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Estradas
Sobre a reportagem "Estrada
reformada não dura nem um
ano" (Cotidiano, 27/7), a Folha
apenas colocou em números a
constatação do óbvio: as más condições das estradas paulistas.
É algo contraditório, o Estado
mais rico da nação, com as estradas mais bem sinalizadas e pavimentadas, também possuir algumas em tão péssimas condições.
MATEUS LUIZ CAMILLO DE SOUZA (Avaré, SP)
Censura
Acho que estamos voltando
para a Idade Média (leia-se período da ditadura militar). Parece que os governantes atuais
adoram aquela forma de fazer
política. É o que tenho entendido
desde que o PT subiu ao poder.
Vamos ficar só no último fato:
a censura imposta pelo TSE sobre os humoristas. Ainda bem
que ainda me permitem ir às eleições para tentar mudar isso.
EDNEY ANDRADE REIS (Juiz de Fora, MG)
Internet
Magnífico o artigo "Internet,
liberdade e responsabilidade"
("Tendências/Debates", ontem),
da cantora Claudia Leitte. Demonstra que, além de ser uma
ótima profissional da música,
possui senso crítico e faz uma
análise racional do mau uso da
internet por pessoas que usam o
anonimato como muleta psicológica de seus preconceitos e insensatez. Ganhou um fã.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)
Do que foi possível entender
do texto mal-escrito de Claudia
Leitte nesta Folha, uma questão
se mostra preocupante: a sugestão do endurecimento da legislação sobre o que é publicado na internet. Ocorre que já existe uma
legislação que criminaliza os excessos. Mais que isso seria oprimir a livre expressão do usuário.
A referida cantora expõe-se ostensivamente na mídia, seja para
causar polêmicas (quando, por
exemplo, fez declarações de teor
homofóbico), seja para vender toda espécie de quinquilharias. O
problema não está na internet e
sim no comportamento dela.
ALEX NOGUEIRA (São Paulo, SP)
Palmadas
Tenho 70 anos e seis irmãos.
Apanhei quando criança. Meus
pais sabiam porque batiam e nós
sabíamos porque apanhávamos.
Nenhum de nós foi lesionado física ou mentalmente. Igualmente, nenhum de nós foi bandido,
cheirador de pó, fumante de maconha ou de crack. Vêm agora
"doutores", psicólogos e outros,
inventar uma nova educação, ou
melhor, subverter a educação.
Assiste-se à derrocada da educação em nome de uma modernidade bestial e grosseira, sem
freios e sem respeito.
MAURICIO ALVES (Vila Velha, ES)
Homeopatia
Em medicina, o peso de qualquer opinião é dado pela formação do médico e pela sua casuística. Pergunto ao dr. Celio Levyman ("Painel do Leitor", ontem)
qual a sua formação em homeopatia, qual a sua casuística com
esse tipo de tratamento e qual estudo comparativo duplo-cego e
multicêntrico entre homeopatia
e alopatia ele realizou para asseverar que a primeira é misticismo, religião e mágica.
Sem isso, suas palavras são
apenas preconceito de quem só
tem uma verdade, a própria.
ROBERTO D. AZAMBUJA, médico (Brasília, DF)
Lula
O presidente Lula, depois de
passar anos massacrando o contribuinte brasileiro com uma carga tributária nunca vista, edita
agora uma medida provisória para aliviar os impostos para quem
vai construir estádios para 2014.
Se continuar com essa benevolência, o povo vai, por necessidade, comer cimento.
GERALDO RAMOS (Alcobaça, BA)
Serra
Serra nega a "paternidade"
dos genéricos e diz apenas ter
implantado a ideia ("Para Serra,
é melhor trocar trem-bala por outras obras no país", Poder, ontem). O que o PSDB vai colocar em
seu site agora a respeito deste assunto, vai continuar tentando enganar os eleitores? Só falta dizer
que Serra não é mais palmeirense,
para ver se consegue os votos de
corintianos, são-paulinos, santistas e outros.
MARCO ANTONIO FERNANDES (General Salgado, SP)
Ao fazer propaganda de uma
"estratégia" de campanha do PT
("PT questiona "legado" de Serra
na Saúde", Poder, 27/7), a Folha
ficou no "O PT diz isso, o PSDB diz
aquilo" e não fez o mínimo esforço
de apuração.
O genérico foi criado em projeto
de lei em 1991, mas só virou realidade em 1999/2000. Quem conta
a história é o autor do projeto,
Eduardo Jorge, na época deputado pelo PT, hoje no PV. O governo
Itamar tentou, sim, tirar do papel,
por meio de decreto, mas não conseguiu. O mais interessante é que,
já na campanha de 2002, o PT começou a dizer "não foi o Serra". E
Eduardo Jorge veio a público fazer
justiça a ele. Quantas vezes mais
uma mentira será requentada?
SONINHA FRANCINE, coordenadora do site www.serra45.org.br (São Paulo, SP)
Direito autoral "
O edital de que trata o texto
"Governo vai distribuir R$ 600
mil para financiar 'mini Ecads'"
(Ilustrada, 27/7) visa fomentar a
criação e modernização de entidades de gestão coletiva para todas
as categorias de obras.
Com exceção da área musical,
as demais categorias de criadores
possuem imenso potencial de arrecadação inexplorado. Se for
criada uma nova entidade para arrecadar direitos de autores de música, ela terá de integrar o Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad), conforme a
lei atual. Portanto, não há fundamento na interpretação da reportagem de que objetivo do edital seria controlar o poder do Ecad.
DANIEL MERLI, chefe da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Cutura (Brasília, DF)
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