São Paulo, sábado, 29 de outubro de 2011 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor USP Inconformado, tomei conhecimento dos recentes acontecimentos na USP, recanto da intelectualidade nacional. Instalou-se o caos na universidade com os violentos protestos contra a presença da PM no campus, já que a polícia estaria cumprindo seu dever de forma exemplar ao prender dois estudantes que fumavam maconha. O que passa pela mente desses estudantes? Qual o seu vínculo moral e social com a realidade, com as leis e com o Estado? FÁBIO COLLAÇO (Praia Grande, SP) Mais uma vez a USP está nos noticiários ("Flagrante de maconha vira confronto na USP", Cotidiano, ontem). Quando vão aprender a lição de que a questão da polícia no campus da universidade não se resolve com bombas de gás lacrimogêneo, cassetete e balas de borracha, mas com diálogo, lápis e caderno? LUIS GUSTAVO LIMA (São Paulo, SP) Esporte Eliane Cantanhêde, em "O coringa" (Opinião, ontem), fez uma descrição perfeita do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Sou de centro-direita, mas tenho grande admiração e respeito por Aldo. Nunca vi o atual ministro se dobrar ou se acertar com algum tipo de corrupção. SIDNEY CINTI (São Paulo, SP) A escolha de Aldo Rebelo para ministro do Esporte representou certo retrocesso de expectativa, embora sem surpresa. Acreditava-se que, de um lado, a presidente Dilma optasse por pessoas de perfil técnico-administrativo, livrando-se desses feudos politiqueiros que tanto desgastam sua gestão. Por outro, que não mais fosse conviver com políticos do tipo "não larga o osso" e alheios à área e à administração do esporte, da Copa e da Olimpíada. JOSÉ NEWTON S. MENDONÇA (Belo Horizonte, MG) Palmada A terapeuta Denise Dias está sendo execrada pela ciência e pela população devido à curiosa questão do tapinha no bumbum das crianças ("Livro cria polêmica ao defender palmada", Cotidiano, ontem). Pediatras e psicólogos se manifestam "batendo duro", como se houvesse trabalhos científicos sérios provando a destruição psicossocial dessas crianças. Não há. Pior ainda é misturar palmadinhas eventuais com violência doméstica e com castigos de raiva. ELKO PERISSINOTTI, vice-diretor do Hospital-Dia do Instituto de Psiquiatria do HC (São Paulo, SP) Petróleo No artigo "O Petróleo e o futuro do Brasil" ("Tendências/Debates", ontem), Helena Nader e Jacob Palis realçaram, com precisão e pertinência, a importância de atribuir, na partilha dos royalties do petróleo do pré-sal, percentual específico a ser destinado a investimentos em ciência, tecnologia e inovação, o que não foi feito no projeto de lei aprovado no Senado em 19 de outubro. É só com o efetivo apoio para a expansão de novos conhecimentos, que ampliam o entendimento e o poder de uma sociedade sobre o seu destino, que o nosso país poderá lidar com os desafios do futuro. Trata-se, como aponta o artigo, de uma prioridade nacional que não pode ser diluída em meio a outras preocupações. Cabe sublinhar, nesse contexto, que o próprio pré-sal, origem dos futuros royalties, só pôde ser descoberto graças à ciência e à tecnologia e só poderá ser explorado por meio do amparo ao avanço do conhecimento na área de petróleo e gás. CELSO LAFER, presidente da Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (São Paulo, SP) Enem Alunos de uma escola no Ceará têm acesso antecipado às provas do Enem e todos os estudantes do país vão ser prejudicados? Em minha opinião quem deveria ser punido são os alunos do Estado onde as provas foram fraudadas, ficando um ano sem Enem. Aposto que isso não se repetiria, nunca mais. FRANCISCO RIBEIRO MENDES (Brasília, DF) Importados Em relação ao texto "Importadoras emitem 'meia nota' em feira de artigos populares em SP" (Mercado, 21/10), acredito que houve um equívoco na reportagem. Durante a realização da Feira 1 a 99 Brasil, nos estandes, ocorrem emissões de pedidos, em um processo de compra e venda clássico no atacado. Notas fiscais são emitidas somente quando esses produtos saem dos estoques das empresas vendedoras para serem entregues às empresas compradoras, e isso sempre ocorre após o evento. A feira é um evento de negócios, voltada a empresários, e a pronta-entrega de produtos é proibida pelo seu regulamento. A reportagem deve ter presenciado a emissão de pedidos ou, eventualmente, o pagamento de um sinal para formalização da compra, pois é só isso o que se realiza entre os expositores. SANDRA DE ANGELIS, assessora de imprensa da Feira 1 a 99 Brasil (São Paulo, SP) NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos". Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Fabio Arruda Mortara: Anacronismo e resgate da competitividade Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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