São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Congresso
"A Folha presta, mais uma vez, um grande serviço à nossa nação ao publicar a relação dos candidatos que participaram dos escândalos e que, absolvidos por seus amigos, estão agora tentando se reeleger. Cabe a nós, agora, colocá-los para fora do Congresso, Casa na qual só deve entrar gente honesta que verdadeiramente nos represente. Viva a democracia!"
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

"Mais uma vez, encaminho à Folha esclarecimentos que refutam a citação de meu nome no quadro "Os 91 parlamentares acusados em escândalos - 63 são candidatos" (Congresso, 28/9). Vamos aos fatos:
1. Não tive nenhuma participação com o que se denominou de "mensalão". Isso foi provado quando, ao ser citado como alguém que teria oferecido vantagens para uma deputada de meu Estado para que mudasse de partido, pude comprovar, durante as investigações feitas pelo Conselho de Ética da Câmara, que esse fato nunca existiu;
2. Para corroborar o que afirmei acima, ressalto que fui o único parlamentar a ser absolvido por unanimidade no Conselho de Ética. Foram 14 votos a zero, comprovando a minha inocência -inclusive com votos a meu favor de legendas como o PSOL, o PFL e o PSDB, este último partido de minha acusadora. Sendo assim, a minha absolvição foi inquestionável.
3. O parecer do relator do meu processo no Conselho de Ética foi pelo arquivamento da representação por não haver provas que justificassem qualquer punição. E essa decisão foi mantida pela maioria absoluta do plenário da Câmara."
SANDRO MABEL, deputado federal -PL-GO (Brasília, DF)

Nota da Redação - O nome do deputado consta do quadro por ter sido aberto um processo contra ele no Conselho de Ética da Câmara. O infográfico deixa claro que o deputado foi absolvido pelo conselho e divulga sua defesa, em que ele nega ter oferecido dinheiro para que a deputada migrasse de partido.

Esporte
"Em relação ao texto "Ministério dá R$ 66 mil a cartola por parecer" (Esporte, 27/9), cabe esclarecer o que segue. O Ministério do Esporte contratou, via Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o escritório Felsberg e Associados para pesquisar, analisar e entregar estudo comparativo sobre as legislações esportivas de 12 países, além do Brasil. Não se trata, portanto, como afirma o título, da formulação de "parecer" -que consiste em uma opinião sobre determinado assunto emitida por um especialista.
Esse tipo de trabalho nunca foi feito "por advogados voluntários que só cobravam despesas de transporte e hospedagem". Nenhum estudo com tal amplitude foi desenvolvido no país, e não há similaridade entre as consultas feitas anteriormente aos membros do Conselho Nacional do Esporte e o trabalho que será desenvolvido pelo escritório contratado.
Conforme foi dito ao repórter, o governo federal não se comprometeu em fazer qualquer reforma na legislação esportiva brasileira. O estudo que está sendo feito sobre as tendências mundiais na área da Justiça Desportiva é fruto de demanda de diversas entidades representativas do esporte nacional e servirá de base para futuras discussões sobre o tema.
O escritório Felsberg e Associados foi contratado por licitação. Entre os seus quadros estão profissionais com notório conhecimento, que contemplam plenamente as necessidades do ministério. Diferentemente do que informou o texto, o pagamento dos serviços será efetuado ao escritório, e não a um advogado específico.
Esclareço que o Ministério do Esporte não aceita que um processo absolutamente legal e transparente seja questionado a partir de depoimentos de pessoas que nem sequer se identificaram ou de advogados que, ao se sentirem preteridos, preferem detratar a licitação."
LUCIANA BENTO, assessora de comunicação do Ministério do Esporte (Brasília, DF)

Nota da Redação - Sobre a fonte da verba, leia na seção "Erramos".

Visual
"Como paulistano cansado da poluição visual, especialmente em avenidas principais como a Paulista, a Brigadeiro Luiz Antonio e a São João, entre outras, venho parabenizar a Câmara Municipal pela aprovação do projeto que combate outdoors e afins. Gostaria que essa medida entrasse em vigor hoje."
ANTONIO CARLOS RIBEIRO FESTER (São Paulo, SP)

"Parabenizo o prefeito Gilberto Kassab e a Câmara Municipal de São Paulo pela lei que proíbe outdoors, banners e faixas que causam uma enorme poluição visual. Para São Paulo ficar ainda mais bela, o prefeito deveria demolir o edifício São Vito imediatamente."
MOYSES CHEID JUNIOR (São Paulo, SP)

"Novamente, por meio de uma canetada, nossos políticos tomam uma decisão que afeta um número enorme de pessoas -e as afeta de forma negativa. Ninguém discorda de que a cidade ficará mais limpa e mais bonita sem a poluição visual e sem a distribuição de folhetos nos faróis. A idéia é muito boa, sem dúvida. O que não me sai da cabeça é o que farão as dezenas de milhares de pessoas que têm seus rendimentos vinculados a esses serviços. Gostaria de saber do nosso prefeito e dos nossos representantes na Câmara o que eles têm em mente para garantir que essas pessoas, em especial os jovens que distribuem folhetos nas ruas, ganhem honestamente o seu sustento e o de suas famílias. Será que eles já têm algum plano elaborado para aproveitar toda essa mão-de-obra que, seguramente, a partir de janeiro, estará desempregada (isso sem falar das empresas desse seguimento)?"
MARCIO CECCHI (São Paulo, SP)

CARTA REGISTRADA
"O PSDB deveria ter começado essa campanha "Por um Brasil decente" na época em que era governo. Agora é tarde."
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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