São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Dossiê
"É lamentável que a ministra da Casa Civil tenha usado sua força e influência para a elaboração um dossiê com informações escolhidas a dedo para constranger a oposição. Não é possível conviver com a rotina de ilegalidades do governo Lula. A quem interessa chantagear e intimidar deputados e senadores da oposição para impedir que o Congresso, por meio da CPI dos Cartões, investigue atos suspeitos do Executivo? A quem interessa tentar impor no Brasil um estado policial e pseudodemocrático? Não podemos seguir fingindo que a democracia brasileira é de papel."
MURILO AUGUSTO DE MEDEIROS (Guará, DF)
 

"Os membros da CPI dos Cartões podem comparecer às sessões comendo sorvete de tapioca ou lixando as unhas. O que importa é que investiguem os gastos. O escândalo não é a existência de dossiês; é o que eles contêm, ainda que haja tentativas de desvios de atenção. As despesas são pagas pelos brasileiros, que merecem saber o que estão pagando. Formalismos de lado, queremos que a imprensa nos diga aquilo que andamos pagando de um e de outro governo."
JOÃO WANDERLEY GERALDI (Campinas, SP)

Dengue
"Corajosa a juíza Patrícia Cogliatti de Carvalho, do TJ-RJ, que determinou que, na falta de vagas na rede pública de saúde, o Estado e o município encaminhem, no prazo de 24 horas, os pacientes com suspeitas de dengue ou com diagnóstico confirmado às clínicas e hospitais conveniados ao SUS. Caso estes também não tenham vaga (o que acontecerá), os pacientes deverão ser encaminhados à rede privada, às expensas do governo. O descumprimento dessa decisão implicará bloqueio de verbas orçamentárias municipal e estadual destinadas às políticas públicas não-prioritárias, como a realização de shows e publicidade. Como político adora uma propaganda, e as agências adoram financiar políticos (com o dinheiro que ganham do próprio governo), esta decisão será cumprida à risca."
FABIO TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

PIB
"Não vi nos últimos dias nenhum comentário nesta coluna a respeito do PIB brasileiro de 5,4% em 2007. Lembro-me de que os "analistas financeiro", em março de 2007, davam que o PIB seria de 3,5%. Outro comentário ausente é acerca do resultado da última pesquisa do Ibope, que mostra que 47% dos brasileiros com curso superior aprovam o governo Lula (17% reprovam), sendo que há a aprovação de 73% na amostragem geral dos brasileiros."
ROSAN DE SOUSA AMARAL (Belo Horizonte, MG)

Trânsito
"Os responsáveis pelo trânsito em São Paulo deveriam ler atentamente o artigo de Renato Mezan no Mais! de ontem. A solução para o problema é uma questão de bom senso e de menos descaso para com o transporte público. Pequenos detalhes fazem grande diferença para motivar os motoristas a serem usuários de transporte coletivo."
MARIA HELOISA MENDONÇA MCDONNELL (São Paulo, SP)

Axé
"Emanuel Júnior, promotor de micaretas em Minas Gerais, dá uma boa idéia do nível de qualidade da Axé Music quando diz que "a música baiana conseguiu algo único: ela vende beijo na boca. No show de rock, fica todo mundo olhando para o palco e ninguém pega ninguém. No axé, pode estar a Ivete tocando, mas o cara está interessado é em beijar, e está cheio de garotas para beijá-lo" ("Axé triunfa com artista "fiel" e "pegação", Ilustrada, 28/3)."
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

Emprego e desemprego
"Em relação à reportagem "Juiz trava projeto de porto em área indígena de Peruíbe" (Cotidiano de ontem), gostaria de fazer um pequeno comentário sobre a frase "a população, em geral, vê o porto como possibilidade de progresso e modernização. São previstos 30 mil empregos diretos e indiretos na construção do porto e outras 5.000 vagas na operação".
Tem-se a impressão de que serão gerados 35 mil empregos. Na realidade, após a construção do porto, teremos 25 mil desempregados vagando pela cidade e pela região. Este é o retrato da criação do bairro Cota, em Cubatão. Milhares de desempregados invadiram a serra do Mar após a construção das fábricas que "gerariam" milhares de emprego..."
PLÍNIO MELO (Peruíbe, SP)

PSDB
"A jornalista Catia Seabra, no texto "Sem Serra e FHC, PSDB lança Alckmin" (Brasil, 28/3), afirma que ao evento que a militância do PSDB realizou para pedir candidatura própria compareceram apenas 400 pessoas. Só as listas de presença acusaram a assinatura de 1.087 pessoas (sem contar aqueles que não assinaram). Outros jornais chegaram próximo do número real, publicando 800 participantes."
ALÊ FERRAZ ,presidente do PSDB Indianópolis (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Catia Seabra - Segundo Fábio Fortes, um dos organizadores e mestre-de-cerimônia do evento, havia 500 cadeiras no salão. Em nenhum momento todas estavam ocupadas.

Direito
"Ao ser cientificada de que teria de assinar termo de saneamento de deficiências, que previa, entre outras ações, a redução de vagas nos seus cursos de direito, a Uniban, com base no artigo 48 do decreto 5.773/06, impugnou as medidas e eventuais sanções, mediante recurso administrativo protocolado em 23 de janeiro deste ano.
A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação não respondeu aos termos da inconformidade. Portanto, enquanto estiver pendente a apreciação do recurso administrativo, a Uniban não poderá ser juridicamente compelida à redução de vagas nos seus cursos de direito."
EDUARDO FONSECA , presidente do Conselho de Comunicação da Universidade Bandeirante de São Paulo (São Paulo, SP)

ONG
"Como presidente da ONG São Paulo Futebol de Rua, informo que a manifestação do senhor Gleyson Gonçalves, publicada nesta seção em 20/3, é de caráter exclusivamente pessoal e não reflete a opinião desta entidade. A Futebol de Rua agradece à Adidas, à Unas -União de Núcleos, Associações e Sociedades dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco-, aos senadores e deputados e a todos os representantes da classe política que se fizeram presente no evento com o craque Zidane em Heliópolis pelo belo trabalho social desenvolvido, que resultou na reforma de uma quadra que beneficiará toda a comunidade, bem como na arrecadação de nove toneladas de alimentos.
Com a união de todos em prol do bem comum e da inclusão social, ações como essa são um sucesso e deveriam ser copiadas por outras instituições."
ALCEU DE CAMPOS NATAL NETO , presidente da ONG Futebol de Rua (São Paulo, SP)
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