São Paulo, terça-feira, 31 de março de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Reforma agrária
"O artigo de ontem do professor Zander Navarro ("Até quando a desrazão agrária?", "Tendências/Debates") pode ser considerado um marco na imprensa brasileira. É claro, objetivo, didático e livre de ranços ideológicos.
Coloca, com rara felicidade, a reforma agrária dentro de uma perspectiva histórica, econômica e de desenvolvimento da agricultura. É alentador saber que alguém, neste nosso Brasil, consegue enxergar as obviedades.
Resta aos nossos políticos entenderem isso."
CIRO ANTONIO ROSOLEM , professor titular do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp (Botucatu, SP)

Justiça
"Até quando vamos ver ladrões de cartola e saia longa entrarem e saírem das prisões rindo da nossa cara? Até quando teremos fóruns privilegiados para políticos corruptos e subterfúgios legais para gente endinheirada?
Até quando não veremos um só colarinho branco atrás das grades? Afinal, que Justiça é essa que temos em nosso país?"
HILTON ELLERY GIRÃO BARROSO (Bragança Paulista, SP)

 

"A desembargadora Cecilia Mello ministrou uma aula de direito ao conceder o habeas corpus no caso da Camargo Corrêa.
Contudo gostaria de ver todos os juízes deste nosso Brasil praticando o mesmo rigor processualista quando se trata de pessoas "comuns", e não apenas de "importantes".
Sendo os processos -salvo raras exceções- considerados públicos, seria interessante a imprensa pesquisar, com profundidade, o perfil socioeconômico daqueles que são beneficiados por habeas corpus."
FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)

 

"Nobre a defesa do "Estado democrático de Direito" quanto ao exagero de prisões preventivas, afinal, na nossa Constituição vigora o princípio da presunção da inocência (editorial "Atrás das grades", domingo).
Entretanto nem mesmo a Folha alcança as milhares de pessoas que são despejadas em prisões por conta de decisões judiciais equivocadas -muitas delas, presas preventivamente e sem fundamentos, são condenadas porque nem defesa razoável têm.
Defender o direito de responder em liberdade para banqueiros e donas de butiques é fácil.
Quero ver quem terá a coragem de criticar a regra para a maioria dos desconhecidos, pobres e desinformados deste país, que são presos com o princípio que vigora na prática, a da "presunção da culpa"."
MARCELO JOSÉ DE SOUZA , advogado (São Paulo, SP)

Congresso
"A cada dia que passa o nosso Congresso está pior.
A cada semana somos surpreendidos por um novo escândalo envolvendo algum político ou a Casa toda.
Nesta semana, o assunto são as passagens aéreas a que os congressistas têm direito. Não dá para acreditar que tem deputado que mora em Brasília e, mesmo assim, se serve desse benefício.
Por que não é aplicada para esses congressistas a mesma lei que foi usada com a dona da Daslu? Afinal, eles passam a mão em dinheiro público que poderia ser usado na saúde e na educação."
JOSÉ BASÍLIO S. FILHO (Vargem Grande Paulista, SP)

 

"A conta está ficando cada vez mais alta. Até salário de empregada doméstica nós estamos pagando ("Doméstica de deputado é paga pela Câmara", Brasil, ontem).
Quanto ganha esse "pobre" deputado que mal consegue pagar o salário da "sua" funcionária? Que a Comissão de Ética tome uma atitude já!
É muito desaforo a sua declaração: "vamos lá, eu gosto desse jogo". Espero que ele perca esse jogo."
NELSON SARAIVA APOCALYPSE (Itanhaém, SP)

1964
"O Movimento de 64 buscou e conseguiu o desenvolvimento, criou as condições indispensáveis para uma economia avançada: implantou a indústria de base; lançou a economia brasileira do 48º para o 8º lugar; expandiu o nosso parque industrial e modernizou-o; expandiu o ensino superior; trabalhou pela integração nacional.
O Movimento de 64 livrou o Brasil do autoritarismo de esquerda, que acabaria com a democracia e com os direitos humanos. Durante o período revolucionário houve vítima dos dois lados e 104 militares perderam a vida.
Sobre estes há uma "conspiração de silêncio" (Roberto Campos) e nenhuma proposta de indenização."
MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

Remédios 1
"Por que os Estados não diminuem o ICMS cobrado sobre os medicamentos -de 19% no Rio de Janeiro e de 17% em Minas Gerais- para 7%, como os produtos da cesta básica?
Além de diminuir em pelo menos 10% o preço dos medicamentos, facilitaria o acesso a eles a milhões de consumidores, além de deixar uma reserva para gastar em outros produtos."
RONALDO JOSÉ NEVES DE CARVALHO (São Paulo, SP)

Remédios 2
"Em relação à reportagem "Prefeitura paga R$ 71 por remédio de R$ 6" (Cotidiano, ontem), a Secretaria Municipal da Saúde esclarece que a Comissão Especial de Apuração Preliminar verificou indícios de fraude e superfaturamento, além de indícios de responsabilidade funcional em oito contratos dentre os 50 já analisados. Não existem conclusões definitivas.
Esses contratos são objeto de investigações específicas por meio de processos individuais, que aprofundarão a análise. Para auxiliar e agilizar as investigações, o relatório com todas as informações apuradas pela comissão foi remetido ao Ministério Público (Gaeco) e ao Delegado Titular da Unidade de Inteligência Policial do Departamento de Polícia Judiciária.
Preventivamente e cautelarmente, todos os contratos em vigor com empresas relacionadas à Operação Parasita foram suspensos, bem como a participação delas em processos licitatórios."
MURILO PIZZOLOTTI , assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)

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