São Paulo, quarta-feira, 29 de abril de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Congresso
"Perfeito o neologismo de Fernando de Barros e Silva em sua coluna de segunda-feira ("Sala vip", Opinião). O Congresso avança mesmo a passos largos para a mais completa severinização. Armações, maracutaias, delinquência e cinismo imperam. O recuo do presidente da Câmara foi a última gota. Os poucos que ainda tinham alguma possibilidade de grandeza parece que estão para sempre presos à mediocridade. Lamentável."
NINA DRAKE (São Paulo, SP)

Saúde pública
"Qual é a chance de um cidadão comum, desses que ovaciona o presidente Lula, por exemplo, ter um linfoma diagnosticado precocemente? Desses prováveis traços percentuais de bem-aventurados, quantos terão a possibilidade de obter tratamento do padrão do hospital Sírio-Libanês?
O senador Cristovam Buarque apresentou projeto de lei propondo que todo político eleito seja obrigado a colocar os filhos na escola pública.
Uma emenda viria a calhar: que políticos e servidores públicos, incluindo aí os ministros, fossem obrigados a tratar de sua saúde pelo SUS.
A gente ia continuar morrendo à toa, mas nos livraríamos de um monte de porcaria."
PAULO ROBERTO C. DA SILVA (Piracicaba, SP)

Ação afirmativa
"O editorial "Tribunais da raça" (Opinião, 27/4) conclui dizendo que "o único critério nacionalmente válido nas políticas de ação afirmativa é o vestibulando ser egresso de escola pública".
Tiraram o bode racial da sala, e o cheiro que ficou (escola pública) parece agradável.
Por que não se ataca o problema real, que é o ensino público deteriorado? De que vale um profissional formado, mas sem qualificação?"
LUIZ CARLOS S. DE MACEDO (São Paulo, SP)

Movimentos sociais
"Em relação ao movimento Cansei, não sei o que dizer ao senhor Guilherme Freitas ("Painel do Leitor", ontem). Mas, em relação ao movimento sindical (CUT, Força Sindical etc.), ao MST e aos caras-pintadas (UNE, Ubes etc.), digo que estes não cansaram e estão quietos porque o seu partido está no governo.
Ser "curral eleitoral" é dizer amém a tudo o que o fazendeiro do abate manda, é ser marionete, sempre vivendo na lei de Gérson."
JOMAR R. ALVES (São Paulo, SP)

Gás
"Um absurdo a notícia de que a Petrobras queima (literalmente) 8,1 milhões de metros cúbicos de gás por dia, energia que um dia fará muita falta (Dinheiro, 26/4).
Isso mostra como a empresa não faz a menor questão de se preparar nem para o futuro nem para as contingências. Além de estimular o consumo do GNP via preço, seria melhor vender por menos do que jogar fora e não faturar nada.
A Petrobras deveria fazer menos propaganda de sua tecnologia e mais tecnologia com o dinheiro de sua propaganda. A empresa definitivamente não está se preparando para ter a flexibilidade que o futuro impõe."
ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

Pessoa com deficiência
"Muito pertinente a entrevista com a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Cotidiano, 27/4).
Mas discordo quando ela coloca todos os pesquisadores de células-tronco no "mesmo saco". Se não me engano, os profissionais sérios não "vendem esperanças", muito menos ilusões.
Também não acredito que os investimentos na área tenham de se restringir àqueles que, supostamente, tragam resultados "mais rápidos para melhorar a vida das pessoas com deficiência". Falar em remover "todas" as barreiras arquitetônicas das escolas públicas "em breve", isso, sim, é uma balela que escuto há muitas décadas.
Mas a entrevista da Folha traz ao debate um tema sempre relegado às sombras. Isso já é uma grande conquista."
ADRIANA DE MORAES (Goiânia, GO)

Facultativo
"Foi feliz o editorial de domingo que defende o voto facultativo. Que esta seja a bandeira desse jornal doravante! O voto facultativo é, a meu ver, o mais democrático.
E quem sabe não pode acabar de vez com o voto de cabresto? Se se tem a opção, e não a obrigatoriedade, de votar, certamente os maus políticos (a maioria, infelizmente) poderão e deverão ser alijados da vida pública."
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)

Genocídio
"Quero parabenizar o governador José Serra pelo brilhante artigo "Nenhum genocídio deve ser esquecido" ("Tendências/Debates", 24/4), sobre o genocídio cometido pelo Estado turco contra o povo armênio, iniciado em abril de 1915.
Aqui no Brasil, infelizmente, são poucas as pessoas que apoiam a nossa causa. Contudo, entre essas poucas pessoas está o nosso estimado governador, que em seu artigo conseguiu transmitir todos os nosso anseios de justiça e a rememoração daqueles que tiveram suas vidas ceifadas."
EDUARDO OHANNES MARZBANIAN NETO (São Paulo, SP)

Newton Cardoso
"A reportagem "Justiça manda ex-governador Newton Cardoso pagar R$116 mil por mês à ex-mulher" (Brasil, 23/4) contém erro em seu conteúdo.
Fui procurado pelo repórter do jornal para comentar sobre o processo no qual o meu cliente, o ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, foi condenado a pagar a referida pensão à ex-mulher, a deputada federal Maria Lúcia. Ao ser abordado, expus ao jornalista que não seria possível conceder uma entrevista acerca do referido processo, que tramita em segredo de Justiça.
Diante da insistência, ratifiquei o posicionamento e não teci comentários objetivos ou de opinião a respeito do assunto, sendo que apenas respondi positivamente à indagação que me foi feita acerca da existência ou não de recurso pelo cliente quanto a matéria. Para minha surpresa, a reportagem traz depoimentos atribuídos a mim, que, não bastasse o fato de não tê-los feito, o que já é grave, imputa a mim um raciocínio jurídico equivocado, o que depõe publicamente contra a minha atuação como profissional e contra a minha imagem no meio jurídico.
Entendo que o repórter seja leigo em questões jurídicas e quero isentá-lo da intenção do erro. Entretanto gostaria, em defesa do jornalismo sério e ético que sempre pautou a Folha, que esse erro fosse reparado para que a verdade e a justiça estejam à frente dos fatos."
CLÁUDIO DONATO, advogado (Belo Horizonte, MG)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

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