São Paulo, sexta-feira, 29 de junho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Segurança
"Sobre o texto "Chefe do Deic é sócio de firma de segurança" (Cotidiano, 28/6), manifesto minha indignação e esclareço o que segue:
1. a despeito do alegado na reportagem, não fui procurado para oferecer minha versão;
2. sou sócio da empresa citada há 14 anos, sendo certo que nunca exerci sua gerência, o que consta do contrato social e foi confirmado pelo sócio-gerente. A esse respeito, é lamentável que a reportagem contenha sérios ataques à minha reputação mas não tenha realçado o fato de que sou apenas um sócio cotista, desde a sua fundação, e que, além disso, nunca tive, em 19 anos na polícia, qualquer fato que desabonasse minha reputação profissional;
3. nunca cometi nenhuma irregularidade e, desde que assumi a diretoria do Deic, temos apresentado expressivos resultados, que podem ser constatados numa simples conferência de dados estatísticos. Com a colaboração de todos que ali trabalham, temos conseguido expressivos êxitos no combate ao crime organizado;
4. por fim, considero inaceitável que, muito além do ataque à minha reputação, a reportagem tenha citado, além de meus dados pessoais (RG e CPF), um dos meus endereços, o que expõe a mim e a meus familiares a inaceitável risco.
É que, apesar de passar a semana em São Paulo, num flat, minha residência é no litoral, onde permaneço nos finais de semana. Por óbvio, vou ser obrigado, em função de ser o diretor de combate ao crime organizado, a modificar essa rotina, por questões de segurança;
5. não pretendo fazer quaisquer outros esclarecimentos, que ficarão a cargo de meus advogados, assim como as providências cabíveis."
YOUSSEF ABOU CHAHIN, diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado -Deic (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista André Caramante - Ao longo de toda a tarde de quarta-feira, foram enviados e-mails para a assessoria de imprensa do Deic, da Secretaria da Segurança Pública e do governador José Serra. O delegado também foi procurado por meio de seu celular e de sua secretária.

Relaxa
"Quero aqui dar o meu apoio a Clóvis Rossi ("A escola Marta/Maluf", Opinião, 27/6), pois o pessoal do PT não entende o que é democracia. Basta falar a verdade e eles sempre vêm com essa desculpa esfarrapada para confundir o público. Parabéns a Clóvis Rossi. Só ele e o Boris Casoy ainda defendem o povo brasileiro contra essa corrupção petista que quer tomar conta do país custe o que custar."
ANTONIO LOURENÇO MACCHIA (São Paulo, SP)

"Achei pertinente o texto de Fernando de Barros e Silva de 25/6 ("Estupra, mas não mata", Opinião), no qual mostra as diferenças entre Marta Suplicy e Paulo Maluf. Seria interessante que a Folha resgatasse a famosa entrevista do assessor de imprensa do governo militar João Figueiredo, o "jornalista" Alexandre Garcia."
CARLOS GABRIEL GUIMARÃES (Niterói, RJ)

Violência
"Na escalada de horrores em que se transformou o Brasil, em que cada tragédia suplanta a anterior, somos brindados com mais uma selvageria, patrocinada por marginais da classe média alta que, atrás de emoções mais fortes, humilham, espancam e roubam uma trabalhadora indefesa. O que se passa nas cabeças desses boçais? A resposta está na impunidade, causada pelos maus exemplos que vivenciamos todos os dias sem punição."
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

Grande crime
"O grande crime neste país não é roubar, matar, corromper, desviar etc. etc... O grande crime é falar sobre os crimes, sobre os atos ilegais, imorais e antiéticos. Portanto, o maior criminoso do país é, sem dúvida, o jornal. Ou o jornalista. Uma ministra que diz "relaxa e goza" e um ministro que diz que a confusão aérea é resultado do progresso mostram falta de compostura, descaso e desrespeito para com os cidadãos, além de um cinismo que não é compatível com a posição que ocupam."
ANA MARON VICHI (Campinas, SP)

Saúde reprodutiva
"Admiro o fato de o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, dar declarações envolvendo a banalização da pílula do dia seguinte.
Ele, como médico, deveria saber muito bem que o levonorgestrel evitaria apenas o filho "indesejado", mas não evitaria que a mulher contraísse uma DST (doença sexualmente transmissível), outra importante questão de saúde pública.
E a distribuição sem receituário da pílula seria mais um agravo à saúde da mulher, já que a facilidade de obter tal medicamento dispensaria o uso de protetores físicos como a camisinha. Isso sem falar na carga hormonal da pílula, que é elevada, o que traz transtornos como alterações do ciclo menstrual, sangramentos intermenstruais e também efeitos inesperados que exigem acompanhamento médico.
Essa política só estaria transferindo o problema de lugar."
ANGELO JOSÉ RINALDI, farmacêutico-bioquímico (Ubá, MG)

USP
"Depois de 50 dias de omissão, a reitora da USP, Suely Vilela, tenta passar a culpa para o governo estadual ("Reitora diz que Estado demorou a agir", Cotidiano, 28/6).
Sem tirar a parcela de responsabilidade governamental no caso, cabe perguntar à reitora por que ela não obrigou o cumprimento do mandato de reintegração de posse expedido no dia 16/5, já que tinha pressa. Agora, quando se percebe o tamanho do estrago -não apenas material mas de documentações perdidas-, tenta-se passar a culpa para a frente."
GILBERTO ANTÔNIO SILVA (São Bernardo do Campo, SP)

Seleção
"Perdemos de dois para os portugueses e agora para uma medíocre equipe mexicana. Até quando vamos aturar um aprendiz de treinador elogiado apenas pelos convocados? Temos hoje jogadores de Santos, São Paulo, Botafogo etc. em melhores condições do que aqueles que ali estão. Jogadores que estão na Europa vêm -os que vêm- com ordens de não se machucar."
JULIO JOSE DE MELO (Brasília, DF)

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