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PAINEL DO LEITOR
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Congresso
"A Folha presta, mais uma vez,
um grande serviço à nossa nação ao
publicar a relação dos candidatos
que participaram dos escândalos e
que, absolvidos por seus amigos, estão agora tentando se reeleger.
Cabe a nós, agora, colocá-los para
fora do Congresso, Casa na qual só
deve entrar gente honesta que verdadeiramente nos represente.
Viva a democracia!"
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
"Mais uma vez, encaminho à Folha esclarecimentos que refutam a
citação de meu nome no quadro "Os
91 parlamentares acusados em escândalos - 63 são candidatos" (Congresso, 28/9). Vamos aos fatos:
1. Não tive nenhuma participação
com o que se denominou de "mensalão". Isso foi provado quando, ao
ser citado como alguém que teria
oferecido vantagens para uma deputada de meu Estado para que
mudasse de partido, pude comprovar, durante as investigações feitas
pelo Conselho de Ética da Câmara,
que esse fato nunca existiu;
2. Para corroborar o que afirmei
acima, ressalto que fui o único parlamentar a ser absolvido por unanimidade no Conselho de Ética. Foram 14 votos a zero, comprovando a
minha inocência -inclusive com
votos a meu favor de legendas como
o PSOL, o PFL e o PSDB, este último partido de minha acusadora.
Sendo assim, a minha absolvição foi
inquestionável.
3. O parecer do relator do meu
processo no Conselho de Ética foi
pelo arquivamento da representação por não haver provas que justificassem qualquer punição. E essa
decisão foi mantida pela maioria
absoluta do plenário da Câmara."
SANDRO MABEL, deputado federal -PL-GO
(Brasília, DF)
Nota da Redação - O nome do
deputado consta do quadro por
ter sido aberto um processo
contra ele no Conselho de Ética
da Câmara. O infográfico deixa
claro que o deputado foi absolvido pelo conselho e divulga sua
defesa, em que ele nega ter oferecido dinheiro para que a deputada migrasse de partido.
Esporte
"Em relação ao texto "Ministério
dá R$ 66 mil a cartola por parecer"
(Esporte, 27/9), cabe esclarecer o
que segue.
O Ministério do Esporte contratou, via Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o escritório Felsberg e Associados para pesquisar, analisar e
entregar estudo comparativo sobre
as legislações esportivas de 12 países, além do Brasil. Não se trata,
portanto, como afirma o título, da
formulação de "parecer" -que consiste em uma opinião sobre determinado assunto emitida por um especialista.
Esse tipo de trabalho nunca foi
feito "por advogados voluntários
que só cobravam despesas de transporte e hospedagem". Nenhum estudo com tal amplitude foi desenvolvido no país, e não há similaridade entre as consultas feitas anteriormente aos membros do Conselho Nacional do Esporte e o trabalho que será desenvolvido pelo escritório contratado.
Conforme foi dito ao repórter, o
governo federal não se comprometeu em fazer qualquer reforma na
legislação esportiva brasileira.
O estudo que está sendo feito sobre as tendências mundiais na área
da Justiça Desportiva é fruto de demanda de diversas entidades representativas do esporte nacional e
servirá de base para futuras discussões sobre o tema.
O escritório Felsberg e Associados foi contratado por licitação.
Entre os seus quadros estão profissionais com notório conhecimento,
que contemplam plenamente as
necessidades do ministério.
Diferentemente do que informou
o texto, o pagamento dos serviços
será efetuado ao escritório, e não a
um advogado específico.
Esclareço que o Ministério do
Esporte não aceita que um processo absolutamente legal e transparente seja questionado a partir de
depoimentos de pessoas que nem
sequer se identificaram ou de advogados que, ao se sentirem preteridos, preferem detratar a licitação."
LUCIANA BENTO, assessora de comunicação do
Ministério do Esporte (Brasília, DF)
Nota da Redação - Sobre a fonte
da verba, leia na seção
"Erramos".
Visual
"Como paulistano cansado da poluição visual, especialmente em
avenidas principais como a Paulista, a Brigadeiro Luiz Antonio e a São
João, entre outras, venho parabenizar a Câmara Municipal pela aprovação do projeto que combate outdoors e afins.
Gostaria que essa medida entrasse em vigor hoje."
ANTONIO CARLOS RIBEIRO FESTER (São Paulo, SP)
"Parabenizo o prefeito Gilberto
Kassab e a Câmara Municipal de
São Paulo pela lei que proíbe outdoors, banners e faixas que causam
uma enorme poluição visual.
Para São Paulo ficar ainda mais
bela, o prefeito deveria demolir o
edifício São Vito imediatamente."
MOYSES CHEID JUNIOR (São Paulo, SP)
"Novamente, por meio de uma
canetada, nossos políticos tomam
uma decisão que afeta um número
enorme de pessoas -e as afeta de
forma negativa.
Ninguém discorda de que a cidade ficará mais limpa e mais bonita
sem a poluição visual e sem a distribuição de folhetos nos faróis. A
idéia é muito boa, sem dúvida.
O que não me sai da cabeça é o
que farão as dezenas de milhares de
pessoas que têm seus rendimentos
vinculados a esses serviços.
Gostaria de saber do nosso prefeito e dos nossos representantes
na Câmara o que eles têm em mente
para garantir que essas pessoas, em
especial os jovens que distribuem
folhetos nas ruas, ganhem honestamente o seu sustento e o de suas famílias.
Será que eles já têm algum plano
elaborado para aproveitar toda essa
mão-de-obra que, seguramente, a
partir de janeiro, estará desempregada (isso sem falar das empresas
desse seguimento)?"
MARCIO CECCHI (São Paulo, SP)
CARTA REGISTRADA
"O PSDB deveria ter começado
essa campanha "Por um Brasil decente" na época em que era governo.
Agora é tarde."
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)
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