São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Não me espantam os resultados das pesquisas eleitorais, afinal de contas, o que esperar de eleitores que dependem da criação de uma lei para que não votem em bandidos?
ANDREI GUILHERME LOPES (Rio Claro, SP)

 

Na reportagem "Com Alckmin, reprovação aumenta e matrículas caem" (Eleições 2010, ontem), a Folha ignora que a queda das matrículas no ensino médio é um fenômeno demográfico que ocorre em todo o país. A Folha foi informada de que, no mesmo período (2003-2006), essas matrículas caíram no Brasil de 9.073.000 para 8.906.000.
O dado mais relevante, e que não teve destaque, é que no período a taxa de escolarização dos jovens de 15 a 17 anos em São Paulo evoluiu de 64,9% para 66,2%. São Paulo oferece vagas a todos os que desejam estudar e conta com a maior taxa de escolarização do ensino médio do país (69,2% em 2008). O Estado registrou, nesse período, uma significativa redução da evasão escolar.
No ensino fundamental, o que houve foi a municipalização, ou seja, a passagem de escolas (e respectivas verbas) da rede estadual para os municípios, com acréscimo de matrículas no período: de 5.117.000 para 5.168.000.
ROGER FERREIRA , assessor de imprensa da campanha de Geraldo Alckmin (São Paulo, SP)

 

Os textos de Vladimir Safatle em Eleições 2010 são uma lufada de ar fresco em meio ao miasma do "debate" político que envolve agentes de poder, mídia inclusa.
Que a Folha não perca a chance de manter em suas páginas, para além das eleições, esse consciencioso pensador que, um passo à frente da defesa de um lado, se dispõe ao efetivo esclarecimento do leitor.
CARLO MARCIO SANTANA DO ESPÍRITO SANTO (São Paulo, SP)

 

Parabenizo Maria Sylvia Carvalho Franco pelo artigo "De casas, pastores e lobos" (Ilustríssima, 26/9). O texto é uma clara demonstração do exercício público do ofício de intelectual, que, mesmo em meio às fortes ondas de adesismo, não renuncia à tarefa de pensar e questionar a mística político-eleitoreira propagandeada aos quatro ventos.
TÚLIO AUGUSTUS , doutorando em sociologia pela USP (Goiânia, GO)

 

A ação do PSDB do Paraná, que conseguiu censurar duas vezes a divulgação de pesquisas Datafolha no Estado ("Richa barra nova pesquisa Datafolha", ontem) não são tão ou mais graves que as bravatas de Lula contra a imprensa?
Uma vez que o partido pode vir a ganhar a Presidência e disseminar tal prática por todo o país, não seria o caso de a Folha dedicar mais um editorial de Primeira Página, pela "liberdade de imprensa"? Ou esse tipo de iniciativa só vale quando for para atingir a candidatura do PT?
LUIZ CARLOS GONÇALVES (Divinópolis, MG)

 

Gostaria de esclarecer uma informação da coluna "Toda Mídia" de ontem. Ao fazer referência a uma entrevista que dei ao jornal francês "Libération", a nota informa que eu teria afirmado que "Lula não me engana mais".
Na verdade, eu afirmei que "Lula não me faz falta". O trecho em francês é o seguinte: "Lula, je ne l'ai plus vu depuis des années, il ne me manque pas".
Em português, a frase é: "Lula, eu não o tenho visto nos últimos anos, ele não me faz falta". Realmente, eu não o vejo socialmente como antes, quando, inclusive, frequentávamos a casa um do outro. E isso não me faz falta.
Continuamos nos encontrando em eventos oficiais públicos para os quais somos convidados.
ODED GRAJEW , Movimento Nossa São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

ACM
Li, com perplexidade, o artigo "Pijama & capa preta" (Opinião, 24/9), de Ruy Castro. Exercitando a ficção, ele parte de um acontecimento verdadeiro para mentir aos leitores. De fato, o ex-deputado Tenório Cavalcanti apontou um revólver para meu pai, o senador Antonio Carlos Magalhães, durante uma sessão na Câmara. A verdade termina aí. A não ser de sua imaginação, não entendo de onde o colunista tirou a informação de que meu pai "foi poupado porque teve incontinência urinária".
Escrever uma inverdade de uma pessoa que não pode mais se defender é um ato leviano.
ANTONIO CARLOS JÚNIOR , senador pelo DEM-BA (Brasília, DF)

Ônibus em SP
É revoltante ver que Kassab (DEM) considera aumentar a passagem de ônibus para R$ 2,90, um reajuste que supera a inflação. Quem usa esse transporte perde horas todos os dias à espera de ônibus que ligam de forma ineficiente determinados pontos da cidade, com precária integração ao metrô. Proposta típica de quem nunca usou transporte público.
LUDMILA CINTRA (São Paulo, SP)

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