São Paulo, segunda-feira, 30 de novembro de 2009 |
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"Morei em Brasília 38 anos. José
Roberto Arruda (DEM) era daqueles políticos tidos como sérios, apesar da fraude no painel de votação
do Senado -afinal, devia ser por ordem superior. Mas agora, vê-lo, como se diz, "com a mão na massa", o
governador nos deu uma bofetada.
"Neste ano eu ainda não comi nenhum panetone, mas fiquei sabendo, pelo relato do advogado do sr.
J.R. Arruda, digníssimo governador
do DF, que toda aquela dinheirama
era para comprar panetones. Já que
a compra seria com dinheiro público, do meu suado imposto, do meu
suado salário, gostaria de saber: como faço para receber o panetone?"
"Esse tal de José Roberto Arruda
não é aquele que foi líder do Senado
no governo FHC e renunciou para
não ser cassado, depois de ser pego
com a boca na botija violando o painel eletrônico na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão? Agora o sujeito deixa passar
um tempo, se candidata e é eleito
governador do Distrito Federal. Depois não adianta esbravejar quando
dizem que "brasileiro tem memória
curta e não sabe votar"."
"Mais um escândalo envolvendo
o governador do Distrito Federal,
José Roberto Arruda, que já havia
renunciado ao Senado Federal em
2001 para não ser cassado e agora é,
mais uma vez, acusado de corrupção, com fartas provas e gravações
que o comprometem até a medula.
O mínimo que se espera é o seu
imediato afastamento do cargo,
além de apuração e punição rigorosas a todos os culpados. Verdadeiras quadrilhas de "colarinhos brancos" dilapidam os cofres públicos.
Não dá mais. O Brasil não pode
mais continuar como país da corrupção e da impunidade."
Benjamin
"Não se trata de criticar o jornal
porque publicou o artigo de César
Benjamin. Vivemos numa democracia, que implica obrigatoriamente liberdade de opinião e expressão.
Trata-se, sim, como bem escreveu
Carlos Eduardo Lins da Silva, de
apurar os fatos e argumentos relatados e respectivos contraditórios.
"Eu estive preso no Dops com Lula e outros companheiros durante
31 dias, entre 19 de abril e 20 de
maio de 1980. Na época eu era
membro da diretoria do Sindicato
dos Metalúrgicos de São Bernardo
do Campo e Diadema. Quero dizer
que, em nenhum momento, presenciei qualquer tipo de violência
sexual dentro da cela.
Igreja
"Divertido (quase um êxtase) e
inteligente (quase transcendental)
o artigo do sumo sacerdote Hélio
Schwartsman e seus bispos Claudio
Angelo e Rafael Garcia. Tudo muito
interessante: o estatuto da Igreja
Heliocêntrica, seu EvangÉlio, a sua
interlocução com o Deus Hélio. A
seus seguidores resta apenas obediência e submissão ao sumo sacerdote. Como crítica é genial, mas como representação do mundo real
ela se torna séria e preocupante."
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