São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Sanguessugas
"Na Folha de ontem, página A5, consta a reportagem "Planam pagou R$ 16 mil a suposta lobista". No subtítulo, aparece em destaque a notícia de que Cristianne Mayrink, que trabalhou para deputado do PP e do PL, é acusada de ser elo da quadrilha com Ricardo Izar. Em todo o teor da reportagem, entretanto, não existe nenhuma referência ou ilação com a escabrosa notícia publicada em destaque. O subtítulo não tem absolutamente nada a ver com a reportagem. Candidato a deputado federal pelo Estado de São Paulo e presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, é difícil avaliar o enorme prejuízo moral e eleitoral que pode advir da falsa notícia publicada por um jornal de opinião e de classe A como a Folha.
Como sempre reiterei, jamais conheci o senhor Luiz Antônio Vedoin e a senhora Cristianne Mayrink, e não os conheço sequer agora, mesmo após os desdobramentos da investigação da Operação Sanguessuga. Certamente irei conhecê-los no futuro, como magistrado, quando estiver julgando os 67 processos contra os deputados envolvidos no escândalo das sanguessugas. Nesses processos, eles provavelmente participarão na condição de testemunhas."
RICARDO IZAR, deputado federal pelo PTB-SP (Brasília, DF)

Campanha de Lula
"Quero esclarecer a Folha e seus leitores que, procurado pelo jornalista Rubens Valente no dia 20/8, solicitei dele perguntas por escrito. Respondi a todas. O repórter teve duas dúvidas adicionais, que foram esclarecidas.
O resultado do meu trabalho está sendo divulgado mensalmente, conforme estabelece a lei. Para tratar da arrecadação de campanha com a seriedade que o tema merece, já concedi duas entrevistas coletivas a órgãos de imprensa -com a presença da Folha. Por que razão a reportagem "Sede de arrecadação em São Paulo custa R$ 10 mil por mês" (Brasil, 27/8) me trata como "personagem das sombras"?
Espero que a Folha e o jornalista Rubens Valente me dediquem o mesmo respeito que lhes dediquei ao fornecer respostas às suas perguntas na semana passada. Espero também que o jornal esteja dando um tratamento isonômico a todos os comitês financeiros das campanhas eleitorais. Por fim, quero registrar que a própria Folha informou, na mesma edição, que a prestação de contas de minha campanha para prefeito de Diadema em 2004 foi aprovada pela Justiça Eleitoral por cumprir todos os requisitos previstos na legislação então em vigor."
JOSÉ DE FILIPPI JÚNIOR, coordenador financeiro da coligação "A Força do Povo" (Brasília, DF)

Mercadante
"Nota publicada pelo "Painel" (Brasil, pág. A4) em 26/8, afirma que pesquisas internas do PT teriam apontado um suposto problema nas aparições do presidente Lula no programa eleitoral do candidato a governador de São Paulo Aloizio Mercadante.
Segundo a nota, Lula estaria passando a impressão de "mendigar" votos para o senador. Queremos esclarecer que essa informação é absolutamente inverídica.
Tendo acompanhado as pesquisas qualitativas que avaliam os programas de TV de Aloizio Mercadante desde o seu início, podemos afirmar com absoluta segurança que a participação do presidente Lula foi sempre considerada positiva nas pesquisas."
HAMILTON LACERDA, coordenador de comunicação da campanha de Aloizio Mercadante e JOSÉ AMÉRICO DIAS, membro da coordenação da campanha (São Paulo, SP)

Dom Luciano
"Dom Luciano Mendes de Almeida foi um exemplo de vida e de dedicação pelo povo mais sofrido. Fez sua opção pelos jovens, pelos pobres e pelos seminaristas. Defendia os jovens por acreditar que um mundo mais justo e fraterno é possível. Optou pelos pobres porque via neles o próprio Jesus de Nazaré sofrendo nos que sofrem e, pelos seminaristas, porque estes serviriam ao povo com mais dedicação. Suas posições foram malvistas por muita gente, mas o que sempre fez foi viver à luz do Evangelho. Que descanse em paz o novo padroeiro dos pobres e das lutas pelos direitos humanos."
RENATO DE MOURA PETROCCO, seminarista (Campinas, SP)

Jornalismo
"E lá vêm outra vez Lula e o PT a querer "democratizar" os meios de comunicação, notadamente a imprensa escrita, com outra medida de cunho indisfarçavelmente autoritário ("PT propõe recadastramento de concessões de rádio e TV", Brasil, 28/8).
Diz a Constituição Federal, em seu artigo 220, parágrafo 6º: "A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade". Ou seja, qualquer cidadão pode, por exemplo, fazer seu jornal em casa, no computador, e distribuí-lo, sem dar satisfação a quem quer que seja, a não ser, obviamente, à lei. Mais democracia do que isso?"
SÉRGIO HORA (Vitória, ES)

Enem
"Em relação ao artigo "As virtudes do Enem" ("Tendências/Debates", 27/8), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), órgão responsável pelo Enem, esclarece que as questões técnicas levantadas pelo ex-ministro Paulo Renato Souza foram consideradas na divulgação dos resultados do Enem 2005 por escola.
A metodologia utilizada para corrigir o viés de seleção amostral, em razão de a participação no Enem ser voluntária, é comum na literatura especializada e tem sido empregada, por exemplo, nos Estados Unidos para ajustar questões similares no "Scholastic Aptitude Test" (SAT).
O procedimento adotado está descrito detalhadamente em nota técnica que acompanha o sistema de consulta na página eletrônica do Inep.
A divulgação dos resultados do Enem por escola teve como objetivo a mobilização social em prol da melhoria do ensino, em respeito ao direito da sociedade de ter acesso às informações."
REYNALDO FERNANDES, presidente do Inep (Brasília, DF)

Dois motivos
"A demissão de 1.800 funcionários da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) pode ser um bom motivo para o governo rever a sua carga de impostos para as empresas e também como andam os seus prometidos programas de 10 milhões de novos empregos. Primeiro de outubro é o outro bom motivo."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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