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PAINEL DO LEITOR
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Padre Júlio
"Lamentável a maneira como a
Folha noticiou, no domingo, declarações do suspeito de extorquir o
padre Júlio Lancelotti. Depois do
lamentável episódio da Escola Base,
os editores deveriam ter aprendido
algo sobre a força devastadora de
manchetes sensacionalistas não
apoiadas em provas concretas."
MARIA HERMÍNIA TAVARES DE ALMEIDA, professora da USP (São Paulo, SP)
"Parabenizo a Folha pela cobertura do caso do padre Júlio, pois,
apesar de estarmos num Estado laico, entristece-me a parcialidade
com que muitos veículos de comunicação tratam os casos ligados à
Igreja Católica. Numa rápida busca,
verifiquei que a maioria dos sites de
notícias nem sequer destacam o caso do padre Júlio.
Em contrapartida, quaisquer que
sejam as acusações contra líderes
de outras igrejas, aí a cobertura é
outra, altamente midiática."
LUCAS OLIVEIRA DE SOUSA (São Paulo, SP)
Zeca Baleiro e Huck
"Nós, simples mortais, aguardamos ansiosos pelo dia em que celebridades, políticos e estudiosos manifestem em seus textos nossos
pensamentos, expressos até então
somente em mesas de bar.
Após ler o artigo de Luciano
Huck, acompanhei todas as reações
e, somente agora, com o artigo de
Zeca Baleiro ("O rolo do Rolex",
"Tendências/Debates", 29/10), senti-me devidamente representada.
Sem contar a enorme alegria de não
sofrer mais uma das freqüentes decepções quando nossos ídolos perdem boas oportunidades de se
manterem calados. Valeu, Zeca!".
CÁSSIA CABALLERO (São Paulo, SP)
"O cantor e compositor Zeca Baleiro deveria ficar na dele. O seu artigo de ontem mete a colher na
questão Huck x Ferréz e chove no
molhado. Pedir desculpa por ter
chamado a elite de "elite" é patético,
e taxar a revista "Veja" de "fascistóide" é infantil. Ele quer ficar bem
com quem?
A sua tese, de que Huck só viu a
questão social depois que foi roubado, é simplista. É assim desde que o
mundo é mundo, ou alguém já viu
algum rico pedir a imediata desratização dos córregos da periferia?
Só chia quando o calo lhe aperta."
CÉLIO PIRES DE ARAUJO (São Paulo, SP)
Justiça
"O artigo de Walter Ceneviva de
27/10 ("Dever judicial mal compreendido", Cotidiano, pág. C2) é
antológico. Deveria ser recortado e
distribuído a policiais, membros do
Ministério Público e Judiciário.
Parabéns por essa bíblia de ética
e decência."
PAULO MALUF, deputado federal (Brasília, DF)
Metrô
"Em relação ao texto sobre a
compra de trens por parte do Metrô
("Metrô vai gastar R$ 70 milhões a
mais na compra de trens", 27/10),
consideramos, em razão dos inúmeros equívocos e ilações descabidas, necessário prestar ao leitor os
esclarecimentos que seguem.
A reportagem afirma que o Metrô
deverá pagar R$ 70 milhões a mais
em impostos. O Metrô tem parecer
jurídico afirmando que esse imposto não é devido, uma vez que, como
ente público, goza de imunidade fiscal e deve obter decisão da Justiça
Federal que o exima desse pagamento. É importante ressaltar que
o Metrô, nessa compra, em renegociação do contrato determinada pelo governador José Serra, obteve
desconto de R$100 milhões, o
maior até o presente entre estatais
paulistas, que cobre com larga margem o valor do imposto supostamente devido.
Outro erro fundamental refere-se à comparação entre duas licitações distintas. Não se pode comparar a licitação da linha 2 com a das
linhas 1 e 3. Intervalo entre os trens,
número de estações e peso por eixo
são absolutamente distintos.
Quando foi decidida a conclusão
do contrato da linha 2, a licitação do
Banco Mundial para as linhas 1 e 3
não estava autorizada pelo Cofiex,
porque o limite de endividamento
do Estado não estava fixado. E mais:
a licitação da linha 2 foi feita com financiamento do Bndes, cujas regras são totalmente diferentes daquelas do Bird/JBIC.
Esse contrato está dividido em
duas fases. A primeira foi encerrada
em 98/99, com a entrega dos trens.
A segunda não foi à época autorizada por falta de recursos financeiros.
Em 2004, com a liberação de recursos para a expansão da linha 2-Verde, tornou-se imperioso adquirir
novos trens para atender ao cronograma das obras civis. Em razão disso, a segunda fase foi então autorizada, com acréscimo de cinco trens.
Com isso evitamos o desperdício de
dinheiro público e não deixaremos
de atender cerca de 700 mil usuários-dia nessa linha.
Além disso, a afirmação de que a
decisão foi tomada em cinco dias
úteis acrescenta mais um grave
equívoco ao texto, uma vez que ela
ocorreu entre 12/4 e 7/5/2007. Os
cinco dias se referem à formalização da tomada de decisão por parte
da diretoria. Trata-se de prazo normal para todo procedimento de formalização. Ele ocorre após o aprofundamento da análise.
A afirmação de que o contrato seria "estranho" e estaria "enterrado"
em função do encerramento da autorização de fornecimento da primeira fase, segundo grosseira interpretação de "especialista" anônimo
citado pela Folha, não procede.
Mesmo um advogado iniciante, jejuno em direito administrativo, sabe que não se pode encerrar um
contrato com 50% de fornecimento
pendente sem indenizar a contratada. Estranho, portanto, é o especialista/ fonte, sujeito oculto.
Solicitamos a correção da grafia
incorreta do nome do diretor de
Assuntos Corporativos do Metrô,
Sérgio Avelleda."
MARCELLO BORG, gerente de comunicações do
Metrô (São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas José
Ernesto Credendio e Rogério
Pagnan - O Metrô reconhece que
ainda depende de ação na Justiça Federal para reduzir os valores. Sobre os prazos para a tomada de decisão, estão todos
documentados no processo que
tramita no Tribunal de Contas
do Estado, que, além de especialistas em licitação, questionou o contrato. Sobre o nome
do diretor de Diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, leia
na seção "Erramos".
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