São Paulo, sábado, 29 de agosto de 2009 |
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"O editorial "A hora do Chacrinha" não informa com precisão ao afirmar que eu havia silenciado acerca das denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney. Conforme discursos proferidos nos dias 6, 8 e 27 de julho e 3, 4 e 7 de agosto, propus, por diversas vezes, que o senador José Sarney se afastasse da presidência para explicar, perante o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, todas as questões suscitadas nas representações contra ele ali apresentadas. Transmiti aos jornalistas da Folha que cobrem o Senado o meu diálogo pessoal com o presidente José Sarney no dia 7/7, por ocasião da sessão solene em comemoração ao aniversário do Plano Real, em que lhe sugeri fortemente que se licenciasse do cargo. Na ocasião, ele argumentou que, com tal atitude, estaria diminuído. Ponderei a ele que, ao contrário, seria um ato digno que se poderia esperar do presidente do Senado." EDUARDO MATARAZZO SUPLICY , senador -PT-SP (Brasília, DF)
Nota da Redação - Não há comparação entre os envergonhados pedidos de afastamento
temporário do senador José
Sarney, que o senador Eduardo
Suplicy e outros petistas faziam
antes de a questão ser decidida
no Conselho de Ética, e o espetáculo do cartão vermelho, exposto aos fotógrafos depois que
as investigações estavam enterradas -graças aos votos do PT.
Opportunity
Resposta do jornalista Rubens
Valente - O Departamento de
Justiça americano considerou
"espúria" a alegação de falsidade do testemunho suscitada pela empresa ligada ao Opportunity e informou que "as assertivas factuais contidas no testemunho de 6 de abril permanecem verdadeiras". O testemunho foi apenas atualizado e
revisado, dois meses depois,
com a entrega de novos
documentos.
Resposta da jornalista Mônica
Bergamo - A comparação entre
todos os ministros da Justiça
dos dois governos - e não só
Tarso Genro - mostra que, no
governo Lula, o Ministério da
Justiça concedeu mais anistias
(6.756, ou 1.039 por ano) do que
o de FHC (1.467 em dois anos,
ou 733 por ano) e gastou mais
(R$ 25 milhões, ou R$ 3,8 milhões por ano) do que no governo tucano (R$ 5,6 milhões, ou
R$ 2,8 milhões por ano). Sobre
o número de anistias do governo Fernando Henrique, leia
a seção "Erramos". |
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