São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 2005

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br


Câmara
"Se o companheiro Lula ignorava o "mensalão" e propinas para comprar apoio de partidos e parlamentares ao seu governo, aprendeu rápido o espírito da coisa e sua aplicação: "Ação do Planalto racha baixo clero", dizia manchete da Folha de ontem. O machado para concretizar o racha foi, como sempre, liberação de verbas. Os Poderes não devem ser independentes?"
Mário Alves Dente (São Paulo, SP)

Mensalão
"De tudo o que já se viu e talvez do que ainda se verá, o mais deplorável na crise ética do jeito petista de governar é a tese que o partido usa para se defender, argumentando que "isso tudo sempre foi sistematicamente feito" -e, portanto, o PT e seu governo não devem ser condenados pelo que fizeram."
José Nelson Dutra Fonseca (Curitiba, PR)

Educação
"O Centro do Professorado Paulista, que há muitas décadas defende a realização de concursos para o provimento dos cargos em todos os níveis no magistério público, sente-se à vontade para elogiar o editorial "Atraso educacional", publicado na edição de 23/9 deste conceituado jornal (Opinião, pág. A2), que defende esse tipo de norma para a nomeação de diretores de escola. Realmente, a forma mais justa e democrática é o concurso público, dentro de regras corretas e feito com competência. Recebam, portanto, nossos parabéns pelo bem colocado editorial."
Palmiro Mennucci, presidente do Centro do Professorado Paulista (São Paulo, SP)

América do Sul
"Como cidadão da América do Sul, não me sinto representado pelos senhores Hugo Chávez e Tabaré Vázquez e muito menos lhes dou meu apoio para a criação de uma suposta unidade sul-americana. Não tenho nenhuma identidade com os "povos" da Venezuela só por se tratar de um país vizinho. A chamada Comissão Sul parece visar apenas a criação de instrumentos de poder e de controle da população, com estatais supranacionais nos setores de comunicação, financeiro, energético e outros. Os objetivos das políticas do sr. Chávez e seus resultados são bem conhecidos para nos deixarmos enganar por sonhos de uma América do Sul bolivariana. Antes, façamos nosso dever de casa e trabalhemos para levar o progresso para todos os cantos do Brasil, de modo firme e possível, através de educação básica e de investimentos públicos e privados em infra-estrutura."
Luiz V. Aguilar (Cruzeiro, SP)

Banco Santos
"Sobre a reportagem "Trevisan é investigada por ação no Santos" (Dinheiro, pág. B3, 28/9), a correta interpretação do parágrafo 6 de nosso parecer é que os auditores anteriores, em seu relatório de 31 de março de 2004, também alertavam o mercado, por meio de parágrafo de ênfase, quanto a operações de crédito do Banco Santos."
Orlando Octávio de Freitas Junior , sócio da BDO Trevisan (São Paulo, SP)

Telefonia
"Com referência à reportagem "Assinatura para baixa renda pode cair 50%" (Dinheiro, pág. B6, 28/9), é salutar destacar o esforço do governo para inserir as classes menos favorecidas no uso de um dos meios de comunicação mais importantes, o telefone. É preciso dizer, todavia, que o próprio governo poderia prestar uma colaboração mais efetiva a esse processo se reduzisse ou mesmo eliminasse os impostos que incidem sobre essa assinatura econômica. Com certeza, dividindo os encargos com o segmento privado, os benefícios à população mais humilde seriam muito mais sentidos e a iniciativa teria maior legitimidade."
José Carlos Alves de Oliveira (Osasco, SP)

Filas
"Espero que essa lei que limita o tempo de espera do público nos bancos não só se cumpra mas se estenda para todo o território brasileiro, pois o que se tem visto é uma verdadeira falta de respeito (e um teste de paciência) com o cidadão brasileiro. Trata-se, realmente, de uma burocracia milenar os serviços oferecidos pelos bancos. Serviços esses que só são bons nos comerciais da TV, que sempre mostram moças e rapazes simpáticos nos convidando a abrir uma conta. Um marciano a passeio no Brasil, vendo essas propagandas, pensará ser a coisa mais gostosa e prazerosa do mundo ir de segunda a sexta pagar as contas nos bancos."
Mateus Beleza Rocha (Belo Horizonte, MG)

 

"Agora, em São Paulo, vigerá a lei que regulamenta o tempo máximo de permanência nas filas dos bancos, que será de 15 minutos, salvo algumas exceções. Mas que tal o governo fiscalizar as suas próprias instituições? Vou citar apenas dois casos: primeiro, as filas em hospitais para conseguir atendimento. As pessoas ficam por horas esperando por um médico -quando este aparece. O segundo exemplo são as filas do INSS. Pessoas chegam no dia anterior para serem atendidas. Caso alguém resolva aparecer no meio do dia tem que encarar filas que ocupam quarteirões inteiros. Então vem o governo querendo fiscalizar os bancos. É uma boa medida, confesso, porém existem problemas piores em outros lugares que deveriam ser atacados primeiro."
Nayara Neusinger (São Paulo, SP)

Crucifixos
"Um símbolo do cristianismo nas instituições públicas denota a persistência de um passado em que o Estado governava em parceira com a Igreja Católica. A permanência desses símbolos vem pontuar a continuidade dessa miscigenação de poder entre igreja e as instituições republicanas. Daí não ser tão inocente a sustentação de crucifixos nas salas onde se legisla, governa ou julga. Em decorrência dessa miscigenação, os prazos para a aprovação de projetos criados para acompanhar a evolução social são emperrados, engavetados ou demoram tanto para ser aprovados. Podemos citar a questão da emancipação feminina, do divórcio, do transplante de órgãos e, nos dias atuais, o aborto, a união dos homossexuais e a eutanásia."
Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

Rampas
"Excelente o irônico artigo de Marcelo Coelho "Como embelezar São Paulo (e sair ganhando com isso)", publicado na edição de ontem da Ilustrada. Além da rampa antimendigos, é preciso lembrar que Andrea Matarazzo mandou cercar a praça da República e liberou para veículos ruas que havia décadas eram exclusivas para pedestres. Qual será o próximo passo? Toque de recolher? Existe impeachment de subprefeito?"
Tiago Marconi (São Paulo, SP)

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