São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
"Perfeita a análise do professor Marco Antonio Villa sobre o resultado das eleições ("Acenderam a luz vermelha", "Tendências/Debates", 28/10). Conhecedor profundo da nossa história, já previra em setembro que "há uma ilusão de que o presidente transfere automaticamente os votos" -fato confirmado pelo resultado das eleições e reconhecido pelo próprio presidente, cientistas políticos e jornalistas.
Parabéns!"
ANA LÚCIA NOVAIS KONARZEWSKI (Belo Horizonte, MG)

 

"A Folha, que tanto cobra a coerência dos políticos, deveria contextualizar melhor essa aliança de Serra e Quércia. Não custa lembrar que o PSDB foi fundado a partir de uma suposta "banda ética" do PMDB, que queria se desvincular da esfera de influência de Quércia.
Em diversas oportunidades, as principais lideranças tucanas criticaram o legado do ex-governador e de Fleury, inclusive com acusações de mau uso do dinheiro público.
Agora estão todos juntos e sorridentes. Será um sinal de que são todos farinha do mesmo saco?"
BENTO CARVALHO (São Paulo, SP)

Ditadura
"A tradicional conciliação na política brasileira acaba de revelar sua face mais perversa e repulsiva. É eticamente inaceitável que a União Federal, acionada pelo Ministério Público Federal para reaver o que pagou, com dinheiro público, às vítimas dos crimes cometidos contra opositores políticos durante o regime militar, venha assumir a defesa destes e não da dignidade do povo brasileiro ("Vannuchi diz que sai do governo se União mantiver defesa a Ustra", Brasil, 28/10). Trata-se de uma afronta à Constituição e aos tratados internacionais de direitos humanos de que o Brasil é parte.
O Ministro Paulo de Tarso Vannuchi, que desenvolve excelente trabalho na chefia da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, continua a merecer o total apoio das pessoas de bem neste país."
MARIA VICTORIA BENEVIDES e FÁBIO KONDER COMPARATO , professores titulares da USP e diretores da Escola de Governo em São Paulo (São Paulo, SP)

Gatilho rápido
"Eu também penso como o Clóvis Rossi, que, se tivesse um coldre e um revólver, teria vontade de sacar cada vez que vê um "especialista" em economia explicar a crise de agora ("A Volks e o cassino", pág. A2, 29/ 10). Nunca são capazes de prever a mesma coisa. Sempre que indagados sobre o futuro, saem pela tangente, respondendo que "pode ser tanto sim como não, muito pelo contrário", e, no futuro, quando cobrados disso, dirão que haviam respondido certo.
Essa gente é como legista: só olhando o cadáver pode avaliar o que matou o indivíduo."
LAÉRCIO ZANINI (Garça, SP)

Fundo soberano
O fundo soberano, ainda a ser votado, é mais uma medida deste governo a ser questionada. Um dos argumentos utilizados pelos governistas é o de que vai servir como mangueira para ajudar a apagar o incêndio da crise que ameaça se alastrar pelo Brasil, pretendendo-se usar para isso os excedentes de reservas internacionais que socorrerão empresas brasileiras que atuam no exterior.
Ora, por que só as grandes empresas merecem atenção do governo neste delicado momento? Mais justo e lógico seria que, nesta hora de desequilíbrio econômico mundial, diminuísse no Brasil a escorchante carga tributária que nos assola, pois esta simples medida beneficiaria a todas as empresas brasileiras, e não só o grupo das grandes que conseguem atuar no exterior. A arrecadação não diminuiria, à medida que as empresas se manteriam saudáveis e faturando.
Ou o fundo soberano é para servir somente aos mais soberanos?"
MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

216 mil minutos
"O ministro Tarso Genro está de brincadeira ("Espera em call center terá limite de 1 minuto", Cotidiano, 14/10). No máximo um minuto de espera para sermos atendidos por determinados serviços (de telefonia, por exemplo)?
Que tal aplicar regras semelhantes de eficácia aos órgãos da sua própria casa? Porque eu não estou esperando há apenas um minuto por uma informação do próprio Ministério de Justiça (e da Polícia Federal). Estou esperando há 216 mil minutos.
Entreguei meu Pedido de Naturalização Comum em 8 de novembro de 2004, em Salvador. Logo já se terão passado quatro anos. E continuo sem nenhuma informação da Polícia Federal ou do Ministério de Justiça sobre o que está acontecendo. Se o objetivo dos órgãos em questão é convencer-me de que foi um erro ter pedido a cidadania do país para o qual contribuo há 13 anos, digo que estão quase conseguindo."
CHRISTIAN WIDOR, pedagogo -ainda austríaco (Lençóis, BA)

Polícia e motoboys
"Gostaria de agradecer esta Folha pela bela foto publicada na Primeira Página de anteontem. A imagem fala mais que mil palavras, mostrando o desserviço da Polícia Civil e a petulância dos motoboys paulistanos, que abusam de tudo e de todos.
Já está na hora do rodízio para motocicletas."
FLÁVIO DUARTE BARBOSA (São Paulo, SP)

TV
"Em resposta à carta de Márcia da Costa Nunes Neto ("Violência na TV", "Painel do Leitor", 29/10), é importante esclarecer que a Record cumpre as normas de classificação indicativa de horário recomendadas pelo órgão responsável.
O anseio da emissora é poder retratar uma sociedade 100% estável.
Infelizmente, a realidade atual não nos permite mostrar um país perfeito. A Record não é responsável pela criação dos fatos, apenas acompanha o desenvolvimento deles e os transforma em informação ao telespectador."
RICARDO FROTA , gerente nacional de Comunicação da Rede Record (São Paulo, SP)

Maradona
"A polêmica escolha de Diego Armando Maradona como novo técnico da seleção argentina de futebol é um grande risco. O fato de Maradona ter sido um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos não tem nada a ver com ser um bom treinador. Felizmente, ninguém por aqui pensou em convidar Pelé para dirigir a seleção brasileira.
Fora de campo, Maradona cansou de fazer bobagens. É uma aposta que tem tudo para dar errado."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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