|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
IPCC
"O professor José Carlos de Azevedo escreveu em "Tendências/ Debates" (26/12) que "o IPCC é um órgão político, e não científico". Com
minha experiência de participar do
IPCC [Painel Intergovernamental
sobre Mudança Climática, na sigla
em inglês] como cientista há 10
anos, posso assegurar que o IPCC é,
sem sombra de dúvida, um painel
científico. Os muitos cientistas autores dos relatórios do IPCC são selecionados com base em sua experiência nos temas tratados (ciência
das mudanças climáticas, adaptação e mitigação).
O IPCC não censura nem faz pesquisa. Faz uma revisão de resultados de estudos publicados na literatura internacional. Trata-se de um
trabalho muito sério e conseqüente, com enorme repercussão na sociedade."
JOSÉ A. MARENGO, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Cachoeira Paulista, SP)
Ato falho
"O ato falho referido na reportagem "Igreja controla maior parte de
TVs do país" (Brasil, 15/12) trata-se
tão-somente de erro material, datilográfico, praticado pela advogada
Tatiana Tiburcio, que, ao peticionar por sua outorgante Cremo Empreendimentos Ltda., trocou a titularidade da petição por outra pessoa jurídica, ato meramente sanável, [...] não tendo tal ato o condão
de presumir terem as pessoas jurídicas trocadas qualquer vínculo,
frisando-se que, realizada a correção, segue o processo seu curso
normal."
TATIANA ROBERTA TIBURCIO (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Elvira
Lobato - Houve apenas reprodução de documento existente em
processo judicial, em que o nome da Cremo foi trocado pelo
da Igreja Universal do Reino de
Deus.
Página virada
"Causou-me indignação a infeliz
e inoportuna opinião do ministro
do STF Marco Aurélio nesta Folha
("Processos contra brasileiros não
vão prosperar, dizem ex-ministros
do STF", Brasil, 27/12): "O problema dos regimes de exceção é página
virada". Para quem?
O ministro deveria seguir o lema
"do que não se deve falar deve-se calar", porque sabe que não há sigilo
em face do interesse público e do
cidadão em conhecer sua história."
GILBERTO CARTAPATTI JR.
(São José do Rio Preto, SP)
Sarney
"Como assinante e leitor habitual
da Folha, fico perplexo ao ler os artigos do nosso ex-presidente e atual
articulista José Sarney.
Parece-me que ele se coloca numa posição de mero espectador do
cenário político, sem nenhuma
participação efetiva -nem atual
nem como ex-presidente.
Em 14/12, ao tratar da CPMF,
disse que um dos fatores da sua
não-aprovação foi o subdesenvolvimento político vigente, como se a
cooptação de políticos praticada
por ele e pelo governo que apóia
não o fosse. Como se a compra de
deputados e senadores não o fosse.
Como se apoiar deputados e senadores corruptos para cargos no governo não o fosse.
Sobre a "falta de idéias programáticas", pergunto: qual é a idéia programática do partido do senador ou
mesmo dele próprio? Alguém já ouviu o sr. Sarney emitir uma opinião
sobre alguma coisa? Ele foi contrário ou favorável à cassação de Renan Calheiros? Nós só sabemos que
ele está sempre a favor do governo
de plantão, seja qual for.
No artigo ele faz, disfarçadamente, uma apologia ao imposto, sendo
que em nenhum momento o governo argumentou contra o estudo da
Fiesp que mostrou que o governo
não precisa do tributo para continuar os projetos sociais e de infra-estrutura.
Para falar a sério da CPMF, um
articulista precisa tratar do problema-cerne do Brasil, que são os gastos públicos exagerados. Mas falar
em cortar gastos públicos não só
não dá ibope como não dá voto. E
ainda obrigaria o articulista a ter
uma ideologia que não fosse a da
conveniência."
PEDRO MONTEIRO (São Paulo, SP)
Apagão terrestre
"Será que a imprensa, que sempre relata e critica os problemas do
transporte aéreo, esqueceu de mostrar os problemas do transporte público terrestre? O transporte público municipal e intermunicipal é
caótico em vésperas de feriado.
Ônibus lotados, sem conforto e segurança suficientes, com chegadas
atrasadas, dentre vários outros problemas, compõem uma realidade
não relatada com o devido mérito."
MÁRCIO DOS REIS MARTINS (Jaboticabal, SP)
Cargos
"Com relação à carta "Cargos"
("Painel do Leitor", A3, 23/12), meu
texto refere-se ao que foi publicado
no jornal ("Projetos elevam em R$
80 mi gastos de SP", Brasil, 19/12),
e não à mudança do foco, como foi
respondida. Os professores estão
sem aumento, sim, e não tiveram
incorporação dos benefícios nos salários, não receberam bônus, o que
acho uma injustiça (inativos). Por
que os professores não têm data-base, enquanto todo sindicato a
tem e é cumprida?
O aumento de deputados, vereadores, governadores foi de 28% -e
os funcionários públicos? Eles não
precisam pagar impostos, comer,
pagar convênios médicos caríssimos, já que o atendimento público
na saúde é outra vergonha?
Gostaria de levar meu holerite
atual e de outros anos para contestar as informações dadas pela assessora de comunicação da Secretaria de Gestão Pública de SP.
Quanto à segurança, só quem anda
pelas ruas sente o quanto está desprotegido."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)
Fiscalização
"Gostaria de manifestar meu
apoio ao texto "Regularização, sim;
terrorismo, não" ("Tendências/Debates", 27/ 12). Sou morador da Barra Funda e sofro com o descaso do
Psiu (Programa de Silêncio Urbano), criado para olhar pelo direito
básico de silêncio, de descanso.
Possuo cinco protocolos contra
um estabelecimento próximo a minha residência. O primeiro data de
fevereiro de 2007 e até o momento
não fui atendido, nem sequer foi registrada alguma justificativa por esse descaso, inclusive registrei uma
reclamação formal na ouvidoria da
prefeitura e essa também não foi
atendida nem notificada."
ALEXANDRE FARIAS (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Venanzio Ferrari, Restaurante
Massimo (São Paulo, SP); Alberto
Monteiro de Queiroz, BB Administração de Ativos - Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários
S.A. (Rio de Janeiro, RJ); Paulo
Andreoli e Valdeci Verdelho,
MS&L Andreoli (São Paulo, SP);
R.epense (São Paulo, SP); Wolfgang Bader, diretor do Goethe-Institut São Paulo (São Paulo, SP);
Sofia Carvalhosa Comunicação
(São Paulo, SP); David Neto (São
Paulo, SP); Guilherme T.C. Missali (São Paulo, SP); CE Maurílio
Gama Assessoria em Comércio
Exterior Ltda. (São Paulo, SP).
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Rogério Schmitt: Ano foi marcado pela volta da normalidade
Próximo Texto: Erramos Índice
|