São Paulo, sábado, 31 de março de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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TV pública
"TV pública não será chapa-branca, diz Lula" (Primeira Página de ontem). É claro que não! Audácia, petulância alguém pensar em algo dessa natureza. Um país sério como o Brasil, que tem governantes e políticos responsáveis, jamais deixará que isso aconteça. Apenas será um cabide de emprego de correligionários e jornalistas chapas-brancas. Mais uma repartição cara ao contribuinte.
E, além disso, estão querendo criar agora mais um imposto, que, dizem, ajudará a acabar com o caos aéreo. Só rindo."
JOSÉ OSCAR DA SILVA LOPES (Uberaba, MG)

Moralização
"A decisão do TSE que define os partidos, e não os seus eleitos, como os donos dos mandatos pode ser o começo da moralização política deste país. Com raras e honrosas exceções, por trás de toda mudança partidária sempre existe algo inconfessável.
A partir desse incidente proporcionado pelo Judiciário, os partidos deveriam lutar pela reforma política completa e imediata. Urge a necessidade da remoção de todos os entulhos legais e institucionais que possam favorecer a corrupção e os maus costumes."
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, presidente da Apomi -Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Novo PIB
"De quantos decibéis seria o faniquito do PT se, em governos anteriores, o IBGE tivesse recalculado para mais o PIB?
Dos palanques ao chão da massa acrítica e/ou fanática conhecida como movimentos sociais, a convulsão explodiria em paralisações rodoviárias, invasões rurais, badernas urbanas, ocupações de prédios públicos, denúncias em organismos internacionais e apopléticas CPIs.
Que se instaure, agora, ao doce balanço do milagre e da magia, a CPI do IBGE, para ensinar ao mundo como se transforma o Haiti em China -apesar da ruinaria na educação, na saúde, na infra-estrutura, na segurança; apesar do caos aeroportuário, da corrupção e da corja governista nominada pelo procurador-geral da República."
JOSÉ MARIA LEAL PAES (Belém, PA)

Sobel
"Sou brasileiro, católico e não tenho motivos de ordem religiosa para defender ou atacar o rabino Sobel. Mas não posso me conter ao ver a forma odiosa e até discriminatória com que a imprensa está tratando o assunto da sua prisão.
Um homem da estatura moral do rabino, que nos piores momentos da vida política brasileira esteve do lado do povo e da liberdade, não pode e não deve ser julgado de uma forma leviana.
Em casos assim, os grandes canais de comunicação devem ao menos dar a chance ao rabino e à sua família de explicarem o fato."
WALTER C. BERALDO JÚNIOR (São Paulo, SP)

"Não sei o que aconteceu em West Palm Beach, na Flórida, e não sei se isso é importante. Mas este é o momento de oferecer ao rabino a mesma solidariedade que ele tantas vezes demonstrou em relação ao povo brasileiro.
Os paulistas não podem esquecer o homem cheio de compaixão que, em momentos de dor, esteve presente na vida de tantas pessoas. Que esse episódio não afaste de nossa convivência uma pessoa tão digna e cheia de coragem."
BELISÁRIO DOS SANTOS JÚNIOR, advogado, ex-secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

"Na véspera de mais um dia sabático, gostaria de manifestar meu apoio e solidariedade ao rabino Henry Sobel, um notável cidadão, cuja brilhante trajetória orgulha a todos nós, indistintamente, brasileiros de todas as raças."
DANIEL TAUBKIN (São Paulo, SP)

"É muito triste constatar que não temos mais em quem confiar.
Há muito deixamos de acreditar nos políticos, mas continuávamos confiando nos dirigentes religiosos.
Aí apareceram os casos de pedofilia na Igreja Católica e os evangélicos com seus "bispos" presos e suas maracutaias no Congresso. E agora é um rabino quem nos decepciona.
Lamentável essa época em que vivemos."
SUSANA I. VIDAL (São Paulo, SP)

"As lições importantes que temos a tirar da notícia da prisão do rabino Sobel nos EUA são as seguintes:
1. o empregado protegeu o seu local de trabalho;
2. chamou a polícia e ela compareceu em tempo ágil;
3. a polícia fez aquilo que tinha de ser feito;
4. para não ficar preso, o acusado pagou uma fiança de um valor respeitável em relação ao valor a ser discutido. E pronto.
Ou seja, o importante não é saber se Sobel furtou ou não furtou. O importante é que o empregado da loja funcionou, a polícia funcionou, a Justiça funcionou.
Imagino que no Brasil tudo seria bem diferente. Temos gente presa por R$ 1 e gente solta com milhões."
ALDO PELLICCIOTTI (São Paulo, SP)

Bienal
"A nota com o título "Européia 2", publicada na coluna de Mônica Bergamo (Ilustrada, pág. E2) de 19/3, está errada ao informar que a curadora da 27ª Bienal de São Paulo (ocorrida em 2006), Lisette Lagnado, por tradição, deveria ser também a curadora brasileira da Bienal de Veneza, em junho deste ano. Na verdade, não existe a tradição expressa na nota.
Em 2007, com a mudança na estrutura da Bienal e com a criação do cargo de curador permanente, tendo à frente o profissional Jacopo Crivelli, a presidência da instituição optou por Crivelli para ser o curador de Veneza."
ANTONIO GASPAR FILHO, assessoria de imprensa da Bienal (São Paulo, SP)

Kosovo
"Em relação à nota "Do Leste" (Dinheiro, pág. B2, 6/3), esclareço que não existe a "República de Kosovo". Na antiga Iugoslávia, existiam seis repúblicas (Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegóvina, Sérvia, Montenegro e Macedônia) e duas províncias autônomas (Kosovo e Metohija, assim como Voivodina), que são partes da Sérvia. Desde a dissolução da antiga Iugoslávia, na década de 90, seis independentes países foram criados das seis repúblicas existentes.
No entanto, Kosovo e Metohija, assim como Voivodina, permanecem como partes da República da Sérvia, que é um país independente desde o último ano.
Portanto é um equívoco dizer que Kosovo é "o país mais rico do leste Europeu em minério de ferro", pois Kosovo não é um país, mas uma província da Sérvia."
BRANISLAV PEKIC, conselheiro da Embaixada da República da Sérvia (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

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