia continuar morrendo à
toa, mas nos livraríamos de um
monte de porcaria."
PAULO ROBERTO C. DA SILVA (Piracicaba, SP)
Ação afirmativa
"O editorial "Tribunais da raça"
(Opinião, 27/4) conclui dizendo
que "o único critério nacionalmente
válido nas políticas de ação afirmativa é o vestibulando ser egresso de
escola pública".
Tiraram o bode racial da sala, e o
cheiro que ficou (escola pública)
parece agradável.
Por que não se ataca o problema
real, que é o ensino público deteriorado? De que vale um profissional
formado, mas sem qualificação?"
LUIZ CARLOS S. DE MACEDO (São Paulo, SP)
Movimentos sociais
"Em relação ao movimento Cansei, não sei o que dizer ao senhor
Guilherme Freitas ("Painel do Leitor", ontem).
Mas, em relação ao movimento
sindical (CUT, Força Sindical etc.),
ao MST e aos caras-pintadas (UNE,
Ubes etc.), digo que estes não cansaram e estão quietos porque o seu
partido está no governo.
Ser "curral eleitoral" é dizer amém
a tudo o que o fazendeiro do abate
manda, é ser marionete, sempre vivendo na lei de Gérson."
JOMAR R. ALVES (São Paulo, SP)
Gás
"Um absurdo a notícia de que a
Petrobras queima (literalmente)
8,1 milhões de metros cúbicos de
gás por dia, energia que um dia fará
muita falta (Dinheiro, 26/4).
Isso mostra como a empresa não
faz a menor questão de se preparar
nem para o futuro nem para as contingências.
Além de estimular o consumo do
GNP via preço, seria melhor vender
por menos do que jogar fora e não
faturar nada.
A Petrobras deveria fazer menos
propaganda de sua tecnologia e
mais tecnologia com o dinheiro de
sua propaganda. A empresa definitivamente não está se preparando
para ter a flexibilidade que o futuro
impõe."
ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)
Pessoa com deficiência
"Muito pertinente a entrevista
com a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
(Cotidiano, 27/4).
Mas discordo quando ela coloca
todos os pesquisadores de células-tronco no "mesmo saco".
Se não me engano, os profissionais sérios não "vendem esperanças", muito menos ilusões.
Também
não acredito que os investimentos
na área tenham de se restringir
àqueles que, supostamente, tragam
resultados "mais rápidos para melhorar a vida das pessoas com deficiência". Falar em remover "todas"
as barreiras arquitetônicas das escolas públicas "em breve", isso, sim,
é uma balela que escuto há muitas
décadas.
Mas a entrevista da Folha traz ao
debate um tema sempre relegado
às sombras. Isso já é uma grande
conquista."
ADRIANA DE MORAES (Goiânia, GO)
Facultativo
"Foi feliz o editorial de domingo
que defende o voto facultativo. Que
esta seja a bandeira desse jornal doravante! O voto facultativo é, a meu
ver, o mais democrático.
E quem sabe não pode acabar de vez com o voto de cabresto?
Se se tem a opção, e não a obrigatoriedade, de votar, certamente os
maus políticos (a maioria, infelizmente) poderão e deverão ser alijados da vida pública."
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)
Genocídio
"Quero parabenizar o governador José Serra pelo brilhante artigo
"Nenhum genocídio deve ser esquecido" ("Tendências/Debates", 24/4),
sobre o genocídio cometido pelo
Estado turco contra o povo armênio, iniciado em abril de 1915.
Aqui no Brasil, infelizmente, são
poucas as pessoas que apoiam a
nossa causa. Contudo, entre essas
poucas pessoas está o nosso estimado governador, que em seu artigo
conseguiu transmitir todos os nosso anseios de justiça e a rememoração daqueles que tiveram suas vidas
ceifadas."
EDUARDO OHANNES MARZBANIAN NETO
(São Paulo, SP)
Newton Cardoso
"A reportagem "Justiça manda
ex-governador Newton Cardoso
pagar R$116 mil por mês à ex-mulher" (Brasil, 23/4) contém erro em
seu conteúdo.
Fui procurado pelo repórter do
jornal para comentar sobre o processo no qual o meu cliente, o ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, foi condenado a pagar
a referida pensão à ex-mulher, a deputada federal Maria Lúcia.
Ao ser abordado, expus ao jornalista que não seria possível conceder uma entrevista acerca do referido processo, que tramita em segredo de Justiça.
Diante da insistência, ratifiquei o
posicionamento e não teci comentários objetivos ou de opinião a respeito do assunto, sendo que apenas
respondi positivamente à indagação que me foi feita acerca da existência ou não de recurso pelo cliente quanto a matéria. Para minha
surpresa, a reportagem traz depoimentos atribuídos a mim, que, não
bastasse o fato de não tê-los feito, o
que já é grave, imputa a mim um raciocínio jurídico equivocado, o que
depõe publicamente contra a minha atuação como profissional e
contra a minha imagem no meio
jurídico.
Entendo que o repórter seja leigo
em questões jurídicas e quero isentá-lo da intenção do erro. Entretanto gostaria, em defesa do jornalismo sério e ético que sempre pautou a Folha, que esse erro fosse reparado para que a verdade e a justiça estejam à frente dos fatos."
CLÁUDIO DONATO, advogado (Belo Horizonte, MG)
Nota da Redação - Leia a
seção "Erramos".
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