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PAINEL DO LEITOR
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PSDB mineiro
"Sobre a reportagem "Valerioduto destinou verbas a ex-assessor de
secretário de Aécio" (Brasil, 29/11),
manifestamos nossa estranheza
com a forma com que se buscou relacionar o governador Aécio Neves
com fatos investigados na campanha eleitoral de 1998. Os fatos relatados não envolvem pessoalmente
o governador nem ocorreram no
período de seu governo.
As agências SMPB e DNA tiveram seus contratos suspensos pelo
governo de Minas em 12 de junho
de 2005, após ficarem públicas as
irregularidades ocorridas com o governo federal. Os contratos mantidos com ambas, resultantes de concorrência pública, foram enviados
na ocasião ao Ministério Público
Estadual, à CPI dos Correios e ao
Tribunal de Contas do Estado. No
relatório 97.998/05, o TCE julgou
os contratos regulares e aprovou as
contas sem nenhuma ressalva.
As investigações realizadas pela
Polícia Federal desde 2005 também não apontaram irregularidades (ou mesmo indício de tal) nos
contratos mantidos entre o governo do Estado e as agências. Sobre a
lista de pretensos beneficiários da
campanha eleitoral de 1998, a PF
avaliou autêntica apenas a assinatura da mesma, e não o seu conteúdo, o que não tem sido considerado
pela Folha. Reiteramos que o então
candidato a deputado federal Aécio
Neves não recebeu recursos oriundos do PSDB em Minas.
Lamentamos que a reportagem
sugira, por meio de afirmativas feitas no título, em seu conteúdo e no
infográfico, envolvimento do governador com tais fatos, apesar de
tal suspeição não encontrar sustentação nas investigações feitas pela
CPI dos Correios, Ministério Público Estadual, Polícia Federal e Ministério Público Federal. Até mesmo o secretário da Fazenda do prefeito de Belo Horizonte, Fernando
Pimentel (PT), foi listado pela
Folha como vinculado ao governador do Estado."
HELOISA CARDOSO NEVES, chefe da assessoria de
imprensa do governador Aécio Neves
(Belo Horizonte, MG)
Nota da Redação - Sobre o nome
do prefeito de Belo Horizonte,
leia abaixo a seção "Erramos".
Indenização
"A respeito da reportagem "Governo do Rio susta indenização para Dilma" (Brasil, 29/11), o governo
do Estado esclarece que não procede a informação de que "as vítimas
tiveram o benefício suspenso pelo
governador Sérgio Cabral Filho".
A própria reportagem contradiz-se ao afirmar que, "neste ano, o primeiro de Cabral Filho, não houve a
análise de nenhum caso apresentado por perseguidos políticos pela
ditadura nem o pagamento de qualquer indenização (...)".
Fica claro, portanto, que, se não
houve análise dos casos, não poderia haver suspensão de pagamento.
A assessoria de imprensa reitera
que está em análise a possibilidade
de formar uma comissão para tratar da questão das indenizações."
VALÉRIA BLANC, coordenação do Núcleo de Imprensa do Governo do Estado (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do jornalista Sergio
Torres - O governo Sérgio Cabral
Filho desativou a comissão que,
desde o governo anterior, analisava os pedidos de indenização
a ex-presos políticos. Além disso, os benefícios já aprovados
pela comissão deixaram de ser
pagos.
"Eles"
"O senador Aloizio Mercadante,
já não bastasse ter ajudado a inocentar Renan Calheiros, vem agora
com esse discurso fascista querendo colocar um irmão brasileiro contra o outro ("Eles estão chegando",
"Tendências/Debates", 29/11).
A maioria de nós, classe média
trabalhadora, quer -e muito- o
nosso povo cada vez mais escolarizado. Basta ver a força de trabalho
voluntário da nossa população, fazendo sua parte para diminuir cada
vez mais esse fosso social que nos
envergonha.
O que hoje ninguém merece são
os políticos, que, além de não desempenharem seu papel, sangram
os cofres da nação com a maior
sem-cerimônia.
Nada de semear a discórdia! Esse
discurso não é sério e serve somente a interesses político-partidários,
e não à nação."
PRISCILA SCATENA (São Paulo, SP)
"Mercadante bateu na tecla certa
em seu artigo de ontem. A classe
média sempre foi pelega e, no governo Lula, quer reinventar a roda.
É bom lembrar que uma aliança
com os excluídos -como os favelados- seria mais racional e mais
produtiva."
JOÃO MIRANDA NETO, presidente da União de Núcleos -Associação e Sociedade dos Moradores
da Favela de Heliópolis e São João Clímaco
(São Paulo, SP)
IDH
"Uma sugestão singela, mas que
mantém a diferença de um órgão de
imprensa que sempre primou por
informar a verdade: substituir a
manchete da Primeira Página de
28/11 ("ONU inclui Brasil no grupo
de elite da qualidade de vida') pelo
título do texto de Fernando Canzian na página A20, bem escondido
no pé da página: "País faz o básico e
avança pela inércia".
Tal título condiz mais com a realidade, pois somos o 70º colocado
em uma lista de 70."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI, deputado federal
-DEM-SP (Brasília, DF)
Desigualdades
"O Brasil subiu no ranking de desenvolvimento humano, mas ainda
prevalece a absurda desigualdade
social. Talvez uma das causas dessa
desigualdade seja a maneira desigual com que a Justiça trata os desiguais -os ricos e os pobres-, maneira pela qual os que mais têm subtraem dos que menos têm sem nenhuma punição. Portanto, a socialização da riqueza depende de uma
Justiça rápida e forte."
EDENILSON MEIRA, (Itapetininga, SP)
Fonte Nova e Congresso
"A governadora do Pará promete
demolir a cadeia onde estigmatizou
a menor. O governador da Bahia
promete demolir o estádio onde eliminou a vida de eleitores incautos.
Se a moda pega, as abóbadas do Senado e da Câmara não emplacam
2008."
JOSÉ PAULO BOGOSSIAN (São Paulo, SP)
Menor na cadeia
"A cada dia ficamos mais indignados com a falta de vergonha das
nossas autoridades. Pessoas que deveriam zelar pela manutenção dos
direitos de todos e defender aqueles
que têm seus direitos barbaramente violados são as que, para justificar sua incompetência ou conivência, dão as declarações mais absurdas. Onde já se viu a delegada que
investiga o caso da menina do Pará,
violentamente desrespeitada, declarar que ela sofreu abuso, "mas
não na dimensão que se está falando". Ser estuprada todos os dias ou
"só" alguns dias, por um ou por todos
os presos, é mais ou menos grave?
De que dimensão essa criatura fala?
A menina nem deveria estar dividindo cela com homens.
Uma mulher dizer semelhante
coisa é revoltante.
Todas as autoridades do Pará e do
país deveriam trabalhar para que
casos vergonhosos como esse nunca mais se repitam -mas, já que a
própria governadora admite que
não foi o primeiro, muito provavelmente vão continuar acontecendo."
MIRIAM UTSUMI (Paulínia, SP)
CPMF
"Pergunto aos senadores da chamada base aliada se os previstos R$
40 bilhões não ficariam melhor
com o setor produtivo e com a população, o que certamente geraria
riquezas, e não mais corrupção, o
que ocorrerá se forem destinados a
partidos políticos, aloprados, sanguessugas, mensaleiros e outros."
JOÃO ALFREDO CASTELO BRANCO (São Paulo, SP)
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