São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Gisele
Assisti aos anúncios com Gisele Bündchen que o governo quer vetar e considero que a vinheta do estouro do limite do cartão de crédito pode ser vista como ofensiva, já que implica uma troca financeira (apesar de, ao que tudo indica, entre adultos).
Mas aí pergunto: o problema está na propaganda ou nas pessoas (homens e mulheres), que precisam que outros paguem as suas contas?
E ainda mais: dada a gama de opções sexuais existentes, quem disse que o "amor" ao qual a Gisele se refere é um homem? Em suma: na cabeça de quem está o preconceito?
RODRIGO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)

 

A modelo Gisele Bündchen demonstrou que não tem qualquer consciência do papel da mulher na sociedade atual, bastando-lhe ganhar dinheiro. Defender uma causa, ainda que seja recusando fazer um anúncio que coloca a mulher em situação subalterna, parece não fazer parte do seu universo.
MARLY A. CARDONE, professora de Direito do Trabalho e da Previdência Social na USP (São Paulo, SP)

 

Estou cheia do politicamente correto. Propaganda deve vender o produto e, se possível, com graça, nada a ver com as "normas" de grupelhos.
HELENA CAVALLARI (São Paulo, SP)

 

O que há de desrespeitoso na questão dos comerciais da Gisele é a reação xiita das feministas de plantão: censurar o comercial é um desrespeito à inteligência dos cidadãos, uma violência contra o direito de expressão e, acima de tudo, uma burrice descomunal, pois só vai chamar mais a atenção para a propaganda.
ALDO FELICIO NALETTO JUNIOR (São Paulo, SP)

Justiça
Cumprimento a coragem da senhora corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, que reconheceu que a corrupção e a hipocrisia não são privilégios dos Poderes Executivo e Legislativo, mas têm âncoras muito bem plantadas nos domínios do Poder Judiciário. Sua declaração revela princípios que se orientam efetivamente para a defesa dos interesses da sociedade.
LUIZ FERNANDO GOULART DE MIRANDA (Brasília, DF)

 

Os magistrados que nada devem não têm o que temer. O corporativismo, porém, parece ser mais forte. Entrego meu sincero apoio a Eliana Calmon e acredito que todos os brasileiros honestos o fazem também.
Espero que o Conselho Nacional de Justiça continue fiscalizando a magistratura como o faz desde 2004 e que os juízes íntegros também o apoiem. Contamos com pessoas como a corregedora para manter a idoneidade moral do Judiciário, para que não tome as mesmas proporções de impunidade expostas no Executivo e no Legislativo.
VINICIUS RODRIGUES (São Paulo , SP)

 

As afirmações da ministra Eliana Calmon procedem em razão do que temos presenciado quanto ao comportamento lamentável de vários magistrados.
Em suas palavras não há acusações levianas nem genéricas, mesmo porque seria insensatez.
As denúncias existem e os casos são diariamente relatados pela mídia. Impedir que se faça uma apuração é andar na contramão do Estado democrático de Direito de que tanto se fala nas salas dos tribunais.
ANDRÉ CANNARELLA (Assis, SP)

PSD
Concordo com o editorial "Factoide do PSD" (Opinião, ontem). O nascente PSD mostra o quanto os partidos políticos no Brasil só servem aos seus próprios interesses.
A ironia começa na sigla, que resgata fantasmas com o ar de novidade. Além disso, a sigla tem a palavra "social", mas é um partido de elites tentando se recompor no cenário político.
É um partido sem nenhum vínculo popular, embora também conste na sigla a palavra "democrático". É lamentável.
No regime democrático, os partidos políticos devem ser os canais de comunicação entre os interesses do povo e o exercício do poder político. Contudo eles são obstáculos. O PSD não foge à regra. Ele nada mais é do que um velho obstáculo.
ALEXANDRE PEREIRA DA ROCHA (Brasília, DF)

Aviação
O governo federal, por meio da SAC (Secretaria de Aviação Civil), da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), esclarece, em relação à reportagem "Governo quer mais voos em Congonhas durante a Copa" (Cotidiano, 28/9), que:
1) Desconhece qualquer proposta que preveja o aumento do número de voos no aeroporto de Congonhas;
2) Não há, no âmbito do governo federal, nenhuma discussão sobre o assunto;
3) Não há qualquer projeto para ampliação do horário noturno em Congonhas.
ERICA ANDRADE, assessora de imprensa da Secretaria de Aviação Civil (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA RICARDO GALLO - A reportagem mantém as informações publicadas, obtidas com dirigente da Infraero.

Transportes
Na enxurrada de números do artigo "Metrô de São Paulo no trilho certo", de Jurandir Fernandes ("Tendências/Debates", ontem), faltaram alguns: quantos passageiros por metro quadrado há em cada linha paulistana do metrô nos horários de pico? Quão mais caras do que o planejado foram as obras da linha amarela? Quantos anos cada obra está atrasada? Quantos dos prometidos 30 km de linhas são, de fato, metrô e quantos são horrendas linhas elevadas que degradam o entorno?
MIRELLA VARGAS (São Paulo, SP)

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