São Paulo, sábado, 29 de dezembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

IPCC
"O professor José Carlos de Azevedo escreveu em "Tendências/ Debates" (26/12) que "o IPCC é um órgão político, e não científico". Com minha experiência de participar do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, na sigla em inglês] como cientista há 10 anos, posso assegurar que o IPCC é, sem sombra de dúvida, um painel científico. Os muitos cientistas autores dos relatórios do IPCC são selecionados com base em sua experiência nos temas tratados (ciência das mudanças climáticas, adaptação e mitigação).
O IPCC não censura nem faz pesquisa. Faz uma revisão de resultados de estudos publicados na literatura internacional. Trata-se de um trabalho muito sério e conseqüente, com enorme repercussão na sociedade."
JOSÉ A. MARENGO, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cachoeira Paulista, SP)

Ato falho
"O ato falho referido na reportagem "Igreja controla maior parte de TVs do país" (Brasil, 15/12) trata-se tão-somente de erro material, datilográfico, praticado pela advogada Tatiana Tiburcio, que, ao peticionar por sua outorgante Cremo Empreendimentos Ltda., trocou a titularidade da petição por outra pessoa jurídica, ato meramente sanável, [...] não tendo tal ato o condão de presumir terem as pessoas jurídicas trocadas qualquer vínculo, frisando-se que, realizada a correção, segue o processo seu curso normal."
TATIANA ROBERTA TIBURCIO (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Elvira Lobato - Houve apenas reprodução de documento existente em processo judicial, em que o nome da Cremo foi trocado pelo da Igreja Universal do Reino de Deus.

Página virada
"Causou-me indignação a infeliz e inoportuna opinião do ministro do STF Marco Aurélio nesta Folha ("Processos contra brasileiros não vão prosperar, dizem ex-ministros do STF", Brasil, 27/12): "O problema dos regimes de exceção é página virada". Para quem? O ministro deveria seguir o lema "do que não se deve falar deve-se calar", porque sabe que não há sigilo em face do interesse público e do cidadão em conhecer sua história."
GILBERTO CARTAPATTI JR. (São José do Rio Preto, SP)

Sarney
"Como assinante e leitor habitual da Folha, fico perplexo ao ler os artigos do nosso ex-presidente e atual articulista José Sarney. Parece-me que ele se coloca numa posição de mero espectador do cenário político, sem nenhuma participação efetiva -nem atual nem como ex-presidente.
Em 14/12, ao tratar da CPMF, disse que um dos fatores da sua não-aprovação foi o subdesenvolvimento político vigente, como se a cooptação de políticos praticada por ele e pelo governo que apóia não o fosse. Como se a compra de deputados e senadores não o fosse.
Como se apoiar deputados e senadores corruptos para cargos no governo não o fosse. Sobre a "falta de idéias programáticas", pergunto: qual é a idéia programática do partido do senador ou mesmo dele próprio? Alguém já ouviu o sr. Sarney emitir uma opinião sobre alguma coisa? Ele foi contrário ou favorável à cassação de Renan Calheiros? Nós só sabemos que ele está sempre a favor do governo de plantão, seja qual for.
No artigo ele faz, disfarçadamente, uma apologia ao imposto, sendo que em nenhum momento o governo argumentou contra o estudo da Fiesp que mostrou que o governo não precisa do tributo para continuar os projetos sociais e de infra-estrutura.
Para falar a sério da CPMF, um articulista precisa tratar do problema-cerne do Brasil, que são os gastos públicos exagerados. Mas falar em cortar gastos públicos não só não dá ibope como não dá voto. E ainda obrigaria o articulista a ter uma ideologia que não fosse a da conveniência."
PEDRO MONTEIRO (São Paulo, SP)

Apagão terrestre
"Será que a imprensa, que sempre relata e critica os problemas do transporte aéreo, esqueceu de mostrar os problemas do transporte público terrestre? O transporte público municipal e intermunicipal é caótico em vésperas de feriado.
Ônibus lotados, sem conforto e segurança suficientes, com chegadas atrasadas, dentre vários outros problemas, compõem uma realidade não relatada com o devido mérito."
MÁRCIO DOS REIS MARTINS (Jaboticabal, SP)

Cargos
"Com relação à carta "Cargos" ("Painel do Leitor", A3, 23/12), meu texto refere-se ao que foi publicado no jornal ("Projetos elevam em R$ 80 mi gastos de SP", Brasil, 19/12), e não à mudança do foco, como foi respondida. Os professores estão sem aumento, sim, e não tiveram incorporação dos benefícios nos salários, não receberam bônus, o que acho uma injustiça (inativos). Por que os professores não têm data-base, enquanto todo sindicato a tem e é cumprida?
O aumento de deputados, vereadores, governadores foi de 28% -e os funcionários públicos? Eles não precisam pagar impostos, comer, pagar convênios médicos caríssimos, já que o atendimento público na saúde é outra vergonha?
Gostaria de levar meu holerite atual e de outros anos para contestar as informações dadas pela assessora de comunicação da Secretaria de Gestão Pública de SP.
Quanto à segurança, só quem anda pelas ruas sente o quanto está desprotegido."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

Fiscalização
"Gostaria de manifestar meu apoio ao texto "Regularização, sim; terrorismo, não" ("Tendências/Debates", 27/ 12). Sou morador da Barra Funda e sofro com o descaso do Psiu (Programa de Silêncio Urbano), criado para olhar pelo direito básico de silêncio, de descanso.
Possuo cinco protocolos contra um estabelecimento próximo a minha residência. O primeiro data de fevereiro de 2007 e até o momento não fui atendido, nem sequer foi registrada alguma justificativa por esse descaso, inclusive registrei uma reclamação formal na ouvidoria da prefeitura e essa também não foi atendida nem notificada."
ALEXANDRE FARIAS (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Venanzio Ferrari, Restaurante Massimo (São Paulo, SP); Alberto Monteiro de Queiroz, BB Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Rio de Janeiro, RJ); Paulo Andreoli e Valdeci Verdelho, MS&L Andreoli (São Paulo, SP); R.epense (São Paulo, SP); Wolfgang Bader, diretor do Goethe-Institut São Paulo (São Paulo, SP); Sofia Carvalhosa Comunicação (São Paulo, SP); David Neto (São Paulo, SP); Guilherme T.C. Missali (São Paulo, SP); CE Maurílio Gama Assessoria em Comércio Exterior Ltda. (São Paulo, SP).

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