São Paulo, quinta-feira, 29 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Estradas
Sobre a reportagem "Estrada reformada não dura nem um ano" (Cotidiano, 27/7), a Folha apenas colocou em números a constatação do óbvio: as más condições das estradas paulistas. É algo contraditório, o Estado mais rico da nação, com as estradas mais bem sinalizadas e pavimentadas, também possuir algumas em tão péssimas condições.
MATEUS LUIZ CAMILLO DE SOUZA (Avaré, SP)

Censura
Acho que estamos voltando para a Idade Média (leia-se período da ditadura militar). Parece que os governantes atuais adoram aquela forma de fazer política. É o que tenho entendido desde que o PT subiu ao poder. Vamos ficar só no último fato: a censura imposta pelo TSE sobre os humoristas. Ainda bem que ainda me permitem ir às eleições para tentar mudar isso.
EDNEY ANDRADE REIS (Juiz de Fora, MG)

Internet
Magnífico o artigo "Internet, liberdade e responsabilidade" ("Tendências/Debates", ontem), da cantora Claudia Leitte. Demonstra que, além de ser uma ótima profissional da música, possui senso crítico e faz uma análise racional do mau uso da internet por pessoas que usam o anonimato como muleta psicológica de seus preconceitos e insensatez. Ganhou um fã.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

 

Do que foi possível entender do texto mal-escrito de Claudia Leitte nesta Folha, uma questão se mostra preocupante: a sugestão do endurecimento da legislação sobre o que é publicado na internet. Ocorre que já existe uma legislação que criminaliza os excessos. Mais que isso seria oprimir a livre expressão do usuário. A referida cantora expõe-se ostensivamente na mídia, seja para causar polêmicas (quando, por exemplo, fez declarações de teor homofóbico), seja para vender toda espécie de quinquilharias. O problema não está na internet e sim no comportamento dela.
ALEX NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Palmadas
Tenho 70 anos e seis irmãos.
Apanhei quando criança. Meus pais sabiam porque batiam e nós sabíamos porque apanhávamos.
Nenhum de nós foi lesionado física ou mentalmente. Igualmente, nenhum de nós foi bandido, cheirador de pó, fumante de maconha ou de crack. Vêm agora "doutores", psicólogos e outros, inventar uma nova educação, ou melhor, subverter a educação.
Assiste-se à derrocada da educação em nome de uma modernidade bestial e grosseira, sem freios e sem respeito.
MAURICIO ALVES (Vila Velha, ES)

Homeopatia
Em medicina, o peso de qualquer opinião é dado pela formação do médico e pela sua casuística. Pergunto ao dr. Celio Levyman ("Painel do Leitor", ontem) qual a sua formação em homeopatia, qual a sua casuística com esse tipo de tratamento e qual estudo comparativo duplo-cego e multicêntrico entre homeopatia e alopatia ele realizou para asseverar que a primeira é misticismo, religião e mágica.
Sem isso, suas palavras são apenas preconceito de quem só tem uma verdade, a própria.
ROBERTO D. AZAMBUJA, médico (Brasília, DF)

Lula
O presidente Lula, depois de passar anos massacrando o contribuinte brasileiro com uma carga tributária nunca vista, edita agora uma medida provisória para aliviar os impostos para quem vai construir estádios para 2014.
Se continuar com essa benevolência, o povo vai, por necessidade, comer cimento.
GERALDO RAMOS (Alcobaça, BA)

Serra
Serra nega a "paternidade" dos genéricos e diz apenas ter implantado a ideia ("Para Serra, é melhor trocar trem-bala por outras obras no país", Poder, ontem). O que o PSDB vai colocar em seu site agora a respeito deste assunto, vai continuar tentando enganar os eleitores? Só falta dizer que Serra não é mais palmeirense, para ver se consegue os votos de corintianos, são-paulinos, santistas e outros.
MARCO ANTONIO FERNANDES (General Salgado, SP)

 

Ao fazer propaganda de uma "estratégia" de campanha do PT ("PT questiona "legado" de Serra na Saúde", Poder, 27/7), a Folha ficou no "O PT diz isso, o PSDB diz aquilo" e não fez o mínimo esforço de apuração.
O genérico foi criado em projeto de lei em 1991, mas só virou realidade em 1999/2000. Quem conta a história é o autor do projeto, Eduardo Jorge, na época deputado pelo PT, hoje no PV. O governo Itamar tentou, sim, tirar do papel, por meio de decreto, mas não conseguiu. O mais interessante é que, já na campanha de 2002, o PT começou a dizer "não foi o Serra". E Eduardo Jorge veio a público fazer justiça a ele. Quantas vezes mais uma mentira será requentada?
SONINHA FRANCINE, coordenadora do site www.serra45.org.br (São Paulo, SP)

Direito autoral "
O edital de que trata o texto "Governo vai distribuir R$ 600 mil para financiar 'mini Ecads'" (Ilustrada, 27/7) visa fomentar a criação e modernização de entidades de gestão coletiva para todas as categorias de obras.
Com exceção da área musical, as demais categorias de criadores possuem imenso potencial de arrecadação inexplorado. Se for criada uma nova entidade para arrecadar direitos de autores de música, ela terá de integrar o Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad), conforme a lei atual. Portanto, não há fundamento na interpretação da reportagem de que objetivo do edital seria controlar o poder do Ecad.
DANIEL MERLI, chefe da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Cutura (Brasília, DF)

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